O "darwinês" como língua imposta na Biologia

"Língua é poder", diz o jargão popular!

O darwinismo nos oferece um ótimo exemplo de como a língua pode ser manipulada para uma finalidade ideológica, como elevar o prestígio de um determinado vulto histórico.

Segundo Dobzhansky, "nada faz sentido na Biologia senão à luz da evolução" (entenda-se "evolução" como a própria "Teoria da Evolução"). E uma das formas encontradas para fazer isso passar como verdade, refere-se ao uso intencional da língua com o objetivo de associar à pessoa de Charles Darwin às ciências biológicas.

Tome-se, por exemplo, várias das nomenclaturas utilizadas para nomear fósseis e inúmeras espécies de animais, muitas das quais construídas a partir do nome do naturalista inglês, tais como: Rhea darwinii, Darwinius masillae, Darwinopterus modularis, Puijila darwini, Nesoryzomys darwini, Ogcocephalus darwini, Drosera darwinensis, Eucalyptus darwinensis, Aniksosaurus darwini, Bulimulus darwini, Epinephelus darwinensis etc.

Com isso os marketeiros de Darwin tentam implementar definitivamente o "darwinês" como língua oficial da Biologia, mostrando que realmente "língua é poder".

É isso!

Um comentário:

  1. Caro Iba,

    A descoberta do Darwinés é um achado de limites insospechados para a filología e a semantica. Por minha parte prometo traduzir proximamente alguns textos científicos a este formidable idioma.

    Saludos

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