Imagens extraídas do livro "Um Passeio pela cidade do Rio de Janeiro", do nosso querido escritor
Joaquim Manuel de Macedo, autor de "A Moreninha", livro este publicada pelo Senado Federal e disponibilizado digitalmente no belíssimo site Domínio Público.
Concernente à primeira imagem das que seguem (Palácio Imperial), eis um exemplo extraído da referida obra:
EIS-NOS em frente do palácio imperial, no largo do Paço. Por onde viemos para chegar aqui, e como nos achamos de improviso neste lugar, é o que não importa saber, nem eu poderia dizê-lo.
Consolemo-nos desta primeira irregularidade do nosso passeio; alem de nós, há por esse mundo muita gente que se acha em excelentes posições sem saber como. O nosso século é fértil em milagres desta ordem. Tem-se visto no correr dele até quadrúpedes que voam.
Paremos agora um pouco, e conversemos por dez minutos.
É justo que estudemos com interesse a história do palácio imperial; antes, porém, cumpre dizer duas palavras a respeito do lugar em que ele está situado. Esta praça tem mudado tanto de proporções como de nome, e ainda mais vezes de nome do que de proporções.
A sua extensão primitiva não a posso determinar; no último quartel, porém, do século passado, o vice-rei Luís de Vasconcelos e Sousa deu-lhe regularidade e limites positivos, fazendo construir um belo cais de cantaria granítica à imitação de outro feito em Lisboa pela marinha real, e ficou então a praça formando um quadrilongo de setenta e cinco
braças de comprimento sobre quarenta e cinco de largura.
Consolemo-nos desta primeira irregularidade do nosso passeio; alem de nós, há por esse mundo muita gente que se acha em excelentes posições sem saber como. O nosso século é fértil em milagres desta ordem. Tem-se visto no correr dele até quadrúpedes que voam.
Paremos agora um pouco, e conversemos por dez minutos.
É justo que estudemos com interesse a história do palácio imperial; antes, porém, cumpre dizer duas palavras a respeito do lugar em que ele está situado. Esta praça tem mudado tanto de proporções como de nome, e ainda mais vezes de nome do que de proporções.
A sua extensão primitiva não a posso determinar; no último quartel, porém, do século passado, o vice-rei Luís de Vasconcelos e Sousa deu-lhe regularidade e limites positivos, fazendo construir um belo cais de cantaria granítica à imitação de outro feito em Lisboa pela marinha real, e ficou então a praça formando um quadrilongo de setenta e cinco
braças de comprimento sobre quarenta e cinco de largura.
RIO DE JANEIRO - Aspecto do antigo Convento de Santo Antônio (século XIX)
RIO DE JANEIRO - Igreja de S. Sebastião, no morro do Castelo (arrasada na administração do Prefeito Carlos Sampaio) Século XIX
RIO DE JANEIRO - Igreja de S. Joaquim (demolida na administração do Prefeito Passos), e o Externato do Colégio de Pedro II (antiga sede -século XIX)
RIO DE JANEIRO - Convento de Santa Teresa (século XIX)
Fonte:
"UM PASSEIO PELA CIDADE DO RIO DE JANEIRO": Joaquim Manuel de Macedo, Edição revista e anotada por Gastão Penalva e prefaciada por Astrojildo Pereira. Edições do Senado Federal Brasília – 2005, vol. 42, disponível digitalmente no site: Domínio Público
Gosto de fotos antigas do Rio de Janeiro, gostaria de ter vivido naqueles tempo.Fernando Ramos
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