Como na conhecida lenda do folclore brasileiro (aquela do menino negro de uma perna só, o saci-pererê, que pita um cachimbo e usa um barrete vermelho, e que faz travessuras tais como amedrontar os viajantes nas matas), mais um elo de transição entra para os anais dos contos de fadas darwinistas. Em 2006 quando foi alardeado pela imprensa, o Sacisaurus agudoensis foi considerado de grande relevância para explicar a origem dos dinossauros. Uma manchete do jornal Folha de São Paulo dizia: “Dino "saci" encontrado no Brasil preenche lacuna na evolução”. Nesta mesma matéria, Farish Jenkins, da Universidade Harvard (EUA), afirmou que “o trabalho é boa ciência... Esse animal é uma bonita transição para uma característica que aparece depois em todos os ornitísquios". O estudo descrevendo a nova espécie foi publicado on-line na revista científica "Historical Biology" e recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo:
Abstract
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The South American Late Triassic offers the most comprehensive window to the early radiation of dinosaurs. This is enhanced by the discovery of Sacisaurus agudoensis, a new dinosauriform from the Caturrita Formation of Brazil. Various morphological features suggest its close phylogenetic affinity to Silesaurus, and both may be basal ornithischian dinosaurs. Sacisaurus has a pair of elements forming the tip of its lower jaw, hypothesized to be equivalent to the ornithischian predentary. This suggests that during an initial stage of their evolution, those dinosaurs had a paired predentary, which later fused into a single structure. As an originally paired bone, the predentary is comparable to elements that more often form the vertebrate mandible, such as the mentomeckelian bone. Although synapomorphic for ornithischians, the predentary does not seem neomorphic for the group, but primarily homologous to parts of the symphyseal region of the lower jaw of other vertebrates.
Todavia, o mesmo jornal que proclamou o Sacisaurus como algo que “preenche lacuna na evolução”, publicou esta semana que: “Um estudo realizado na USP Ribeirão Preto pode inspirar uma tragicomédia em dois atos: "Ascensão e queda de um dinossauro". Ou melhor, de um Sacisaurus (“Dinossauro brasileiro descoberto em 2006 sofre rebaixamento”): “Para a minha infelicidade, vou ter de assumir que não dá mais", diz Max Langer, um dos "pais" do Dino”.
É por essas e outras que eu me divirto quando a imprensa alardeia esses tais elos preenchedores de lacunas. Mas, dizem eles: “é assim que se faz ciência”.
Enquanto isso, fiquemos na espera dos Iarasaurus, Lobisomesaurus, Botosauros, Curupirasaurus e outros tantos “sauros” que porventura aparecerem neste fértil folclore darwinista.
É isso!
Todavia, o mesmo jornal que proclamou o Sacisaurus como algo que “preenche lacuna na evolução”, publicou esta semana que: “Um estudo realizado na USP Ribeirão Preto pode inspirar uma tragicomédia em dois atos: "Ascensão e queda de um dinossauro". Ou melhor, de um Sacisaurus (“Dinossauro brasileiro descoberto em 2006 sofre rebaixamento”): “Para a minha infelicidade, vou ter de assumir que não dá mais", diz Max Langer, um dos "pais" do Dino”.
É por essas e outras que eu me divirto quando a imprensa alardeia esses tais elos preenchedores de lacunas. Mas, dizem eles: “é assim que se faz ciência”.
Enquanto isso, fiquemos na espera dos Iarasaurus, Lobisomesaurus, Botosauros, Curupirasaurus e outros tantos “sauros” que porventura aparecerem neste fértil folclore darwinista.
É isso!
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