Tedeísmo: o plano e o planejador

Tem sido cada vez mais comum entre os oponentes do Tedeísmo (Teoria do Desenho Inteligente) a crítica sobre quem, afinal, teria sido o Planejador. Sobre isso faz-se mister esclarecer os seguintes pontos:

1 – A TDI não tem por objetivo especular sobre a natureza do Planejador, mas apenas encontrar sinais de planos na natureza.

2 - Para se deduzir que houve um plano não é preciso ter um candidato para o papel de planejador.

3 - É possível concluir que alguma coisa foi planejada sem que saibamos absolutamente nada acerca da identidade de quem a planejou.

4 - Podemos chegar à conclusão de que um sistema foi planejado pelo simples exame desse mesmo sistema.

5 – A inferência de que houve um plano pode ser feita com bastante segurança, mesmo que o planejador seja figura muito remota.

6 – Da mesma forma que não é possível submeter a teste os supostos ancestrais extintos, assim também não é possível colocar em um tubo de ensaio o Planejador.

7 –
Do mesmo que muitos darwinistas religiosos atribuem a Deus o suposto “pontapé inicial” da evolução, da mesma maneira muitos Tedeístas acreditam ter sido Deus o Planejador. Em ambos os casos, portanto, o que conta é apenas a fé.

8 – A Teoria do Desenho Inteligente, tal qual o darwinismo, pode ter implicações religiosas. Richard Dawkins declarou, por exemplo, que “apenas depois de Darwin foi possível ser um ateu intelectualmente realizado”. Também o sociobiologista E. O. Wilson que se utiliza da biologia darwinista numa a fim de tentar desconstruir a religião e as ciências humanas.

9 – A origem do universo e o aparecimento da vida são os alicerces físicos que resultaram em um mundo cheio de agentes conscientes. Não há razão a priori para pensar que esses eventos básicos devam ser explicados da mesma maneira que outros eventos físicos (BEHE).

10 – Resumindo: as máquinas biológicas, por sua própria irredutibilidade, têm que ter sido planejadas – seja por Deus seja por alguma outra inteligência superior.

Referência bibliográfica:
Michael Behe. "A Caixa Preta de Darwin". Editora Zahar.

É isso!

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