A Teoria da Evolução é, por sua própria lógica e estrutura, a teoria das incertezas. Evolutivamente falando, um “fato” nunca é, na acepção cabal da palavra, um “fato” realmente conclusivo”. Os “fatos evolutivos” geralmente costumam se esvair por entre as nuvens de um novo “fato”, numa eterna e inconclusiva secessão de “fatos”, como numa história sem fim.
Recentemente divulgou-se que um fóssil de dentes em Israel poderia mudar a teoria da evolução humana. Embora o achado em si não seja uma ameaça à base gradualista da teoria, ao menos lançaria por terra um “fato”, que durante décadas fora proclamado como fiel e digno de toda aceitação: a origem africana do homo sapiens.
Obviamente que tal notícia desagradou a muitos dos devotos de Darwin. Um deles, por exemplo, expressou-se da seguinte forma: “Morfologia dos dentes pode não ser lá muito segura pra indicar que se trata de H. sapiens - ainda mais que há características distintas”.
Ora, se morfologicamente um fóssil de dente não é lá muito confiável, por que então ele já foi utilizado em muitas ocasiões para corroborar outros "fatos evolutivos", como nos exemplos a seguir, que extrair numa ligeira pesquisa pela Internet?
Não que o “dente de Israel” tenha lá alguma relevância para mim, porém, como perguntar não ofende...
Exemplo 1:
Exemplo 2:
“Cientistas australianos anunciaram hoje a descoberta do fóssil de um dente de tubarão gigante, animal que desapareceu há vários milhões de anos e media 15 metros de comprimento. O dente foi recuperado por cientistas australianos e neo-zelandeses durante uma expedição no mar da Tasmânia [...] “"O dente está num notável estado de conservação e tem um importante valor científico para compreender melhor a população e a idade destes antigos tubarões", disse Williams. (Vide)
Exemplo 3:
“Um conjunto de dentes pertencente a um réptil pré-histórico indica uma possibilidade sobre como as presas venenosas das cobras evoluíram.” (Vide)
Exemplo 4:
"Paleontólogos espanhóis anunciaram nesta sexta-feira (29) a descoberta de um dente que teria pertencido ao hominídeo mais antigo descoberto na Europa ocidental, há mais de um milhão de anos [...] Este dente, um pré-molar inferior um pouco gasto, pertencia provavelmente a um indivíduo de entre 20 e 25 anos, segundo José María Bermúdez de Castro, um dos três paleontólogos que dirigem os trabalhos.” (Vide)
Exemplo 5:
“Nunca é tarde para ir ao dentista pela primeira vez. Que o digam os mamíferos de 60 milhões de anos da bacia de Itaboraí (RJ), cujo esmalte passou por um check-up completo nas mãos de um dentista e de uma paleontóloga. O diagnóstico: os bichos criaram um sistema eficiente para comer plantas, permitindo que eles começassem a ocupar o papel de grandes herbívoros, vago por causa da extinção dos dinossauros.” (Vide)
Exemplo 6:
“Um dente de 40 mil anos encontrado na Grécia sugere que os neandertais eram mais móveis do que se imaginava. A composição química do fóssil, estudada por cientistas da Sociedade Max Planck (Alemanha), mostra que o indivíduo passou ao menos parte da sua vida longe de onde morreu.” (Vide)
Exemplo 7:
“Pesquisadores costarriquenhos descobriram um pequeno dente fossilizado de um mamífero marinho que viveu há mais de cinco milhões de anos, o Desmostylus hesperus. Segundo um dos especialistas responsáveis pelo trabalho, o animal é o vertebrado terrestre mais antigo já descrito na Costa Rica [...] O dente do Desmostylus hesperus surpreendeu os geólogos porque, pela primeira vez, restos deste animal foram encontrados em uma região tropical. Os poucos fósseis do mamífero achados até agora no mundo estavam no Japão, na Rússia, nos Estados Unidos e no México.” (Vide)
Exemplo 8:
"Um punhado de fragmentos fossilizados, vindos do Acre, podem ajudar a quebrar uma estranha escrita: o Brasil, país com maior número de espécies de macacos do mundo, não tem praticamente nenhum registro da evolução desses bichos. A simples descrição dos caquinhos acaba de revelar dois novos símios fósseis, os mais antigos já descobertos em território brasileiro [...] Pode parecer exagerado designar uma nova espécie com base em tão poucos restos, mas a anatomia dos dentes e do maxilar (no caso do Solimoea, um molar e dois pré-molares encravados num caco da parte da frente da bochecha direita) costuma ser específica o suficiente para trazer um caminhão de informações." (Vide)
Exemplo 9:
"Nós achamos restos de dente e osso de um recém-nascido num dos coprólitos", conta Souto. "Aparentemente, quem cuidava dos diferentes ninhos competia entre si comendo os filhotes do outro -um comportamento que existe ainda hoje entre crocodilos", afirma o pesquisador." (Vide)
Exemplo 10:
"Um fóssil contrabandeado do Ceará para a França deu a um grupo de paleontólogos europeus a oportunidade rara de flagrar um momento da vida privada dos dinossauros: a hora do almoço. Os ossos indicam que uma espécie de dino que habitou a chapada do Araripe há 100 milhões de anos incluía répteis alados na sua dieta [...] Enterrado em uma delas está um dente quebrado que a equipe liderada por Eric Buffetaut, do CNRS (Centro Nacional para a Pesquisa Científica), em Paris, identificou como pertencente a um espinossauro. E aí está a surpresa: achava-se que esse tipo de dinossauro fosse um inveterado comedor de peixes." (Vide)
Exemplo 11:
Os dinossauros cuspidores de veneno do filme "Parque dos Dinossauros" eram pura invenção de Hollywood, mas alguns desses animais podem realmente ter tido uma mordida venenosa. A revelação vem de um dente de dois centímetros encontrado no México que tinha um canal como os existentes nos dentes de algumas cobras. É a primeira evidência de que um dinossauro possa ter sido venenoso." (Vide)
E por aí vai...
É isso!
Recentemente divulgou-se que um fóssil de dentes em Israel poderia mudar a teoria da evolução humana. Embora o achado em si não seja uma ameaça à base gradualista da teoria, ao menos lançaria por terra um “fato”, que durante décadas fora proclamado como fiel e digno de toda aceitação: a origem africana do homo sapiens.
Obviamente que tal notícia desagradou a muitos dos devotos de Darwin. Um deles, por exemplo, expressou-se da seguinte forma: “Morfologia dos dentes pode não ser lá muito segura pra indicar que se trata de H. sapiens - ainda mais que há características distintas”.
Ora, se morfologicamente um fóssil de dente não é lá muito confiável, por que então ele já foi utilizado em muitas ocasiões para corroborar outros "fatos evolutivos", como nos exemplos a seguir, que extrair numa ligeira pesquisa pela Internet?
Não que o “dente de Israel” tenha lá alguma relevância para mim, porém, como perguntar não ofende...
Exemplo 1:
“O fóssil de ancestral humano mais controverso do mundo volta a causar polêmica. Um estudo publicado hoje afirma que o Orrorin tugenensis já andava sobre dois pés há 6 milhões de anos. Se confirmada, a descoberta recuará em 1,5 milhão de anos a origem da família humana. Mas há cientistas que duvidem dela. [...] A espécie, representada por fragmentos de dente, ossos da perna e mandíbulas, seria o ascendente mais antigo da humanidade” (Vide).
Exemplo 2:
“Cientistas australianos anunciaram hoje a descoberta do fóssil de um dente de tubarão gigante, animal que desapareceu há vários milhões de anos e media 15 metros de comprimento. O dente foi recuperado por cientistas australianos e neo-zelandeses durante uma expedição no mar da Tasmânia [...] “"O dente está num notável estado de conservação e tem um importante valor científico para compreender melhor a população e a idade destes antigos tubarões", disse Williams. (Vide)
Exemplo 3:
“Um conjunto de dentes pertencente a um réptil pré-histórico indica uma possibilidade sobre como as presas venenosas das cobras evoluíram.” (Vide)
Exemplo 4:
"Paleontólogos espanhóis anunciaram nesta sexta-feira (29) a descoberta de um dente que teria pertencido ao hominídeo mais antigo descoberto na Europa ocidental, há mais de um milhão de anos [...] Este dente, um pré-molar inferior um pouco gasto, pertencia provavelmente a um indivíduo de entre 20 e 25 anos, segundo José María Bermúdez de Castro, um dos três paleontólogos que dirigem os trabalhos.” (Vide)
Exemplo 5:
“Nunca é tarde para ir ao dentista pela primeira vez. Que o digam os mamíferos de 60 milhões de anos da bacia de Itaboraí (RJ), cujo esmalte passou por um check-up completo nas mãos de um dentista e de uma paleontóloga. O diagnóstico: os bichos criaram um sistema eficiente para comer plantas, permitindo que eles começassem a ocupar o papel de grandes herbívoros, vago por causa da extinção dos dinossauros.” (Vide)
Exemplo 6:
“Um dente de 40 mil anos encontrado na Grécia sugere que os neandertais eram mais móveis do que se imaginava. A composição química do fóssil, estudada por cientistas da Sociedade Max Planck (Alemanha), mostra que o indivíduo passou ao menos parte da sua vida longe de onde morreu.” (Vide)
Exemplo 7:
“Pesquisadores costarriquenhos descobriram um pequeno dente fossilizado de um mamífero marinho que viveu há mais de cinco milhões de anos, o Desmostylus hesperus. Segundo um dos especialistas responsáveis pelo trabalho, o animal é o vertebrado terrestre mais antigo já descrito na Costa Rica [...] O dente do Desmostylus hesperus surpreendeu os geólogos porque, pela primeira vez, restos deste animal foram encontrados em uma região tropical. Os poucos fósseis do mamífero achados até agora no mundo estavam no Japão, na Rússia, nos Estados Unidos e no México.” (Vide)
Exemplo 8:
"Um punhado de fragmentos fossilizados, vindos do Acre, podem ajudar a quebrar uma estranha escrita: o Brasil, país com maior número de espécies de macacos do mundo, não tem praticamente nenhum registro da evolução desses bichos. A simples descrição dos caquinhos acaba de revelar dois novos símios fósseis, os mais antigos já descobertos em território brasileiro [...] Pode parecer exagerado designar uma nova espécie com base em tão poucos restos, mas a anatomia dos dentes e do maxilar (no caso do Solimoea, um molar e dois pré-molares encravados num caco da parte da frente da bochecha direita) costuma ser específica o suficiente para trazer um caminhão de informações." (Vide)
Exemplo 9:
"Nós achamos restos de dente e osso de um recém-nascido num dos coprólitos", conta Souto. "Aparentemente, quem cuidava dos diferentes ninhos competia entre si comendo os filhotes do outro -um comportamento que existe ainda hoje entre crocodilos", afirma o pesquisador." (Vide)
Exemplo 10:
"Um fóssil contrabandeado do Ceará para a França deu a um grupo de paleontólogos europeus a oportunidade rara de flagrar um momento da vida privada dos dinossauros: a hora do almoço. Os ossos indicam que uma espécie de dino que habitou a chapada do Araripe há 100 milhões de anos incluía répteis alados na sua dieta [...] Enterrado em uma delas está um dente quebrado que a equipe liderada por Eric Buffetaut, do CNRS (Centro Nacional para a Pesquisa Científica), em Paris, identificou como pertencente a um espinossauro. E aí está a surpresa: achava-se que esse tipo de dinossauro fosse um inveterado comedor de peixes." (Vide)
Exemplo 11:
Os dinossauros cuspidores de veneno do filme "Parque dos Dinossauros" eram pura invenção de Hollywood, mas alguns desses animais podem realmente ter tido uma mordida venenosa. A revelação vem de um dente de dois centímetros encontrado no México que tinha um canal como os existentes nos dentes de algumas cobras. É a primeira evidência de que um dinossauro possa ter sido venenoso." (Vide)
E por aí vai...
É isso!
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