HISTÓRIA DE CAPIM GROSSO
Capim Grosso faz parte da microrregião de Jacobina, fazendo limite com os municípios de São José do Jacuípe, Quixabeira, Jacobina, Caém, Santaluz e Queimadas. A cidade encontra-se posicionada numa excelente localização geográfica, no cruzamento das BRs 407 e 324, que fazem a ligação entre a capital, Salvador, com a região central da Bahia e com as regiões oeste do Estado e norte do país.
Capim Grosso faz parte da microrregião de Jacobina, fazendo limite com os municípios de São José do Jacuípe, Quixabeira, Jacobina, Caém, Santaluz e Queimadas. A cidade encontra-se posicionada numa excelente localização geográfica, no cruzamento das BRs 407 e 324, que fazem a ligação entre a capital, Salvador, com a região central da Bahia e com as regiões oeste do Estado e norte do país.
Sua história remonta ao ano de 1940, com o estabelecimento
da família do senhor Zózimo Amância de Araujo, também apelidado de “Capitão”, o
qual juntamente com sua esposa, Dona Ursulina, construíram a primeira moradia no
que hoje é a Avenida Senhor do Bonfim. A Fazenda Capim Grosso, como fora
inicialmente chamada, recebeu esse nome por causa de uma espécie volumosa de
capim que existia em grande abundância na região.
A sua privilegiada localização geográfica atraiu
grande número de pessoas, fazendo com que se expandisse rapidamente. Ainda na
década de quarenta, o povoado recebeu a sua primeira capela, estabelecida pelo padre austríaco Alfredo Maria Haasler, a qual, em 1961, transformou-se numa Escola Paroquial. O padre Alfredo exerceu grande influência na região. Ele faleceu no ano de 1997, aos 89 anos de idade.
A emancipação da cidade tornou-se pública no ano de 1984,
com um plebiscito promulgado pelo prefeito de Jacobina, o sr. Carlos Alberto
Pires Daltro, também conhecido por Dr. Carlito ou Carlitão. A cidade foi elevada à categoria de município e distrito com a
denominação de Capim Grosso, pela lei estadual nº 4437, de 9 de maio de 1985, quando
foi desmembrado de Jacobina.
A primeira eleição na cidade deu-se no dia 15 de novembro de 1985, quando foi eleito seu primeiro prefeito, o Sr. Cesiano Carlos do Nascimento, conhecido popularmente por “César”, que venceu o Sr. José Mendes de Queiroz, o velho “Zé Queiroz”. Em 1989, foi eleito Adilson de Freitas Pinheiro, o “Doutor Pinheiro”, sucedido em 1993 por Paulo Ferreira. Em 1997, elege-se novamente Adilson de Freitas Pinheiro, sendo reeleito na eleição seguinte, em 2002. Este é substituído em 2006 por Paulo Ferreira, que teve seu mandato cassado após seis meses na administração da cidade, quando foi substituído por Itamar Rios, que renunciou, cedendo o posto ao seu vice, João Dias, o popular “João do Couro”, já nos primórdios de 2010. Por determinação judicial, João do Couro foi obrigado a deixar o cargo, sendo substituído em agosto de 2010 por Lydia Fontoura Pinheiro, a qual, alegando problemas de saúde, renunciou ao mandato em abril de 2012, sendo este assumido pelo seu vice, o Sr. Sivaldo Rios, que foi eleito em 15 de novembro de 2012, após disputa acirrada com Marcos Rios Carneiro.
As imagens, a seguir, fazem parte de sua história e são aqui publicadas para preservar sua memória ao longo da história, realçando o valor de sua laboriosa gente...
Por: Wesley Rios (Facebook)
Divisão municipal e principais rodovias e ferrovias da Folha Serrinha (Fonte: CPRM)
O abastecimento de água é feito pela Embasa, sedo que 53,1% dos domicílios possuem acesso à água encanada.
A Coelba é a distribuidora de energia elétrica no município atendendo a 85,1% dos domicílios.
Conforme registro na JUCEB, o município possui 43 estabelecimentos comerciais, ocupando o 270º lugar dentre os municípios baianos. No setor de bens minerais, é produtor de manganês e quartzo.
A área municipal faz parte do “Polígono das Secas”, apresentando tipo climático semi-árido e pluviosidade média (anual) na faixa de 400 a 800 mm e longos períodos de estiagem.
A vegetação, em sua maior parte, é formada de caatinga arbórea aberta (com palmeiras), passando a contato caatinga-floresta estacional.
A drenagem principal está representada pelo rio Itapicuru-Mirim, limitando o norte da área; além do rio do Peixe, que foi represado para formar o açude de mesmo nome.
O Município de Capim Grosso é constituído por rochas cristalinas pertencentes aos complexos Caraíba e Tanque Novo-Ipirá, além da Suíte São José do Jacuípe. Coberturas detrito lateríticas constituídas por areia com níveis de argila e cascalho e crosta laterítica, recobrem áreas relativamente extensas do município.
O "MONUMENTO AO RODOVIÁRIO" E A "RODOVIA LOMANTO JÚNIOR"
Monumento ao
rodoviário, projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes, durante a gestão de
Lomanto Júnior, com mais de 8 metros de altura, em ferro retorcido, apelidado na época por moradores locais como o "pau do governo"
Este Monumento insere-se no mesmo contexto de construção da grande Rodovia Lomanto Júnior, que liga Feira de Santana a Juazeiro. Em seus 390 quilômetros de pavimentação asfáltica foram investidos cerca de NCr$ 42 bilhões, provindos de recursos do próprio Estado, a qual fora inaugurada no início do ano de 1967, e contou com a presença do presidente militar Castelo Branco.
(Jornal do Brasil: 31/07/1985)
"Luta Democrática": 12/07/1975
Um fazendeiro não
identificado de Capim Grosso estaria envolvido em falsificações de notas, o que
na época foi chamado de "o conto da guitarra". Segundo noticiou a
imprensa, este fazendeiro teria comprado
de um tal "Valter Gordo" uma máquina que supostamente imprimia
dinheiro; contudo, ele e muitos outros ricos fazendeiros, caíram no "conto da
guitarra", ao constatar que a máquina não funcionava, de modo que, além do
prejuízo, não poderiam denunciar o golpista pois também se tornariam cúmplices
do delito.
A notícia referia-se à implantação de um sistema de irrigação organizado pela Associação dos Horticultores da Fazenda Rio do Peixe, em que se fazia uso, mediante energia solar, de uma bomba inserida num açude, a qual irrigava água para as plantações locais. Na época a Associação chegou a ganhar um prêmio por um de seus filiados ter plantado e colhido uma abóbora gigante.
Um dos agricultores da região que fazia uso da tecnologia em suas plantações
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A MORTE DE UMA FAMÍLIA: JANEIRO DE 1998
Jornal do Brasil: 03/01/1998
Multidão que seguiu no préstito fúnebre das vítimas do gravíssimo acidente
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LIXO ESPACIAL EM CAPIM GROSSO
Diário do Pará: 19/02/1990
CAPIM GROSSO E SUA HISTÓRIA
Pessoas, coisas e fatos que compõem a história da nossa cidade ao longo das décadas...
O "Capitão" - Zózimo Amâncio, falecido em 1966
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Otaviano Ferreira dos Santos, o famoso "Dão" (1932-1982)
Sem dúvida uma dos mais importantes vultos históricos da cidade, o qual, também, participou ativamente de seu desenvolvimento e construção. Como político, defendeu os interesses do Município como Vereador, sendo eleito para o cargo no ano de 1976. Faleceu no dia 8 de novembro de 1982, fato este que comoveu toda a região, o que foi uma enorme perda para seu povo. Mais tarde, um de seus filhos, Paulo Ferreira, foi eleito Prefeito da cidade.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Tino Araújo
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
José Mendes de Queiroz, "Seu Zé Queiroz"
O Padre Alfredo, figura que teve grande atuação na história de Capim Grosso - Bahia
(Fonte :ADMJ/NEO.NEEC-UNEB IV, IN: GILMARA FERREIRA)
Padre Alfredo Haasler. Década de 1940
Cerimônia festiva da Escola Paroquial de Capim Grosso - BA
Padre Alfredo ministrando uma missa aos fiéis
Padre Alfredo e professores (Jacobina - 1949)
Padre Alfredo selecionando medicamentos
Padre Alfredo e missionárias do Espírito Santo no final da década de 60
Padre Alfredo já em sua idade avançada
Padre Alfredo Haasler na velhice. 1996
(Fonte: APIL, IN:GILMARA FERREIRA)
Um dos primeiros contatos de Padre Alfredo Haasler na Bahia em 1938, no Mosteiro de São Bento na cidade de Salvador, foi D. Beda Kecheisen. Este se tornou amigo do padre Haasler, e na década de 1950, teve papel significativo para o desenvolvimento da ação das Escolas Paroquiais, intermediando a freira que iria auxiliar Padre Haasler com esse trabalho. Na cidade de Jacobina, a professora Felicidade de Jesus Magalhães e o senhor José Marcellino da Silva foram os primeiros colaboradores dessas e do trabalho missionário do padre Haasler.
Padre Alfredo era político sim! Ele sempre falava de Chico Rocha e Manuel Novaes na Igreja... Eu mesma ainda cheguei a votar em Manuel Novaes e Chico Rocha. E ele sempre ficava na casa de pessoas públicas. Meu avô mesmo era delegado em São José e ele foi muito amigo do meu avô e ficava lá na casa dele quando ia para as desobrigas.
Demolição da antiga estátua do Padre Alfredo, em 2013
Homenagem ao padre Alfredo, em novo "monumento" erigido à Praça da Matriz
Busto do Padre Alfredo, estabelecido à Praça da Matriz (foto de 2014)
Documentário sobre a vida do Padre Alfredo, com depoimentos (YOUTUBE)
(Fonte: Padre Alfredo Haasler: missionário de corpo e alma)
Padre Alfredo em suas atividades missionárias
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(Capim Grosso: um povo, uma história)
Construção da Igreja São Cristóvão à Praça Oliveira
(Capim Grosso: um povo, uma história)
O Colégio Estadual Edna Moreira Pinto Daltro como era antigamente
(Capim Grosso: um povo, uma história)
Dona Anízia e sua famosa Pensão (anos 60)
Uma vista da cidade no ano de 1997
Passeio pela cidade ao estilo anos 80
CAPIM GROSSO: SUAS COISAS E SUAS GENTES
Aspecto da antiga Avenida São José, nos primórdios dos anos 80
Festividade das redondezas nos anos 80
O ilustre morador o senhor Diniz Nunes Rios, nos áureos tempos de sua juventude
Seu Diniz e a saudosa dona Titinha no seu enlace matrimonial (Acervo: Cássia Rios)
Os mesmos acima, agora nos anos 80 (Acervo: Cássia Rios)
A primeira eleição na cidade deu-se no dia 15 de novembro de 1985, quando foi eleito seu primeiro prefeito, o Sr. Cesiano Carlos do Nascimento, conhecido popularmente por “César”, que venceu o Sr. José Mendes de Queiroz, o velho “Zé Queiroz”. Em 1989, foi eleito Adilson de Freitas Pinheiro, o “Doutor Pinheiro”, sucedido em 1993 por Paulo Ferreira. Em 1997, elege-se novamente Adilson de Freitas Pinheiro, sendo reeleito na eleição seguinte, em 2002. Este é substituído em 2006 por Paulo Ferreira, que teve seu mandato cassado após seis meses na administração da cidade, quando foi substituído por Itamar Rios, que renunciou, cedendo o posto ao seu vice, João Dias, o popular “João do Couro”, já nos primórdios de 2010. Por determinação judicial, João do Couro foi obrigado a deixar o cargo, sendo substituído em agosto de 2010 por Lydia Fontoura Pinheiro, a qual, alegando problemas de saúde, renunciou ao mandato em abril de 2012, sendo este assumido pelo seu vice, o Sr. Sivaldo Rios, que foi eleito em 15 de novembro de 2012, após disputa acirrada com Marcos Rios Carneiro.
As imagens, a seguir, fazem parte de sua história e são aqui publicadas para preservar sua memória ao longo da história, realçando o valor de sua laboriosa gente...
Por: Wesley Rios (Facebook)
Divisão municipal e principais rodovias e ferrovias da Folha Serrinha (Fonte: CPRM)
Capim Grosso também faz parte da Rodovia Brasília-Salvador, inaugurada em 1982, na gestão do Presidente Figueiredo
ASPECTOS
SOCIOECONÔMICOS, FISIOGRÁFICOS E GEOLÓGICOS
A população
total era de 26.529 habitantes, no ano de 2004, com densidade demográfica de 68,02 hab/km2.
Na sede
municipal existe 1 agência bancária federal, além de possuir 4 agências de
correio e telégrafo.
Para o
atendimento da população existe 1 hospital conveniado com o SUS dispondo de 254
leitos.
Na área da
educação o município conta com 52 colégios de ensino fundamental, sendo 31 na zona
rural, e 2 ensino médio.
O abastecimento de água é feito pela Embasa, sedo que 53,1% dos domicílios possuem acesso à água encanada.
A Coelba é a distribuidora de energia elétrica no município atendendo a 85,1% dos domicílios.
Conforme registro na JUCEB, o município possui 43 estabelecimentos comerciais, ocupando o 270º lugar dentre os municípios baianos. No setor de bens minerais, é produtor de manganês e quartzo.
A área municipal faz parte do “Polígono das Secas”, apresentando tipo climático semi-árido e pluviosidade média (anual) na faixa de 400 a 800 mm e longos períodos de estiagem.
Seus tipos de
solo variam de latossolos vermelho-amarelados a planossolos eutróficos, com trechos
de neossolos.
A vegetação, em sua maior parte, é formada de caatinga arbórea aberta (com palmeiras), passando a contato caatinga-floresta estacional.
A drenagem principal está representada pelo rio Itapicuru-Mirim, limitando o norte da área; além do rio do Peixe, que foi represado para formar o açude de mesmo nome.
Predominam na
paisagem municipal as formas topográficas assemelhadas a planaltos de baixas
altitudes, constituindo tabuleiros interioranos.
O Município de Capim Grosso é constituído por rochas cristalinas pertencentes aos complexos Caraíba e Tanque Novo-Ipirá, além da Suíte São José do Jacuípe. Coberturas detrito lateríticas constituídas por areia com níveis de argila e cascalho e crosta laterítica, recobrem áreas relativamente extensas do município.
O "MONUMENTO AO RODOVIÁRIO" E A "RODOVIA LOMANTO JÚNIOR"
Este Monumento insere-se no mesmo contexto de construção da grande Rodovia Lomanto Júnior, que liga Feira de Santana a Juazeiro. Em seus 390 quilômetros de pavimentação asfáltica foram investidos cerca de NCr$ 42 bilhões, provindos de recursos do próprio Estado, a qual fora inaugurada no início do ano de 1967, e contou com a presença do presidente militar Castelo Branco.
Segundo jornais
da época, a importância da Rodovia para região não se media apenas por sua
extensão quilométrica, nem por seu orçamento bilionário. Tratava-se de uma
estrada de integração, cuja influência econômica e social abarcaria não apenas
o Estado mas toda a nação brasileira.
A nova Rodovia
fora representada como um marco de redenção para vasta região do Nordeste baiano,
a qual iria cortar o sertão e ligar a zona de São Francisco ao porto de Salvador, e que deveria estender sua influência a importantes áreas de outros Estados nordestinos.
Três “capitais regionais” do Estado – Senhor do Bonfim, Jacobina e Juazeiro,
integrariam-se assim com as zonas econômicas de Feira de Santana e do
Recôncavo, servindo ainda aos municípios de Tanquinho, Riachão do Jacuípe,
Jaguarari e a nossa cidade Capim Grosso, e beneficiando - através de ligações de acessos –
diversos outros municípios, tanto na zona do sisal (Ichu, Candeal, Conceição
do Coité, Queimadas etc.), como na zona pecuária e mamona (Caldeirão Grande,
Antônio Gonçalves, Pindobaçu e outros).
A rodovia
Lomanto Júnior foi construída com características técnicas de estrada de
primeira classe. Seu custo médio foi de NCr$ 107 mil por quilômetro. Seu
traçado incluiu aproximadamente 100 obras de arte comuns. Entre as mais
importantes, destacaram-se a ponte sobre o Rio Jacuípe, em Riachão, com 101
metros de vão, a ponte sobre o Rio Tourão, em Senhor do Bonfim, com 70 metros
de vão, além de diversos pequenos açudes, dois viadutos e um anel de contorno da
cidade de Capim Grosso.
Na construção
Feira de Santana-Juazeiro foram empregadas 280 máquinas, sendo 80 pesadas, 150
médias e 50 leves.
No anel
rodoviário de capim Grosso foi arguido o Monumento ao Rodoviário, projetado
pelo arquiteto Sérgio Bernardes. O monumento exprimiu o reconhecimento do
governo Lomanto Júnior aos técnicos e trabalhadores que, com seu esforço,
tornaram possível a concretização do plano rodoviário do Estado da Bahia, na
segunda metade de década de 60. Neste período foram construídos na Bahia 764
quilômetros de estradas pavimentadas a asfalto e 1.703 quilômetros de estradas encascalhadas,
totalizando 2.467 quilômetros de novas rodovias. Foram ainda recuperados 1.089
quilômetros de estradas cujas condições eram as mais precárias (Consulta: “Correio
da Manhã”, 08 de março de 1967).
O Monumento ao Rodoviário (fins dos anos 80)
O Monumento ao Rodoviário (fins dos anos 80)
INAUGURAÇÃO DA BARRAGEM EM SÃO JOSÉ E SUA IMPORTÂNCIA PARA CAPIM GROSSO - 31 DE JULHO DE 1985
(Jornal do Brasil: 31/07/1985)
Propaganda do governo do Estado da Bahia anunciando a inauguração da "Barragem João Durval", em 31 de julho de 1985. A barragem, segundo o referido anúncio, abasteceria a população urbana e rural por meio da Adutora do Sisal, num total de 130 quilômetros de extensão, alcançando as cidades de: Capim Grosso, Gavião, Várzea da Roça, Capela do Alto Alegre, Pé de Serra, Riachão do Jacuípe, Valente e Jacobina.
No que diz respeito propriamente à inauguração da dita barragem, lembro-me que causou estrondoso alvoroço em Capim Grosso e região, movimentando grande número de pessoas para São José. Havia um campo de pouso entre ambas as cidades, onde o helicóptero do Governador faria pouso e onde uma multidão compareceu para admirar a aeronave. Lembro-me ainda que nesse mesmo dia, uma menina (falha-me à memória o nome), uma adolescente de uns 15 anos de idade, moradora da Rua São José (atual Tancredo Neves), perdeu uma das pernas num terrível acidente em um caminhão que condizia as pessoas ao local. O triste episódio comoveu a cidade e foi motivo de palestra para muitos dias (Por: Iba Mendes - Memórias)
QUANDO CAPIM GROSSO FOI NOTÍCIA
INVASÃO À "CESTA DO POVO": 11 DE MARÇO DE 1987
Foi quando
cerca de duas mil pessoas, a quem o jornal chamou de "trabalhadores
famintos", saquearam a famosa "Cesta do Povo", um programa
alimentício criado pelo governo baiano com o objetivo de oferecer preços mais
baratos. Segundo noticiou o periódico, a população conseguiu levar 60 toneladas
de alimentos. Na época o Prefeito era ainda Cesiano Carlos do Nascimento, o "César",
o qual acusou seu adversário político Adilson de Freitas Pinheiro, integrante
do antigo PDS, de ter incentivado os saqueadores ao dizer que os alimentos ali estocados
eram do Governo e, portanto, pertenciam ao povo. Muitos dessas pessoas vieram da zona rural e algumas inclusive chegaram em carroças puxadas por animais.
Fui testemunha
ocular do fato. Lembro-me de que naquele dia houve uma confusão generalizada: pessoas correndo com sacos de arroz e feijão sobre as costas, gente se
escondendo nas casas, crianças apavoradas etc... Durante o saque a mulher de um comerciante
na praça do mercado chegou a sacar um revólver e dar tiros para amedrontar os
invasores, mas ninguém ficou ferido. O Prefeito (do PMDB) foi para a rua tentar conter a multidão, mas antes disso pediu socorro ao batalhão da Polícia Militar do vizinho município de Jacobina. No dia seguinte o Governo mandou que permanecessem
na cidade 12 policiais a fim de que estes evitassem novos saques.
Segundo
estatísticas daquele período, o município e seus arredores, tinham aproximadamente
12 mil habitantes.
SAQUE AO SUPERMERCADO J. SANTOS, EM MARÇO DE 1990
Em março de 1990, outro saque ocorreu na cidade, desta vez no Supermercado J. Santos, sendo este o terceiro saque ocorrido na região no mesmo mês
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O "CONTO DA GUITARRA": JULHO DE 1975
"Luta Democrática": 12/07/1975
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MARACUTAIA DO TÁXI: 12/02/1993
Jornal do Brasil: 12/02/1993
MARACUTAIA DO TÁXI: 12/02/1993
Jornal do Brasil: 12/02/1993
Segundo reportagem publicada no Jornal do Brasil, edição de 12/02/1993, 90 pessoas haviam sido indiciadas por uma fraude relacionada a irregularidades na isenções de impostos na compra de carros destinados a taxistas. Dentre os envolvidos, segundo matéria do jornal, estava o prefeito Paulo César Silva Ferreira, que foi indiciado por utilizar um carro comprado com isenção de impostos. Ele negou a participação na fraude, mas reconheceu que a prática era comum na cidade: "Tomei conhecimento deste caso, mas eu não tenho nada a ver com isso. Não há carro no meu nome e não podem me acusar de nada", afirmou na época o prefeito
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A notícia referia-se à implantação de um sistema de irrigação organizado pela Associação dos Horticultores da Fazenda Rio do Peixe, em que se fazia uso, mediante energia solar, de uma bomba inserida num açude, a qual irrigava água para as plantações locais. Na época a Associação chegou a ganhar um prêmio por um de seus filiados ter plantado e colhido uma abóbora gigante.
Um dos agricultores da região que fazia uso da tecnologia em suas plantações
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A MORTE DE UMA FAMÍLIA: JANEIRO DE 1998
Jornal do Brasil: 03/01/1998
Oito pessoas, sendo 7 da mesma família, incluindo 3 crianças, morreram na colisão entre dois carros. O triste episódio comoveu a cidade e toda a região. O comércio de Capim Grosso fechou as portas em respeito aos falecidos, que foram os seguintes: Egnaldo Oliveira (40 anos), Gerusa dos Santos (18 anos), Wesley dos Santos (3 anos), Douglas dos Santos (5 anos), Leonardo dos Santos (3 anos), Ana Paula de Almeida (22 anos) e Iradilma da Silva (31 anos), os quais estavam na Fiorino; e Suzete Santos Souza (16 anos), que estava no outro automóvel, um Fiat Uno, e era a única que não tinha relação de parentesco com os demais. Na época o motorista da Fiorino, Adalberto dos Santos, ficou internado em estado grave no Hospital Geral de Salvador.
Multidão que seguiu no préstito fúnebre das vítimas do gravíssimo acidente
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LIXO ESPACIAL EM CAPIM GROSSO
Diário do Pará: 19/02/1990
A lavradora Jovelina da Silva afirmou ter visto "uma bola de fogo" caindo céu. Tratava-se na verdade de um fragmento de satélite (lixo espacial), que caiu na divisa de Capim Grosso com Santa Luz. Na época houve um grande receio de que o material estivesse contaminado por urânio, como aquele encontrado em Goiânia, o césio 137.
A notícia referia-se ao assassinato do delegado Albino Sabino dos Santos e do sargento Alberene Ferreira dos Santos Sobrinho, ambos do Destacamento de polícia de Capim Grosso. Os acusados foram os irmãos: José, Edvaldo e Vivaldo Moreira dos Santos, conhecidos na região por envolvimento numa quadrilha de roubos de gado. O crime ocorreu a 80 quilômetros da cidade, no município de Várzea da Roça. Ao chegar na fazenda dos acusados, os policiais foram cercados pelos cincos irmãos e as mulheres de dois deles e, antes que pudessem esboçar qualquer reação, foram assassinados a golpes de foice e facadas.
A combustão provocada pelo calor de um escapamento de botijão de gás, comumente utilizado na época como combustível de automóvel, causou a explosão de uma Caravan, no entrocamento rodoviário de Capim Grosso, na estrada que liga a Jacobina. No acidente, cinco pessoas, quase todas da mesma família, morreram, e outras quatro foram internadas com queimaduras graves, no Hospital Regional de Jacobina. O triste acontecimento foi mais um que causou enorme comoção entre os moradores da cidade.
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EXECUÇÃO DE DELEGADO E SARGENTO: OUTUBRO DE 1990
Diário do Pará: 11/10/1990
EXECUÇÃO DE DELEGADO E SARGENTO: OUTUBRO DE 1990
Diário do Pará: 11/10/1990
A notícia referia-se ao assassinato do delegado Albino Sabino dos Santos e do sargento Alberene Ferreira dos Santos Sobrinho, ambos do Destacamento de polícia de Capim Grosso. Os acusados foram os irmãos: José, Edvaldo e Vivaldo Moreira dos Santos, conhecidos na região por envolvimento numa quadrilha de roubos de gado. O crime ocorreu a 80 quilômetros da cidade, no município de Várzea da Roça. Ao chegar na fazenda dos acusados, os policiais foram cercados pelos cincos irmãos e as mulheres de dois deles e, antes que pudessem esboçar qualquer reação, foram assassinados a golpes de foice e facadas.
A combustão provocada pelo calor de um escapamento de botijão de gás, comumente utilizado na época como combustível de automóvel, causou a explosão de uma Caravan, no entrocamento rodoviário de Capim Grosso, na estrada que liga a Jacobina. No acidente, cinco pessoas, quase todas da mesma família, morreram, e outras quatro foram internadas com queimaduras graves, no Hospital Regional de Jacobina. O triste acontecimento foi mais um que causou enorme comoção entre os moradores da cidade.
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ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES VISITA CAPIM GROSSO: MAIO DE 2001
O senador Antônio Carlos Magalhães em visita à cidade de Capim Grosso, em 11 de maio de 2001. ACM veio a Capim Grosso para participar de uma homenagem prestada por correligionários da região, por ocasião do 16º aniversário de emancipação da cidade (Fonte: O Estado de S. Paulo)
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ASSALTO À AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL EM CAPIM GROSSO: JANEIRO DE 2009
Desde 1999, essa foi a terceira vez que a agência tinha sido assaltada. Segundo o jornal “Correio da Bahia”, o assalto aconteceu na madrugada de 14 de janeiro de 2009, quando um quadrilha armada com fuzis e pistolas invadiu a residência do tesoureiro do banco, Cléber Pita, e obrigou que ele fosse até a agência. Os assaltantes estavam em um veículo e acabaram roubando o carro do tesoureiro no momento do sequestro. Ao chegar na agência, eles renderam um vigilante e mais duas pessoas que passavam na rua no momento. Eles ficaram sob a mira das armas deitados no chão da área de auto atendimento do banco, enquanto o tesoureiro era obrigado a abrir os cofres. A quantia roubada pelos ladrões não foi divulgada pela instituição bancária. Contudo, segundo policiais, o gerente do banco informou que no dia do assalto havia cerca de R$ 1.8 milhão nos cofres. A estimativa é que cerca de R$ 1 milhão tenha sido roubado. Depois de assaltar o banco, os ladrões liberaram os reféns, mas levaram o tesoureiro do banco até a saída da cidade no acesso ao município de Senhor do Bonfim. Os assaltantes conseguiram fugir” ASSALTO À AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL EM CAPIM GROSSO: JANEIRO DE 2009
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BLOQUEIO DA RODOVIA PELO MST
Notícia sobre sobre o bloqueio da Rodovia em Capim Grosso, pelo MST, em 2006, o qual reivindicava, principalmente, terras para reforma agrária (Correio do Povo, 27/04/2006)
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BANDA DJÁVU.
BLOQUEIO DA RODOVIA PELO MST
Notícia sobre sobre o bloqueio da Rodovia em Capim Grosso, pelo MST, em 2006, o qual reivindicava, principalmente, terras para reforma agrária (Correio do Povo, 27/04/2006)
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BANDA DJÁVU.
Notícia sobre o encontro dos componentes da Banda Djávu na cidade de Capim Grosso, onde originalmente nasceu o grupo musical (O Fluminense, 27/11/2009)
HINO DE CAPIM GROSSO
(Letra de: Reinaldo Vilas Boas)
Nasce um lindo Sol sorridente sem fronteiras
Um canto lírico saudoso de esplendor
Nas escolas têm as lições mais proferidas
E nos ensaios das canções têm paz e amor
Recomeçando firme e buscando a tua luz
Responderás a solidão com brados teus
Te animas com a fé que essa terra a conduz
Na imagem natureza, o nosso próprio Deus
Entre os contornos dessa pátria
Terra amada
Salve! Salve!
Aos nossos laços de sertões
Capim grosso, triunfante ao som do infinito
Planalto ostento, que florão iluminado!
E tu que tens trevos abertos aos faróis
Rumo ao futuro com a força do passado
Semblante extremo, às margens azuis defronte
Descansas em silêncio à sombra de outras mil
És na Bahia, um raio intenso do horizonte
Irradiante ao solo e nós desse Brasil
És tu, meu canto, minha vida
Capim grosso!
És pátria forte, nossa gente
Os nossos sonhos, quanto amor!
Grande ser!
À luz do céu eternamente
As estrelas resplandecem a tua grandeza
Pois no teu seio um povo heroico te alcança
Então, prospera-te ao fulgor de um novo dia
Ao vento brando e ao verde mato da esperança
Espelha-te garbosamente engrandecido
Sempre tão formoso e transparente como és
Um simbólico monumento é conhecido
Em teus braços, curvam-se estradas aos teus pés
Entre os contornos dessa pátria
Terra amada
Salve! Salve!
Aos nossos laços de sertões
Em capim grosso, o sonho é lindo e contemplante
As nossas aves cantam glórias deste chão!
Espera em sentimentos que a Lua desce às flores
E tua bandeira vai subir com emoção
Pois os teus filhos honrarão a própria terra
Erguendo as chamas da justiça e da vontade
Não temas a luta que a morte não te encerra
E conquistando com teus brios, ó liberdade!
És tu, meu canto, minha vida
Capim grosso!
És pátria forte, nossa gente
Os nossos sonhos, quanto amor!
Grande ser!
À luz do céu eternamente
Pessoas, coisas e fatos que compõem a história da nossa cidade ao longo das décadas...
Os pioneiros da cidade: o senhor Zózimo e a senhora Ursulina
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)O "Capitão" - Zózimo Amâncio, falecido em 1966
O senhor Zózimo Amâncio, o
popular "Capitão", foi o pioneiro da cidade, o primeiro morador da Fazenda
Capim Grosso, o qual faleceu na década de 1960, após ter sido atropelado por um
caminhão desgovernado na Avenida Jacobina.
Contudo, muito mais do que o
primeiro morador, o Capitão participou ativamente no processo de urbanização da
antiga Vila. Em 1945, por exemplo, ele cedeu uma lagoa para a Prefeitura de
Jacobina, que a utilizou no abastecimento de água para a região.
Há muitas histórias envolvendo
esta célebre figura. Conta-se, entre outras, que ele costumava montar num
cavalo de pau sobre o qual gritava como um se fosse um verdadeiro oficial, um capitão investido da patente de um
comandante do exército. Verdade ou mentira, o fato é que o apelido o consagrou.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Maria Vajota
Esta incansável mulher, assim como muitas outras, deu importante contribuição para o desenvolvimento humano de Capim Grosso, através de seu maravilhoso trabalho de Parteira, ou como se dizia antigamente, a "mãe de imbigo".
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Otaviano Ferreira dos Santos, o famoso "Dão" (1932-1982)
Busto do prestigiado Otaviano Ferreira, o popular "Dão", localizado à Praça que leva o seu próprio nome (2014). Nasceu no dia 22 de março de 1932, e faleceu em 8 de novembro de 1982.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Manoel Gonçalves de Sousa, o "Manuel de Mariquinha"
Este ilustre senhor chegou em Capim Grosso em 1957, oriundo de São José do Jacuípe. Sua atuação para o
progresso da cidade foi preponderante e decisivo, pois graças à sua exímia
habilidade de Pedreiro ou "mestre-de-obra", ajudou a erguer
literalmente a cidade. Casado com Dona Dulce Vilas Boas de Souza (falecida em 19/09/2012), tiveram eles 16 filhos, de cuja
árvore genealógica surgiu o prestigiado tronco "Vilas Boas", do qual se originaram, dentre outros importantes nomes: Orleando Vilas Boas, Altevan Vilas Boas, Rogeres Magno Vilas Boas, Geová Vilas Boas, Manoel Vilas Boas, Nomar Alencar Vilas Boas, Maria Alves Vilas Boas Rios etc.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Dona Dulce, a digníssima esposa do seu Manuel de mariquinha.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Dona Dulce, a digníssima esposa do seu Manuel de mariquinha.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Tino Araújo
Um dos maiores loteadores de terrenos da cidade, o qual muito colaborou para o crescimento urbano do município.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
José Mendes de Queiroz, "Seu Zé Queiroz"
Eis aí outra ilustríssima figura que compõe o grande rol histórico de Capim Grosso. Seu Zé Queiroz, além de um grande proprietário de terras na região, tinha forte atuação nas questões sociais da cidade, além de ter sido o primeiro Vereador a defender os interesses da região na Câmara da Prefeitura de Jacobina. Concorreu a primeira Eleição, sendo derrotado por César, em 1985. Faleceu no 21 de maio de 2004.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Gabriel Francisco dos Santos, o segundo vereador que representou a cidade em Jacobina.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Emerentino Alves, o queridíssimo "Seu Tutu".
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Gabriel Francisco dos Santos, o segundo vereador que representou a cidade em Jacobina.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Emerentino Alves, o queridíssimo "Seu Tutu".
Simpático morador, o qual, graça ao seu prestígio na cidade, foi honrado como nome de uma de suas ruas, bem no Centro: Rua Emerentino Alves.
Francisco Moreira Mendes (vulgo "Chico Mendes")
(
Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Manuel Amâncio de Araújo, o popular "Tino", grande empreendedor imobiliário da cidade.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Seu Ângelo Oliveira, outro empreendedor do ramo da construção.
Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Manuel Amâncio de Araújo, o popular "Tino", grande empreendedor imobiliário da cidade.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Seu Ângelo Oliveira, outro empreendedor do ramo da construção.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Dona Tarcília (Tarcília Evangelista de Andrade)
Uma mulher que muito batalhou em prol do desenvolvimento social da cidade. Na primeira Eleição de 1995, candidatou-se ao cargo de Vereadora. Á época dizia-se dela uma expressão que se destacou naquele pleito eleitoral: "É preciso tapar o buraco das velhas", em referência às más condições das ruas da cidade.
Saudosa Davina Mendes Rios (popular "Zizinha"), antiga moradora da Rua São José, falecida nos anos 80
Francisco Moreira Mendes (vulgo "Chico Mendes")
Fincou raízes na cidade, deixando uma farta descendência. Foi esposo de Dona Zinzinha , com quem teve vários filhos, dentre os quais: Lourival ("Lôro véio"), Edmundo, Valmir, Izibina (Dona Tita), Titinha, Carmélia, Dirce, Firmino, Dalva.
O Sr. Rodolfo, um dos mais antigos moradores da cidade, falecido recentemente (2020) aos 102 anos de idade. Um incansável batalhador pelo bem da cidade, o qual, também, deixou sua marca nesta terra, e por isso merece ser sempre lembrado.
Eloi Pereira,
Que também deixou sua marca para o desenvolvimento da nossa cidade. Foi um dos vereadores mais votados, sendo por isso elevado à Presidência da Câmara Municipal.
A saudosa professora Sidália, que também deixou sua semente para a posteridade.
Seu Nemésio (Falecido em 18/11/2016)
Seu Nemésio (Falecido em 18/11/2016)
Um dos melhores barbeiros da cidade. Tinha uma barbearia (Barbearia Rios) na antiga Rua São José (Atualmente Avenida Tancredo Neves), onde trabalhava com muito empenho e alegria, juntamente com seus filhos. Sem dúvida, um grande capim-grossense que merece ser lembrado pela pessoa que era e por sua atuação no progresso da nossa cidade.
Dermival, vulgo "Baiano"
Dentre alguns nomes de capim-grossenses que se destacaram nacionalmente, podemos citar o do jogador Dermirval de Almeida Lima, conhecido na imprensa e no meio futebolístico por Baiano. Ele nasceu em Capim Grosso no dia 28 de junho de 1978. Iniciou sua carreira profissional no Santos (São Paulo), onde permaneceu por quatro anos, tendo conquistado o Torneio Rio-São Paulo (1997) e a Copa Conmebol (1998). Atuou ainda no Palmeiras, no Vitória, no Las Palmas (Espanha), Boca Juniors, Rubin (Rússia), Náutico, Fortaleza, Vasco, Atlético Nacional (Colômbia), Paulista, Brasiliense, Vila Nova, Ceilândia, Red Bull Brasil, Matonense, Brasília e Gama. Aos 21 anos ganhou a vaga de titular na Seleção Brasileira, à época dirigida pelo técnico Wanderley Luxemburgo. Numa entrevista ao Jornal do Brasil, em sua edição de 12 de janeiro de 2000, falou sobre sua vida pessoal e da morte de sua mãe: "Eu sou o filho caçula de uma família de seis irmãos. Como todo filho mais novo, sempre fui apegado à minha mãe. Eu até dormia na mesma cama que ela. Infelizmente ela se foi. Em 1995, minha mãe fez uma viagem para Minas Gerais e lá comeu algo estragado. Daí foi pra a minha cidade natal, Capim Groso, no interior da Bahia. Como não gostava de médicos nem de remédios, passou a tomar vários chás. Quando a levaram ao médico, ele disse que tinha que operar. Por medo, ela não quis. Então em três meses ela faleceu. Ainda sinto saudades quando me lembro. Eu nunca tinha perdido ninguém tão querido assim. Chorava muito, mas minhas irmãs e Deus me deram força. Eu quis largar tudo porque não recebia, era juvenil do Santos. Portanto, vendia cuecas, isqueiros, guarda-chuvas. Ganhava meu sustento como ambulante. Trabalhei assim de 91 a 95.” Outro jogador nascido em Capim Grosso, é Kléber Souza, que jogou em times como Juventude, Ponte Preta, Vitória, Remo, entre muitos outros.
O Padre Alfredo, figura que teve grande atuação na história de Capim Grosso - Bahia
(Fonte :ADMJ/NEO.NEEC-UNEB IV, IN: GILMARA FERREIRA)
Padre Alfredo Haasler. Década de 1940
Cerimônia festiva da Escola Paroquial de Capim Grosso - BA
Padre Alfredo ministrando uma missa aos fiéis
Padre Alfredo montado em seu burrinho em trabalho missionário (1938). O Padre Alfredo deixou sua terra natal, a Áustria, em 1938, com 31 anos, para vir a Jacobina fazer o serviço de missionário do sertão, cumprindo sua missão por quase 60 anos.
Padre Alfredo e professores (Jacobina - 1949)
Desfile Cívico numa Escola Paroquial comandada pelo Padre Alfredo (local e data sem identificação)
Padre Alfredo selecionando medicamentos
Padre Alfredo e missionárias do Espírito Santo no final da década de 60
Padre Alfredo já em sua idade avançada
(Fonte: APIL, IN:GILMARA FERREIRA)
ASPECTOS BIOGRÁFICOS DO PADRE ALFREDO HAASLER
Contatos e alianças político-religiosas
Um dos primeiros contatos de Padre Alfredo Haasler na Bahia em 1938, no Mosteiro de São Bento na cidade de Salvador, foi D. Beda Kecheisen. Este se tornou amigo do padre Haasler, e na década de 1950, teve papel significativo para o desenvolvimento da ação das Escolas Paroquiais, intermediando a freira que iria auxiliar Padre Haasler com esse trabalho. Na cidade de Jacobina, a professora Felicidade de Jesus Magalhães e o senhor José Marcellino da Silva foram os primeiros colaboradores dessas e do trabalho missionário do padre Haasler.
A amizade
entre Felicidade de Jesus Magalhães e o padre Alfredo Haasler teve início em
1939, quando recém-chegada à Jacobina, solicitou ao padre permissão para usar o
harmônio da Igreja Matriz. Dona Felicidade tornou-se organista na cidade e
amiga do vigário, o acompanhou nas desobrigas. Era professora formada na
Escola Normal de Senhor de Bonfim e, além de compor o conselho Administrativo
da Associação das Escolas Paroquiais de Jacobina, auxiliou como supervisora credenciada
bem como na formação das professoras paroquiais e, especialmente, na legitimação
dos exames de final de ano compondo as bancas examinadoras.
Em 1947,
através da professora Felicidade, padre Alfredo conhecera a professora Nilza
Silva Oliveira, que, recém-formada, pela Escola Normal Senhor do Bonfim,
passava por dificuldades financeiras agravadas pela doença de seu pai e pela falta
de emprego, visto que, não havia feito o concurso que lhe daria o direito de ingressar
na carreira do magistério e lecionar em escola pública. A professora Nilza começou
a ensinar na escola paroquial de Serrote – hoje Serrolândia, em 1947, e em 1948,
conseguiu, por intermédio de um deputado estadual, uma cadeira para lecionar no
Povoado de Olhos D´água. Contudo, continuou auxiliando o padre Alfredo com
as escolas Paroquiais compondo as bancas de exames finais bem como, no trabalho
catequético com a comunidade.
Mesmo sem
estar sob orientação direta das regras paroquiais eu tomei-as como padrão para
o meu trabalho de professora estadual, durante todo o tempo em que lecionei no
município de Olhos D´água, seguia o Pe. Alfredo no que tocava à preparação
espiritual das crianças, ou seja, à catequese, naquele pequeno povoado, dando
ao Pe. Alfredo uma felicidade da qual eu compartilhava também.
De acordo com
a biografia de padre Alfredo escrita por Lemos, José Marcellino se tornou amigo
do padre, e foi um dos mais contínuos no trabalho com as escolas paroquiais.
Além de compor o conselho administrativo da associação das Escolas Paroquiais
de Jacobina, cuidava da parte financeira das mesmas. Esteve presente, ao lado do padre, até 1984
quando veio a falecer.
Embora nas
narrativas orais e a maioria dos entrevistados não tratem o padre Alfredo como
“alguém que fazia política”, são apreensíveis nas fontes as articulações e alianças
que construiu com os representantes locais da política de Jacobina desde que chegou
a região. Nomes de representantes das elites locais como José Marcellino, Manoel
Novaes e o coronel Francisco Rocha Pires, são corriqueiramente mencionados nas
entrevistas como pessoas que apoiaram o padre Alfredo frente aos projetos da
Igreja e das Escolas Paroquiais, com recursos financeiros.
O primeiro,
José Marcelino fora prefeito da cidade de Jacobina entre os anos de 1944 e
1946, Manoel Novais e o coronel Francisco Rocha Pires, deputados Estadual e Federal,
respectivamente. No caso específico de José Marcellino, sua carreira política
na cidade, ocorreu após o início de sua amizade com o padre Alfredo e a
fundação da Associação das Escolas Paroquiais. Em 1939, quando intermediou a
fundação da primeira escola paroquial no povoado de Tabua, José Marcellino era
gerente das Fábricas do Sr. Otacílio Nunes de Souza na região de Jacobina,
tempos depois, na década de 1950, havia se tornado em um rico comerciante da
região e um nome de peso das elites jacobinense.
A ascensão
social e econômica do Sr. José Marcellino, numa cidade onde era “estrangeiro”,
pode estar associada a ajuda mútua entre ele e o padre Alfredo Haasler, que em
troca da realização de sua missão evangelizadora para a região, buscou
cercar-se de pessoas que não só comungassem dos mesmos objetivos, como também
pudessem vir a se beneficiar com ele.
Além dos nomes
citados, narrativas orais apontam que o padre Alfredo mantinha relações de
proximidades em cada localidade por onde passava nas desobrigas com pessoas
públicas e de peso político para a região tais como delegados, fazendeiros e políticos.
Padre Alfredo era político sim! Ele sempre falava de Chico Rocha e Manuel Novaes na Igreja... Eu mesma ainda cheguei a votar em Manuel Novaes e Chico Rocha. E ele sempre ficava na casa de pessoas públicas. Meu avô mesmo era delegado em São José e ele foi muito amigo do meu avô e ficava lá na casa dele quando ia para as desobrigas.
O depoimento
aponta o envolvimento do padre Alfredo na política da região, na existência de
possíveis acordos com os políticos da região, que estiveram diretamente associados
às escolas paroquiais enquanto sócios benfeitores e mantenedores desse projeto
religioso, que passou também a ser um projeto de interesse político para estes senhores.
Ao longo da história dessas escolas, e de todas as ações que a envolveram, de cunho
assistencialista, educativo e caritativo, muitos médicos que estiveram
cooperando com esse trabalho, se tornaram também prefeitos da região:
Florisvaldo Barberino na década de 1950, e Flávio Mesquita na década de 1970.
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Fonte:
Gilmara Ferreira de Oliveira Pinheiro: "Os “monges de branco” e os sertões das Jacobinas: catolicismo e restauração nas ações missionárias de Pe. Alfredo Haasler - 1938/1965. (Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Feira de Santana como requisito para obtenção do grau de Mestre. Orientadora: Profa. Dra. Ione Celeste de Souza). Feira de Santana, 2012.
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Fonte:
Gilmara Ferreira de Oliveira Pinheiro: "Os “monges de branco” e os sertões das Jacobinas: catolicismo e restauração nas ações missionárias de Pe. Alfredo Haasler - 1938/1965. (Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Feira de Santana como requisito para obtenção do grau de Mestre. Orientadora: Profa. Dra. Ione Celeste de Souza). Feira de Santana, 2012.
Interior do altar de Santa'Ana, onde padre Alfredo foi enterrado
(Fonte: GILMARA FERREIRA)
Demolição da antiga estátua do Padre Alfredo, em 2013
Homenagem ao padre Alfredo, em novo "monumento" erigido à Praça da Matriz
Busto do Padre Alfredo, estabelecido à Praça da Matriz (foto de 2014)
Documentário sobre a vida do Padre Alfredo, com depoimentos (YOUTUBE)
(Fonte: Padre Alfredo Haasler: missionário de corpo e alma)
Padre Alfredo em suas atividades missionárias
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(Fonte: Padre Alfredo Haasler: missionário de corpo e alma)
Padre Alfredo em visita à matriz
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(Fonte: Padre Alfredo Haasler: missionário de corpo e alma)
Padre Alfredo durante evento na matriz
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(Fonte: Padre Alfredo Haasler: missionário de corpo e alma)
Padre Alfredo durante evento religioso na igreja
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(Fonte: Padre Alfredo Haasler: missionário de corpo e alma)
Padre Alfredo em suas atividades quando a matriz ainda não havia sido construída
Vista da Igreja no tempo do Padre Alfredo
(Fonte: Do Facebook de Herick Rios - Publicação autorizada pela Prefeitura)
Vista do Contorno de Feira (anos 80)
(Fonte: Do Facebook de Herick Rios - Publicação autorizada pela Prefeitura)|
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80)
(Fonte: Do Facebook de Herick Rios - Publicação autorizada pela Prefeitura)
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80) - Próximo ao Contorno de Jacobina
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80), vendo-se ao fundo (à direita) a matriz
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80)
Padre Alfredo em visita à matriz
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(Fonte: Padre Alfredo Haasler: missionário de corpo e alma)
Padre Alfredo durante evento na matriz
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(Fonte: Padre Alfredo Haasler: missionário de corpo e alma)
Padre Alfredo durante evento religioso na igreja
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(Fonte: Padre Alfredo Haasler: missionário de corpo e alma)
Padre Alfredo em suas atividades quando a matriz ainda não havia sido construída
Vista da Igreja no tempo do Padre Alfredo
(Fonte: Do Facebook de Herick Rios - Publicação autorizada pela Prefeitura)
Vista do Contorno de Feira (anos 80)
(Fonte: Do Facebook de Herick Rios - Publicação autorizada pela Prefeitura)|
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80)
(Fonte: Do Facebook de Herick Rios - Publicação autorizada pela Prefeitura)
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80), vendo-se ao fundo o "esqueleto de concreto" daquilo que seria a Fábrica Nutrimilho, de propriedade de César.
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80), vendo-se ao fundo (à direita) a matriz
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80)
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80), salvo engano do local onde seria construído o Convento
Uma vista dos arredores da cidade (anos 80), nas proximidade do Contorno de Jacobina(Fonte: Do Facebook de Herick Rios - Publicação autorizada pela Prefeitura)
Diferentes vistas aéreas da cidade no início deste século (em 2001)
(Capim Grosso: um povo, uma história)
Construção da Igreja São Cristóvão à Praça Oliveira
(Capim Grosso: um povo, uma história)
O Colégio Estadual Edna Moreira Pinto Daltro como era antigamente
(Capim Grosso: um povo, uma história)
Dona Anízia e sua famosa Pensão (anos 60)
Uma vista da cidade no ano de 1997
Passeio pela cidade ao estilo anos 80
CAPIM GROSSO: SUAS COISAS E SUAS GENTES
Fotografias de alguns ilustres moradores, os quais deram sua relevante contribuição para o desenvolvimento da cidade.
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Casamento do seu "Nizu" (proprietário do antigo Supermercado Machado) e a senhora Lúcia
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Casamento do seu "Nizu" (proprietário do antigo Supermercado Machado) e a senhora Lúcia
Aspecto da antiga Avenida São José, nos primórdios dos anos 80
Grupo de moradores no anos 80, destacando-se a figura do Deputado de Jacobina o Dr. Fernando
Festividade das redondezas nos anos 80
O ilustre morador o senhor Diniz Nunes Rios, nos áureos tempos de sua juventude
Seu Diniz e a saudosa dona Titinha no seu enlace matrimonial (Acervo: Cássia Rios)
Os mesmos acima, agora nos anos 80 (Acervo: Cássia Rios)
O senhor Diniz em visita à Fazenda Jacu (anos 80)
Seu Diniz e duas de suas netas - Anos 80 (Acervo: Cássia Rios)
Evento familiar nos anos 80, vendo-se, entre outros, os saudosos Nininho e dona Titinha (Acervo: Cássia Rios)
Evento familiar nos anos 80 (Acervo: Cássia Rios)
Sra. Titinha e dona Maria (saudosa memória) nos anos 80
Festa familiar nos anos 80
O popular "Bufão" (anos 80) - Uma figura sensacional e divertida
Nininho (o popular "Bufão") - Anos 80
Irmãos da família Rios, filhos do senhor Marciano, lá pelos anos 80
O time "Verdes Mares (anos 80)
Irmãos da família Rios, filhos do senhor Marciano, lá pelos anos 80
O time "Verdes Mares (anos 80)
Antigos moradores da região (José Vitoriano da Cunha e Maria Oliveira Cunha) - Saudosa memória
O casal Diniz e Titinha (no início do matrimônio)
Seu Marciano, dona Zelina e Filhos (anos 80)
Dona maria de Oliveira Rios, as filhas Fidelina, Generina e netos (anos 80)
A saudosa e querida Dona Titinha, que também ajudou a fazer a história de Capim Grosso (final anos 80)
O casal Diniz e Titinha (no início do matrimônio)
Uma parte da imensa família Rios reunida. Os irmãos (da esquerda para direita por ordem de idade): Ailda, Martinho (saudosa memória), Fidelina, Bárbara, Leonilda, Generina e Diniz ( o mais velho). A fotografia é dos anos 80
Seu Diniz e Dona Titinha em evento social (anos 80)
Seu Diniz e Dona Titinha em evento social (anos 80)
Seu Marciano, dona Zelina e Filhos (anos 80)
Dona maria de Oliveira Rios, as filhas Fidelina, Generina e netos (anos 80)
A saudosa e querida Dona Titinha, que também ajudou a fazer a história de Capim Grosso (final anos 80)
Seu Diniz e dona Judite (2009)
A doce dona Judite (2009)
Parte da imensa Família Carneiro (Acervo: Cássia Rios)
A doce dona Judite (2009)
Parte da imensa Família Carneiro (Acervo: Cássia Rios)
Seu Melquíades e sua dileta esposa (2009). Eis aí um homem íntegro, justo, amoroso e cheio das boas virtudes. Grande marceneiro e incansável trabalhador do campo
O bondoso e carismático Senhor Melquíades, um dos que honram a cidade com sua integridade e trabalho (2009)
O bondoso e carismático Senhor Melquíades, um dos que honram a cidade com sua integridade e trabalho (2009)
Seu Firmino (2014)
Seu Louro ("Loro véio") - 2014, falecido em 2015
Seu Lôro (Lourival Mendes Rios) com seu jumento em dia de Feira (2009)
Lourival Mendes Rios - Saudosa memória (2009)
Seu Lourival e sua sobrinha Ivanete, lá pelos anos 90
Osvaldo (o popular "Corró") - 2009. Uma figura esse cara!!!
O divertido Pedro e seu garotão (2009)
Seu Marciano (2009)
Dona Dirce (2009), esposa do cabeleireiro, o senhor Memésio
Dona Fidelina e seu João (2009)
Dona Beré (saudosa memória) e seu filho "Bega". Dona Beré era esposa do finado Zé Magro, falecido nos anos 80, e mãe do futebolista Faraó, todos gente muito boa
A professora "Ninha" - Dalva (2009)
Dona Maria, antiga moradora da região central da cidade (2009)
Os irmãos: Dona Bárbara, Diniz e Fidelina (2015)
Os irmãos: Dona Bárbara, Diniz e Fidelina (2015)
PERSONAGENS "FOLCLÓRICOS"
Algumas das pessoas que fizeram e que ainda fazem história em Capim Grosso.
O divertido "Bunitinho" (2013)
A incansável "Zuína" (2013)
O sensual Milton (2009)
O sensual Milton (2009)
A POLÍTICA EM CAPIM GROSSO
Os últimos 6 prefeitos de Capim Grosso: César, Dr. Pinheiro, Paulo Ferreira, Itamar, João do Couro e a Dra. Lydia (respectivamente)
Sivaldo que venceu em disputa acirrada Marcos Carneiro, na eleição de 2012
(Fonte: Capim Grosso: um povo, uma história)
Prédio onde outrora funcionou a Prefeitura da cidade após esta se emancipar
COISAS DE CAPIM GROSSO
Pintura retratando a Igreja matriz e seus arredores
Antiga casa localizada na tradicional Rua São José, nome este que a imbecilidade política substitui por Tancredo Neves. A casa é uma das poucas que ainda não foi transformada em comércio (2014)
Ferro de passar á vapor, algo muito utilizado nos primórdios da cidade
CAPIM GROSSO E SUAS RUAS
Mais de 200 fotografias de praças, vielas e ruas da cidade de Capim Grosso.
Pela ruas de Capim Grosso (2014) - Vista da Praça Otaviano Ferreira
Pela ruas de Capim Grosso (2014) - Vista da Praça Otaviano Ferreira
Pela ruas de Capim Grosso (2014) - Vista da Praça Otaviano Ferreira
Pela ruas de Capim Grosso (2014) - Vista da Praça Otaviano Ferreira
Pela ruas de Capim Grosso (2014) - Vista da Praça Otaviano Ferreira
Pela ruas de Capim Grosso (2014) - Vista da Praça Otaviano Ferreira
Pela ruas de Capim Grosso (2014) - Vista da Praça Otaviano Ferreira
Pela ruas de Capim Grosso (2014) - Vista da Praça Otaviano Ferreira
Pela ruas de Capim Grosso - 2014
Igreja Matriz de Capim Grosso (2014)
Outro aspecto da belíssima igreja (2014)
Pela ruas de Capim Grosso - 2014
Pela ruas de Capim Grosso - 2014
Pela ruas de Capim Grosso - 2014
Pela ruas de Capim Grosso - 2014
Pela ruas de Capim Grosso - 2014
Pela ruas de Capim Grosso - 2014Pela ruas de Capim Grosso - 2014
Vista do Cemitério de Capim Grosso - 2014: Túmulo da senhora Maria Mendes Rios (a popular "Titinha")
CAPIM GROSSO E SEUS ARREDORES
Algumas imagens de localidades (sítios, roças, fazendas, chácaras) próximas a Capim Grosso.
Fazenda Chico de Mendes, em homenagem ao antigo morador Francisco Oliveira Mendes, o popular "Chico de Mendes" (2009)
COISAS QUE DÃO EM CAPIM GROSSO
Algumas plantas que florescem aos redores da cidade.
Pé de licuri (espécie de palmeira nativa da região) - 2014
Licurizeiros que aos poucos vão sendo devastados para dar lugar à lavoura e à agropecuária (2014)
Palma, comumente utilizada em tempo de seca para alimentar animais (2014)
Melancia, manga, laranja e coco
Seriguela
Fruto do umbuzeiro, o umbu, também chamado de a “árvore sagrada do sertão”. Na minha família dizia-se "imbu", "imbuzada", "imbuzeiro". Com leite, além de delicioso, é um tônico fortíssimo.
AJUDE-NOS A MANTER A HISTÓRIA E A MEMÓRIA DE CAPIM GROSSO...
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CONTO SOBRE CAPIM GROSSO:
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Fonte:
1. Acervo Fotográfico de Iba Mendes (Fotos: Iba Mendes)
2. Tânia maria Pereira Vasconcelos: "Educar, catequizar e civilizar a infância: a Escola Paroquial em uma Comunidade do Sertão da Bahia (1941-1957). Tese de Mestrado. Orientadora: Profª Drª Maria Luiza Marcílio. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2009.
3. Gilmara Ferreira de Oliveira Pinheiro: “Os “monges de branco” e os sertões das Jacobinas: catolicismo e restauração nas ações missionárias de Pe. Alfredo Haasler (1938/1965). Tese de Mestrado. Orientadora: Profa. Dra. Ione Celeste de Souza. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, 2012.
4. Portais: www.capimgrosso.ba.gov.br - www.interiordabahia.com.br - www.frnoticias.com - jacoebina.com.br - www.arnaldosilvaradialista.com
5. Facebook: Perfil de Marco Carneiro, Sandro Rios e comunidade "Capim Grosso da Depressão", Cláudio Nunes Rios.
6. Facebook: Comunidade Capim Grosso um povo uma História
6. Diagnóstico do Município de Capim Grosso - Bahia. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea Ministério de Minas e Energia. Salvador, outubro/2005. Disponível em: http://www.cprm.gov.br/
Vamos colocar mais pessoas que faz parte da história de Capim grosso pessoa elas que ajudaram muito pro desenvolvimemto da cidade procure saber a historia de Secundo ferreira da silva meu AVÔ que fez muito por Capim grosso e não é reconhecido infelismente a maioria não todos a família tem condições ai fala essa é minha opinião vamos rever isso ai blz....
ResponderExcluirConcordo com Você. Meu pai foi um dos primeiros pedreiros a contribuir na construção da Cidade. O nome dele era Israel Vilaronga Rios. Tem uma rua com o nome dele e até a placa com o nome desapareceu!!Eu também fui professora aí ainda adolescente juntamente com Tarcilia e Diva Lima. Dávamos aula no antigo clube de Zé Queiroz. rsrsrsrsr memórias minhas que mantenho vivas
ExcluirVamos colocar mais pessoas que faz parte da história de Capim grosso pessoa elas que ajudaram muito pro desenvolvimemto da cidade procure saber a historia de Secundo ferreira da silva meu AVÔ que fez muito por Capim grosso e não é reconhecido infelismente a maioria não todos a família tem condições ai fala essa é minha opinião vamos rever isso ai blz....
ResponderExcluirMurilo,
ExcluirSe puder envie-nos fotografias e relatos, a fim de inserirmos neste espaço, cujo objetivo é preservar a memória da nossa cidade. Abraços (iba@ibamendes.com)
parabéns pelo excelente trabalho
Excluirtambém faltou fotografias e história do Sr Ze de Amaro e do Sr mané dermino.
Excluira cidade também teve vários personagens importantes,
Excluirpoxa vc poderia colocar fotos do contorno de jacobina principalmente fotos do deposito da butano onde meu pai trabalhou por mais de 20 anos saudades da minha infância .
ResponderExcluirpoxa vc poderia colocar fotos do contorno de jacobina principalmente fotos do deposito da butano onde meu pai trabalhou por mais de 20 anos saudades da minha infância .
ResponderExcluirGabriela,
ExcluirNão temos essas fotos. Se as tiver, envie-nos para inserirmos no blog... Abraços... (iba@ibamendes.com)
Parabens ...muito interessante axo apenas que poderia falar um pouco mas de tino araujo..na minha opniao ele foi quem mas anudou no desenvolvimento urbano da nossa capim grosso...mas parabens...
ResponderExcluirParabens ...muito interessante axo apenas que poderia falar um pouco mas de tino araujo..na minha opniao ele foi quem mas anudou no desenvolvimento urbano da nossa capim grosso...mas parabens...
ResponderExcluirCompanheiros bom dia, uma sugestão: localize ai dona renilda do acarajé, dona rita de joão grilo, os filhs de Tamiro cego da barraca. para acrescentar fotos de zé gudi e dos anteriormente citados para enriquecer sua criatividade. (EU SOU RAYMAN DI ARAUJO O PRIMEIRO LOCUTOR E RADIALISTA DA NOSSA QUERIDA CAPIM GROSSO. Abraços e quaisquer informaçoes rayman-studio@hotmail.com 75 - 9-99920607 - vivo.
ResponderExcluirops! é isso se poder acrescentar mais pessoas que fizeram e História faz é muito intersecante será um acervo completo. Vocês estão de parabéns!!!
ResponderExcluirSe puder nos enviar fotografias de outras moradores, agradecemos: iba@ibamendes.com
ExcluirSenti falta de citar na história o meu avô saudoso Vicente Ferreira que tanto contribui pra história dessa cidade. O único ferreiro da cidade constatava televisão de tudo radiolas enfim.... leva o nome de uma escola e bairro!!!
ResponderExcluirLeia,
ExcluirSe você puder contar um pouco da história do seu Vicente, será um prazer inclui-la por aqui... Se tiver alguma fotografia dele, ainda melhor... Nosso e-mail: iba@ibamendes.com
Abraços...
Parabéns pelo maravilhoso trabalho de resgate da memória Capimgrossense, gostaria que se possível inserir a história da Família Maciel que muito contribuiu para o desenvolvimento comercial de Capim Grosso com o admirável senhor meu avô Luiz Vajota comprador de couros , mamona e licuri e parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirObrigado, Ronival!
ResponderExcluiroia hyrua sdeHY TTT
ResponderExcluirO site é perfeiro, porém tem uma foto que supostamente seria de Osvaldo Mendes "Corró" porém o rapaz da foto não é o Sr Osvaldo
ResponderExcluirDesconsidere kkkk Corro estava diferente demais, achei que não seria ele
ExcluirOla, boas lembranças da cidade de Capim Grosso, nos remete ao passado com saudosismo e alegria. Ao pensar na pureza dos antigos me pergunto o que esta acontecendo com os nossos contemporâneos? Não sou filho desta terra mas me aproximei ao casar-se com uma nativa e aprendi a ama-la, filha de homem simples, trabalhador, honesto e um grande cooperador para crescimento da cidade Seu Astério Carneiro, pai de Antonio da Boch hoje com 92 anos de idade, viu esta cidade nascer e hoje é uma memoria viva, seria valido inclui-lo neste memorial. Vale também recorda de pessoas ilustres do cotidiano que não foram mencionadas ate então. Professora Edelvita percursora da educação infantil, professora Leda, professora Marlene Constância. Parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirMuitas saudades deste lugar. Passei momentos maravilhosos ai. Sou neto de Capitão, filho de Agenor (Lulu) e tambem neto de Maria Vajota, sobrinho de Estelita, Ferreirinha,
ResponderExcluirFaltou meu velhinho ai que fez parte da História de Capim Grosso, tendo passagem como Delegado dentre outros cargos na prefeitura de Capim Grosso. Sargento Júlio Alves de Abreu
ResponderExcluirOi Daniel, na verdade faltaram muitas pessoas... Infelizmente moro em São Paulo e não tenho como buscar essas informações. Se você tiver alguma fotografia dele, por favor envie-nos e conter-nos um pouco sobre ele. Abraços e obrigado
ExcluirJá passei em capim grosso e gostei.Maria da Conceição Gomes carneiro.
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