“Antes de entrar em quaisquer considerações, vejamos como Allan Kardec descreve seu contato inicial com os fenômenos posteriormente catalogados por ele:
“Foi em 1854 que pela primeira vez ouvi falar das mesas girantes. Encontrei um dia o Senhor Fortier a quem eu conhecia desde muito e que me disse: Já sabe da singular propriedade que se acaba de descobrir no Magnetismo? Parece que já não são somente as pessoas que se podem magnetizar, mas também as mesas, conseguindo-se que elas girem e caminhem à vontade. – ‘É, com efeito, muito singular, respondi; mas, a rigor, isso não me parece radicalmente impossível. O fluído magnético, que é uma espécie de eletricidade, pode perfeitamente atuar sobre os corpos inertes e fazer que eles se movam’. Os relatos, que os jornais publicaram, de experiências feitas em Nantes, em Marselha, e em algumas outras cidades, não permitiam dúvidas acerca da realidade do fenômeno”. [grifos nossos]
Nota-se nesse relato pessoal que, de início, Kardec imaginaria que todo o fenômeno das mesas girantes fosse apenas uma propriedade não descoberta do “fluído magnético”, cuja realidade já tinha sido exposta por Galvani, Faraday e outros. Kardec, segundo como ele mesmo relata em alguns momentos de sua obra, teria tido contato com o magnetismo desde os 18 anos de idade, e lutou - juntamente com os outros adeptos da teoria do campo magnético e do mesmerismo – por mais de 35 anos pela consolidação desse aspecto da ciência físico-química. Talvez motivado por isso que Kardec, ao ouvir falar das mesas, apresenta tal reação, pois juntamente com seu amigo e magnetizador, o Sr. Fortier, demonstra acreditar ser apenas mais uma propriedade do magnetismo a ser catalogada.
Porém, algum tempo depois, Kardec teria nova conversa com esse mesmo amigo, que lhe revelaria novos aspectos das “danças” das mesas até então não observados por ele:
“Algum tempo depois, encontrei-me novamente com o Sr. Fortier, que me disse: Temos uma coisa muito mais extraordinária; não só se consegue que uma mesa se mova, magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde. – Isto agora, repliquei-lhe, é outra questão. Só acreditarei quando o ver e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula. Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um conto para fazer-nos dormir em pé.”
E segue emendando:
“Era lógico este raciocínio: eu concebia o movimento por efeito de uma força mecânica, mas, ignorando a causa e a lei do fenômeno, afigurava-me absurdo atribuir-se inteligência a uma coisa puramente material. Achava-me na posição dos incrédulos atuais, que negam porque apenas vêem um fato que não compreendem. [...] Eu estava, pois, diante de um fato inexplicado, aparentemente contrário às leis da Natureza e que a minha razão repelia. Ainda nada vira, nem observara; as experiências, realizadas na presença de pessoas honradas e dignas de fé, confirmavam a minha opinião quanto à possibilidade do efeito puramente material; a idéia, porém, de uma mesa falante ainda não me entrara pela cabeça”.
Desses relatos pessoais extraí-se que Kardec aparentava ter dificuldades em aceitar inicialmente o que vinha se comentando dos supostos eventos “sobrenaturais” que estariam a acontecer nos salões da burguesia parisiense. De formação acadêmica, possuidor de títulos e méritos nas mais variadas áreas do conhecimento, parecia-lhe tudo “um conto para fazer-nos dormir em pé”, como ele mesmo arremata. Porém, até então, Kardec “nada vira, nem observara”. O ano seguinte, 1855, irá ser decisivo no tocante à aproximação de Kardec com os fenômenos. Antes de buscar presenciá-los, o futuro codificador espírita mais uma vez ouviu falar deles, mas desta vez de um amigo seu há mais de 25 anos, o Sr. Carlotti. Apesar do tempo de amizade, diz Kardec que Carlotti “era Corso, de temperamento ardoroso enérgico [...] desconfiava da sua exaltação” . Em vez de se sentir mais à vontade com os fenômenos, dada a exposição apaixonada do seu amigo, que lhe falaria sobre as “maravilhas” das mesas, Kardec, apresentando ser coerente com sua formação acadêmica, mostraria estar ainda desconfiado e com dúvidas sobre a veracidade dos fenômenos, pois a exaltação geralmente é sinônimo de deslumbramento e falta de senso crítico.
Todavia, em maio do mesmo ano, conta Kardec:
“[...] fui à casa da sonâmbula Sra. Roger, em companhia do Sr. Fortier, seu magnetizador. Lá encontrei o Sr. Pâtier e a Sra. Plainemaison, que daqueles fenômenos me falaram no mesmo sentido em que o Sr. Carlotti se pronunciara, mas em tom diverso. O Sr. Pâtier era funcionário público, já de certa idade, muito instruído, de caráter grave, frio e calmo; sua linguagem pausada, isenta de todo entusiasmo, produziu em mim viva impressão e, quando me convidou a assistir às experiências que se realizavam em casa da Sra. Plainemaison, [...] aceitei imediatamente. A reunião foi marcada para terça feira, (1) de maio às oito horas da noite. Foi aí que, pela primeira vez, presenciei o fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida. Assisti a alguns ensaios, muito imperfeitos, de escrita mediúnica numa ardósia, com o auxílio de uma cesta. Minhas idéias estavam longe de precisar-se, mas havia ali um fato que necessariamente decorria de uma causa. Eu entrevia, naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daqueles fenômenos, qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim estudar a fundo”. [grifos nossos]
Nesses primeiros contatos de Kardec, começaria a tomar corpo determinados elementos e idéias que futuramente vêm a formar a base da doutrina espírita. Outras reuniões se sucederiam, só que desta vez com a família Baudin. As técnicas das comunicações avançariam, e Kardec faz uso de uma “carrapeta”, que consistia em uma cesta com um lápis a atravessando, que supostamente era movimentada pelo espírito, tendo Kardec conseguido, por esse meio, comunicações mais extensas, mais “completas”. O espírito que estaria a se manifestar autodenominava-se “Zéfiro” e dava grandes mostras de simpatia por Kardec. Continuaram-se as investigações, em 1856, Kardec passa a freqüentar as reuniões na casa do senhor Roustan e a Srta. Japhet, sonâmbula.
Em 18 de abril de 1857, depois de aproximadamente dois anos de pesquisa, coleta e organização, chega às livrarias a primeira obra de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos. Consiste tal livro em uma grande compilação de perguntas feitas por Kardec aos espíritos e suas supostas respostas. A primeira edição possuía apenas 501 perguntas, sendo que a partir da segunda edição, o número subiu para o atual: 1019. A obra alcançou grande êxito e rapidamente se esgotou, forçando uma segunda edição. É também no Livro dos Espíritos que nasce o pseudônimo Allan Kardec. Conta-nos Henry Sausse que Kardec, ao ver-se na eminência de colocar seu nome no livro, ficou em dúvida se assinava com seu verdadeiro nome, H. P. D. Rivail. Porém, diz-nos esse mesmo autor que, devido à fama que Rivail gozava no meio intelectual, e querendo evitar confusões por causa disso, que provavelmente poderiam trazer problemas para o seu propósito, resolveu adotar o nome de “Allan Kardec”, seguindo uma dita recomendação do seu “Espírito-Guia”, que em comunicação anterior, havia lhe contado que Kardec foi seu nome em uma encarnação passada, quando ele teria sido um druida na Gália.
A obra consiste de três partes: 1) Doutrina Espírita; 2) Leis Morais; e 3) Esperanças e Consolações. Nela está contida toda a base da Doutrina Espírita. Os temas são variados, mas podemos dizer que há a preocupação de vulgarizar um set de princípios, entre eles: 1) A sobrevivência da alma e a possibilidade dos que já partiram deste mundo, os mortos, se comunicarem com os que aqui estão; 2) Que a alma é criada “simples e ignorante” e, através de sucessivas (re)encarnações, vai se depurando, crescendo em intelecto e moral, para que um dia alcance o patamar de “espírito puro”, estágio em que o espírito domou seu lado inferior e no qual prevalece um senso do bem, senso esse orientado pela moral cristã.
Inúmeros outros princípios permeiam não só o Livro dos Espíritos, mas toda obra espírita kardequiana. Kardec editou algumas outras obras espíritas, mas as mais importantes são as contidas na famosa “Codificação”. Falaremos dessas obras abaixo, obras que junto com o Livro dos Espíritos, formam a base teórico-prática do espiritismo, a sua proposta doutrinária. Em O Livro dos Médiuns, de 1861, Kardec aborda o “espiritismo prático”, teorizando sobre as manifestações mediúnicas. Sua intenção seria armar todos aqueles que estavam a, ou quisessem lidar com o espiritismo, de um “instrumental mais seguro”, que evitassem problemas, como charlatanismo de médiuns, ou complicações no trato com os espíritos. Conta-nos Kardec que já no começo dos seus trabalhos, em 1855:
“Um dos primeiros resultados que colhi das minhas observações foi que os espíritos, nada mais sendo do que as almas dos homens, não possuíam nem a plena sabedoria, nem a ciência integral; que o saber de que dispunham se circunscrevia ao grau, que haviam alcançado, de adiantamento, e que a opinião deles só tinha o valor de uma opinião pessoal”.
Essa afirmação viria com um duplo propósito: primeiramente, de tentar desmistificar o “mundo dos espíritos” mostrando-o como um mundo dos homens, só que em condições diferentes. Segundo, de apontar para a falibilidade dos mesmos, e nesse ponto reside a importância do Livro dos Médiuns: se os espíritos eram almas de homens, que tinham o conhecimento de acordo com o que tinham estudado e vivido em suas encarnações, então o pesquisador espírita deveria estar armado de certo cuidados em sua investigação que o ajudassem a lidar com esses problemas.
Em 1864, Kardec irá editar a obra que, juntamente com o Livro dos Espíritos, é considerada a mais importante da codificação: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Aparecendo primeiramente com o nome de “Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo”, o “ESE”, como é abreviado, contem a síntese da proposta religiosa do Espiritismo, que em linhas gerais seria o resgate do cristianismo em sua pureza original. Segundo as mensagens dos “espíritos” que ajudaram na composição da obra, o cristianismo, ao longo do tempo, teve sua mensagem esquecida e deturpada pelos jogos de poder humanos. Além desse resgate da mensagem cristã, o espiritismo chama para si a responsabilidade de “dar continuação às leis do Cristo”, e se colocar como o “Consolador Prometido” , do qual Jesus teria falado no Evangelho de João. O espiritismo vinha, ao seu tempo, cumprir as promessas de Jesus de “ensinar todas as coisas” e “recordar tudo o que vos tenho dito”. Não teria vindo antes, porque “o mundo não o pode (podia no caso) receber”, porém o século XIX, tempo da ciência e dos avanços nas mais variadas áreas do conhecimento humano, havia deixado o caminho preparado para a chegada dessa nova revelação, a terceira (depois de Moisés e Jesus), que haveria de “restabelecer todas as coisas [...] para que convosco permaneça para sempre”.
No ano seguinte, 1865, Kardec lança O céu e o Inferno: ou a justiça divina segundo o Espiritismo. Nesse livro Kardec vai tratar dos dogmas católicos de céu, inferno e purgatório, assim como anjos e demônios, segundo a ótica da doutrina espírita, na tentativa de lançar novas luzes sobre esses assuntos. A obra possuí duas partes. A primeira, contendo explicações espíritas desses dogmas. Já a segunda é uma série de comunicações, supostas conversas de Kardec com os espíritos dos mais variados níveis, do ignorante ao muito sábio, do perverso ao de bom caráter, etc. A intenção seria mostrar que céu, inferno e purgatório não existem como concebidos pela teologia até então vigente, e que anjos e demônios não passam de espíritos que, com seu trabalho de auto-burilamento, alçaram a condição de espíritos puros (“anjos”) e espíritos que, na sua teimosia no mal ou na sua ignorância, encontram-se ainda muito “presos à matéria” e às sensações que dela provem, em vez de procurarem também conquistar uma melhor condição (“demônios”).
Finalmente, em 1868 Kardec lança sua última obra completa, A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo, visto que ele irá morrer no ano seguinte, em 1869, de uma parada cardíaca súbita, deixando vários escritos esparsos, que foram reorganizados por seu continuador como presidente da “Sociedade de Parisiense de Estudos Espíritas”, Pierre-Gaëtan Leymarie, sob o título Obras Póstumas. De qualquer maneira, na Gênese Kardec trata melhor sua teoria do “sobrenatural” e dos “milagres”, procurando retirar deles o seu aspecto místico. Apegando-nos um pouco a esse ponto, é importante frisar que Kardec propõe, desde o começo das suas obras, uma ampliação das “Leis da Natureza” até então conhecidas, para que esses fenômenos, tantos os espíritas, como os milagres de Jesus (que são explicados pela teoria espírita), recebessem um novo tratamento, mais racional e adequado com os conhecimentos do século XIX. Kardec também procura ampliar a “Gênese” planetária, e para isso, no capítulo VI dessa obra (“Uranografia geral”) publica a uma dita comunicação mediúnica recebida pelo médium Camille Flammarion, do espírito do insigne astrônomo Galileu Galilei, que versa sobre o tema. Em suma, nesse livro Kardec luta por ampliar os limites científicos, se utilizando dos conhecimentos espíritas, na procura por encadear a ordem do nosso mundo com a ordem dos espíritos, na luta por demonstrar que ambos são uma só e a mesma coisa, estando somente em planos diferentes.
Como dissemos anteriormente, em 1869 Kardec falece, o que abre um grande espaço a ser preenchido no meio espírita mundial. Morreu em seu apartamento, quando arrumava a mudança da sede da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas que, desde 1º de Abril de 1858, era o locus específico das pesquisas kardequianas e espíritas, reunindo em seu seio todos aqueles que “desprovidos de preconceitos e armados de espírito de investigação” buscavam ampliar os conhecimentos espíritas. Kardec teve uma parada cardíaca súbita. Gabriel Delanne, colaborador de Kardec e depois importante autor espírita, foi um dos primeiros a chegar ao local após a crise cardíaca, e nos conta que Kardec faleceu imediatamente. Seu corpo foi enterrado logo depois, e hoje em dia seu túmulo é um dos mais visitados no cemitério de Père-Lachaise, em Paris. A inscrição do seu dólmen resume toda a dedicação da sua vida e os preceitos máximos da doutrina espírita: “Naître, Mourir, Renaître Encore et Progresser Sans Cesse: Telle Est La Loi”.
Depois de sua morte, instala-se um grande problema no meio espírita. Kardec era o pilar do espiritismo. Seu falecimento - apesar das precauções que ele mesmo tomou em vida, ao estabelecer certos princípios de organização da doutrina espírita, para que ela não dependesse de uma pessoa só - foi determinante para os fenômenos que se seguiram. Sua mulher, Amélie Gabrielle Boudet, passou a ser a grande referência do espiritismo, mas a administração da Sociedade passou para as mãos de Pierre-Gaëtan Leymarie, socialista e um dos acompanhantes de Kardec nos estudos de espiritismo desde os primeiros tempos.
Por volta de 1875, Leymarie, juntamente ao médium e fotógrafo Édouard Buguet, se envolveu com a produção e pesquisa daquilo que se convencionou chamar “fotografias espíritas”. Consistia, diz-se, em uma “semi-materialização” de um espírito no momento que era tirada uma fotografia, de maneira que a chapa fotográfica captava a presença do espírito mais o olho humano, geralmente, não. Inúmeras pessoas da alta roda parisiense pagavam por essas fotos, sendo o sustento do médium e fotógrafo. Ainda segundo esse livro, o próprio Kardec “espírito”, apareceu em uma dessas fotos com uma placa, ao lado de sua mulher, que ainda estava viva, na qual exortava os espíritas com palavras de incentivo. O caso é que, conta-se, com o número crescente de pedidos, Buguet via-se fatigado, pois, segundo a doutrina espírita, a doação de “ectoplasma” para essa manifestação de efeito físico causa cansaço no médium, como um exercício físico, havendo um dispêndio de energia e sua necessária reposição. Comentam então os biógrafos do evento que, não se sabe se por ganância, ou por se ver muito atarefado e cansado, Buguet, que também era fotógrafo profissional e conhecia alguns truques do meio, haveria forjado as fotos espíritas, trabalhando as chapas em laboratório, com a utilização de bonecos e fantoches. Acabou sendo descoberto, o que iniciou todo um processo, que se intitulou Procés des Spirites. Buguet teria demonstrado falta de caráter, e acusou injustamente, segundo ainda esses biógrafos , Leymarie de ter arquitetado junto com ele as fraudes. Consta também que esse processo foi conduzido com a ajuda da Igreja Católica da França e de membros da Universidade de Paris, interessados em acabar de vez com o espiritismo. O resultado foi que ambos, Buguet e Leymarie, foram presos depois de algumas sessões polêmicas, onde os fatos, ainda segundo a autora e comentadores, eram adulterados e os promotores do caso juntamente com o juiz demonstravam parcialidade e não julgaram todos os eventos com a devida justeza, como demonstra os documentos e atas das sessões. Com esse evento o espiritismo sofreu forte revés na França, demorando para que os fatos fossem colocados no lugar, já que a imprensa contrária à doutrina divulgou-o amplamente. Ainda segundo os biógrafos espíritas do evento, se Leymarie pecou em algo de fato, foi por ter sido ingênuo e ter confiado por demasiado nos “dons” de Buguet. Como esses mesmos autores ressaltam, faltava a ele a mesma preocupação e cuidado que permeava os trabalhos de Kardec, que sempre era criterioso ao extremo, sendo que uma de suas máximas, constantemente repetidas no meio “científico-espírita”, é a famosa “é melhor renegar dez verdades do que aceitar uma só mentira”. Segundo consta nessa análise dos eventos, Leymarie foi vítima de um excesso de confiança, e depois, das ciladas armadas nas sessões de julgamento do processo.
Com isso, o espiritismo sofre dura prova em solo francês e começará a transferir sua sede para as terras brasileiras. Entretanto, antes disso, façamos, como prometido, breve balanço da relação dessa doutrina com todas as principais influências que acreditamos que a permeiam, na busca por compreender melhor como ele conseguiu lidar com um tempo avesso às “coisas da religião”.
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Fonte:
Paulo César da Conceição Fernandes: “ As Origens do Espiritismo no Brasil: Razão, Cultura e Resistência no Início de uma Experiência 1850-1914”. (Dissertação apresentada ao Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília/UnB como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre). Universidade de Brasília - UnB - Brasília, maio de 2008.
Nota:
A imagem inserida no texto não se inclui na referida tese.
As referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
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