Darwin, dinheiro e fama

Não resta a menor dúvida de que a posição sócio-econômica de Charles Darwin foi um fator preponderante para a elevação de seu prestígio entre a elite acadêmica de seu tempo. Sem a grana que possuía ele não teria a mínima condição de realizar a viagem no Beagle da forma com o fez. Em uma de suas cartas a Henslow, por exemplo, datada de novembro de 1834, escreveu de Valparaíso: “Acabo de ter uma pista de uns ossos fossilizados de um Mamute! – o que eles podem ser, não sei, mas, se o ouro ou galopes puderem consegui-los, eles serão meus”. O dinheiro também fora de grande relevância na publicação dos suas obras. Naquele dado momento não era qualquer pessoa que tinha cacife para bancar a publicação de livros. Para Darwin, no entanto, isso não foi nenhum problema. Como bem escreveu Nélio Bizzo: “Darwin não entendia nada de herança biológica, mas no outro tipo de herança era ‘expert’. Tinha recebido verdadeira fortuna do pai (cerca de 250 mil dólares). Mesmo sem nunca ter trabalhado, conseguiu ampliá-la... A teoria darwinista baseia-se fundamentalmente na suposição de que os organismos evoluem porque se adaptam às condições do ambiente. Pode haver visão mais cômoda para um jovem burguês almofadinha, interessado em manter a disciplina de seus empregados?” (Nélio Bizzo: “O que é Darwinismo (Editora Brasiliense, p. 56).

É isso!

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