Conspiradores sem conspirações

Poucas notícias na área de ciências são tão inúteis quanto àquelas relacionadas a influencias dos genes no comportamento humano.

A favor disso tomo como exemplo uma pesquisa publicada na versão online da "PLoS One" e divulgada pela mídia na semana passada. Segundo o estudo realizado por geneticistas, a infidelidade pode estar nos genes.

Agora, a inutilidade em “dois tempos”:

1. “Indivíduos com uma certa variante do gene DRD4 são mais propensos a ter um histórico de sexo sem compromisso, incluindo casos de uma noite só e atos de infidelidade".

2. “O pesquisador, cujo trabalho está na versão online da "PLoS One", salienta que as suas descobertas não servem para justificar traições ou promiscuidade.”

Ou seja, se por um lado os genes influenciam à infidelidade, por outro, as traições não podem ser justificadas em conseqüência disso. No fim, portanto, os genes apenas assumem o papel de “conspiradores” que nunca concretizam suas conspirações.

Haja!

É isso!

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