A história e a imprensa



“Após a Segunda Guerra Mundial, na França, os historiadores mais tradicionais não acreditavam que acontecimentos relativamente recentes pudessem ser objeto de pesquisa. Em 1957, o historiador René Rémond publicou na Rêvue Française de Sciences Politiques um artigo intitulado “Em defesa da história abandonada”. Até então, não se imaginava que o que tinha ocorrido após o 1° de agosto de 1914 pudesse ser da competência dos historiadores. Devia ser deixado para os outros. Perguntavam: “era realmente história?”

Mas o que alegavam os que se opunham ao estudo do passado próximo? Assim como hoje nos parece inconcebível que ele não possa ser objeto dos historiadores, os motivos para tal impedimento também são frágeis. Para René Rémond, no entanto, as razões pelas quais as gerações anteriores demonstravam reservas ou desconfiavam da história do tempo presente não seriam desprovidas de valor. Existiriam duas principais razões: a primeira referia-se diretamente à possibilidade material de se fazer uma história contemporânea científica, pois não existe história sem fontes, e na época considerava-se que as fontes essenciais eram as fontes de arquivo. E já que muitos documentos ficam sigilosos por até 50 anos, pensava-se que era impossível “implementar uma história científica” e que tudo o que se fizesse só poderia ser aleatório, subjetivo e discutível. A segunda objeção ligava-se ao historiador. Alegavam que não havia possibilidade de objetividade quando se tratava de acontecimentos recentes, com os quais havíamos estado mais ou menos envolvidos, dos quais havíamos sido testemunhas, observadores, os quais haviam suscitado em nós reações, engajamentos, tomadas de posição. Mas parecem ter esquecido que o historiador é um ser impregnado de paixões, compartilha os preconceitos próprios do seu tempo, da corrente de pensamento a que pertence, em qualquer tempo. Hoje em dia, felizmente, estas objeções foram superadas.

Como se não bastasse, é indubitável a importância de se estudar as questões imediatamente relacionadas ao nosso presente, pois ganhamos o processo em favor de uma história próxima, e ela hoje está integrada ao trabalho do historiador. Rémond diz ter sempre desejado isso por não pensar que existisse uma diferença de natureza entre a história longínqua e a história recente, já que a fronteira que separa o presente do passado está fadada a apagar-se. Sempre desejou isso, também, numa perspectiva que chamou de cívica. A história, a seu ver, faltaria com uma de suas funções se não assegurasse uma compreensão do presente, uma inteligibilidade dos problemas com os quais nos defrontamos. Ele acredita que hoje em dia a causa esteja ganha. Estaria comprovado que não é impossível para os historiadores distanciarem- se de seus preconceitos. Em conseqüência, o passado, mesmo aquele mais próximo, encontra-se integrado, incorporado ao domínio da história. É melhor assim do que abandoná-lo a outras disciplinas. Rémond vai ao ponto: se os historiadores não se ocuparem do passado próximo, outros o farão.

Em 2008, fez três décadas que foi criado em Paris o Instituto de História do Tempo Presente, centro que reuniu historiadores, sociólogos, cientistas políticos e antropólogos. No entanto, excetuando-se o brasilianista Thomas Skidmore, que tratou do governo João Goulart nos capítulos finais de seu livro Brasil: de Getúlio a Castelo, o golpe de 1964 por muito tempo foi relegado a jornalistas e sociólogos. Mas, embora com algum atraso, isso já é passado e a produção historiográfica sobre o assunto vem crescendo nos últimos anos.

Se por um lado defende a pesquisa de acontecimentos recentes, por outro Rémond acredita que os meios de comunicação não fazem parte, necessariamente, do político. Para ele, “os meios de comunicação não são por natureza realidades propriamente políticas: podem tornar-se políticos em virtude de sua destinação, como se diz dos instrumentos que são transformados em armas”. Rémond acredita que a fronteira do político é móvel e que certas situações ampliam o campo do político: “em tempo de guerra, o que não seria político?” O mesmo aconteceria nos momentos de crise. Assim, a extensão do campo político varia de acordo com as disposições participativas da população, da liberalidade do regime, da dimensão do Estado e da extensão das funções que exerce. Nas sociedades totalitárias, o político se dilataria e incluiria toda e qualquer realidade, absorvendo, inclusive, a esfera do privado. Por essa lógica, entretanto, nas sociedades liberais, dotadas de Estado pequeno, haveria menos política.

De qualquer forma, é inegável que os temas relacionados à mídia despertam grande interesse. Contudo, o historiador Jean-Noël Jeanneney destacou que, apesar da atenção que recebe, o setor dos meios de comunicação não seria o mais “ardorosamente trabalhado” pela história política renovada. Para ele, a história da imprensa escrita, em especial, sofreria com o desequilíbrio existente entre a imensa massa de papel impresso e a exígua quantidade de informações constantes nos arquivos das empresas jornalísticas, dificultando que o pesquisador descreva o jornal, suas finanças, “métodos de recrutamento” e suas relações com os diversos poderes. A própria natureza do trabalho, seu ritmo veloz, privilegia os contatos orais, com exceção, é claro, dos artigos, deixando poucos vestígios para o pesquisador. Este desequilíbrio teria o risco de ser aceito como inevitável e, assim, os historiadores poderiam apenas buscar adaptar-se a ele.

Jeanneney sugere que a história política dos meios de comunicação pode ser enriquecida por meio da organização de uma prosopografia de jornalistas e dirigentes da imprensa, do estudo da formação de suas opiniões ao longo de suas trajetórias, das relações entre eles e com o restante da sociedade. Deve-se também dedicar atenção às gerações unidas pelas mesmas lembranças, que produzem solidariedades instintivas, e até mesmo, por exemplo, fazer um levantamento a respeito dos lugares frequentados pelos “espécimes humanos” pesquisados.

O “desequilíbrio” salientado por Jeanneney reforça a importância de se analisar os livros escritos por jornalistas, registros que em muitos casos podem ser encontrados com relativa facilidade, pois não é incomum os profissionais da imprensa publicarem livros. Tendo em vista a fecundidade destes estudos, os acadêmicos já estão se debruçando sobre a produção dos jornalistas que escrevem livros. Em Pena de aluguel, obra que trata de escritores que ganhavam a vida escrevendo em jornais no Brasil de 1904 a 2004, Cristiane Costa faz uma radiografia da vida literária e jornalística no Brasil, partindo de uma enquete com os principais nomes da intelectualidade carioca, feita por João do Rio em 1904. “Entre as cinco questões, estava uma que o próprio autor considerava capital: o jornalismo, especialmente no Brasil, é um fator bom ou mau para a arte literária?”. A autora relaciona biografias de “escritores jornalistas”e mostra que os principais autores brasileiros eram “anfíbios”, pois teriam um pé na imprensa e um olho nas livrarias.

A respeito da escrita da história realizada por jornalistas, especificamente as biografias, Benito Bisso Schmidt lembra que nos últimos anos elas têm alcançado um grande sucesso editorial no Brasil, mas que os historiadores de ofício foram menos festejados nessa releitura da história do país através de seus personagens do que os jornalistas. Estes últimos, com suas pesquisas minuciosas e seu estilo envolvente, conquistaram o público e a crítica”. Schmidt reflete sobre a produção de biografias no âmbito da história e do jornalismo, buscando detectar possíveis aproximações e distanciamentos, sem, contudo, reivindicar “reserva de mercado” do gênero para a área acadêmica.

Além da facilidade em ler os textos dos jornalistas, que em geral possuem um estilo mais coloquial e agradável do que os historiadores de ofício, essas publicações recebem maior cobertura da imprensa, ensejando sua popularização. Talvez até existam estratégias e práticas do mercado editorial, mas quaisquer que sejam os motivos, o fato é que, ao contrário do que ocorre com as obras de natureza acadêmica, é fácil lembrar de contribuições “historiográficas” escritas por jornalistas frequentando as listas dos mais vendidos. A grande vendagem, a “formação de opiniões” e a escassez de trabalhos sobre a narrativa histórica produzida por jornalistas, apontam para a importância de uma investigação nessa área.

A respeito de uma obra de Carlos Heitor Cony, um “híbrido” de jornalista e escritor, a historiadora Beatriz Kushnir escreveu Depor as armas – a travessia de Cony, e a censura no Partidão, onde analisa Pessach: a travessia. O foco se divide entre a estrutura narrativa do texto e as celeumas que a publicação e suas reedições provocaram. Primeiro, Kushnir busca aproximar-se do texto de Cony, tendo como premissa básica apreendê-lo como exercício de construção de uma biografia. Depois, analisa a problemática em torno dos debates que a obra de Cony gerou nas suas três edições – 1967, 1975 e 1997, concluindo que, no interior das discussões, foi travada uma disputa de memória. O personagem central do livro, o escritor Paulo Simões, tem características próximas às de Cony, sem que isso seja claramente explicitado. Ele é apresentado como alguém da mesma geração, que passou por problemas existenciais semelhantes. A idéia de utilizar o conceito de biografia vem daí – é a tentativa de perceber como se entrelaçam três histórias: a de Cony, a de seu personagem e a da trajetória do livro.

Kushnir preocupa-se com as construções, as imagens no interior da obra e também com o percurso do livro, a história do livro quando ele ganha um público leitor. Ela redesenha as acusações de Cony a alguns membros do Partido Comunista Brasileiro, alegando que seu livro foi por eles censurado. A idéia não é fazer crítica literária, mas sim utilizar o livro como um registro da época. O que norteia a reflexão da historiadora é a busca por compreender as lutas pela apropriação e constituição de uma memória, e como grupos diferentes e até antagônicos desenharam e ainda sustentam narrativas a respeito dos anos de 1960 e 1970. Centrando a análise no percurso feito pelo livro de Cony, a historiadora pretendeu demonstrar a disputa de memória que teve início na primeira edição do livro, em 1967, e que foi reacesa na terceira edição, em 1997. Kushnir mostra-se interessada na trajetória profissional e política de Carlos Heitor Cony, e apresenta artigo de Ruy Castro sobre a mudança operada em Cony, que segundo ele surpreendeu a todos: “foi a primeira voz a levantar-se contra os desmandos dos homens que tomaram o poder em 1º de abril de 1964”. Assim, enquanto outros intelectuais que se tornaram progressistas se omitiam ou aderiam à nova situação, Cony passou da alienação ao panfleto com um atrevimento quase suicida: “sua cruzada era muito mais humana que política”.

Kushnir narra a trajetória de Cony e compara seu livro com o de outros que viveram a experiência da luta armada, em especial os livros de Carlos Eugênio da Paz, ex-militante da ALN (Ação Libertadora Nacional), explicando por que preferiu analisar o livro de Cony. Em Pessach, que significa travessia, mudança, Cony conta a história de um escritor sem ligações políticas que pouco a pouco vai se envolvendo na luta contra a ditadura. Mas o que tornou o livro polêmico foram as críticas à atuação do PCB (Partido Comunista Brasileiro), que não só não teria apoiado a luta armada como “teria lutado contra ela”.

Além de estudar os livros escritos por jornalistas, os historiadores também se debruçam sobre a atuação da imprensa. Dentre as diversas obras historiográficas que tratam do assunto, vale destacar o livro Cães de Guarda – Jornalistas e censores, do AI-5 à constituição de 1988, no qual Beatriz Kushnir trata da censura à imprensa e da relação, por vezes promíscua, entre jornalistas e censores, e relata diversos casos de colaboração entre os profissionais da imprensa e o regime militar.

O Jornal do Brasil foi um dos veículos destacados pela historiadora. A censura era “compreendida como um pacto de responsabilidade”, e o JB seria um veículo que mantinha este pacto. Kushnir afirma que houve uma mudança de rota no jornal após o AI-5, e descreve a circular interna de cinco páginas, do dia 29/12/1969, que o diretor do jornal, José Sette Câmara enviou para o editor-chefe Alberto Dines. Na circular, há um elenco de normas intituladas “Instruções para o controle de qualidade e problemas políticos”. Nas questões militares, a diretriz era ter a “máxima discrição e o maior cuidado”. O jornal definia-se como católico, mas afirmava “que não daria apoio aos padres francamente comprometidos com atividades subversivas”. As atividades políticas e a rearticulação do movimento estudantil seriam tratadas com o máximo cuidado. Também não receberiam apoio do jornal “as atividades de luta armada, intituladas de subversivas, e as maquinações de esquerda”.

Kushnir cita também um artigo de Janio de Freitas, publicado na Folha de S. Paulo, no dia 15 de dezembro de 1998, na semana em que se rememorava o AI-5. Neste artigo, Janio de Freitas salientou que os jornais reagiram contra a censura determinada pelo AI-5 porque “a imprensa faz questão de que seja seu, localizado nos dirigentes de cada publicação, o poder de liberar e de vetar”. Mas para Janio de Freitas “ser contra a censura não significou ser contra o sentido geral do AI-5, senão contra um dos seus muitos aspectos”. Janio de Freitas destacou que a imprensa foi uma arma essencial da ditadura e que naqueles tempos, desde 1964, o Jornal do Brasil “foi o grande propagandista das políticas do regime, das figuras marcantes do regime, dos êxitos verdadeiros ou falsos do regime”. Segundo Janio, “os arquivos guardam coisas inacreditáveis, pelo teor e pela autoria, já que se tornar herói da antiditadura tem dependido só de se passar por tal”. Em recente entrevista, Janio de Freitas ofereceu sua visão do comportamento dos jornalistas no golpe e durante a ditadura.

O comportamento das chefias de Redação em 1964 e daí em diante foi o pior possível. Hoje em dia ouço muito falar "o Jornal do Brasil fez", "o Jornal do Brasil protestou". Que eu saiba não. E eu duvido que prove. Os jornais fizeram o jogo do golpe, depois fizeram o jogo do regime militar. E não foi militar sentado nas redações que estava fazendo jornal não. Era jornalista profissional. Não só apoiou o golpe. Depois continuou servindo integralmente ao regime militar. Integralmente. Quanto a isso não há a menor dúvida, basta pegar os jornais antigos. Há mil episódios. Quando começam aqui no Rio, e no Brasil, os movimentos armados, as primeiras ações armadas, quem passa a absurdamente chamar os participantes desses movimentos de "terroristas", como ficou consagrado na imprensa brasileira, não foram os militares, não. Isso foi dado na redação do Jornal do Brasil por um jornalista que hoje se diz democrata.

Quem seria o jornalista responsável pela introdução do termo terrorista para designar os que pegavam em armas para combater a ditadura? Ao ser perguntado se o jornalista a quem fez referência é Alberto Dines, Janio de Freitas não respondeu nem sim, nem não. Dines, por sua vez, teria afirmado que “a partir do AI-5 o governo recomendou aos principais jornais que classificassem de terrorismo todas as ações armadas praticadas por guerrilheiros”.

Embora não exista uma unanimidade quanto à primazia da utilização do termo terrorismo para qualificar a resistência armada ao regime, o jornalista José Silveira, secretário de redação do JB na época, confirma que o Jornal do Brasil foi o primeiro a utilizar o adjetivo terrorista para nomear esses militantes:

Quem inventou de chamar os caras de terroristas foi o Jornal do Brasil, assim como inventaram a palavra revolução. (...) Eu não sei se houve alguma instrução superior para chamar os caras de terroristas, mas o Jornal do Brasil foi o primeiro a chamar os caras da luta armada de terroristas.

Procurado, José Silveira relatou o episódio:
Não sei se houve ordens de cima, mas numa reunião de editores do Jornal do Brasil, recebemos ordens de Alberto Dines, editor-chefe do jornal, para chamar todos os participantes da luta armada no Brasil, durante a ditadura, de terroristas. Perguntei se quem assaltava bancos devia ser chamado de assaltante de banco, e Dines disse que deviam ser chamados de terroristas.

Embora não devamos esquecer que entre os grupos da esquerda armada havia os que se autointitulavam terroristas, sem o caráter pejorativo comumente associado ao termo, pode-se averiguar a existência de diferentes memórias em disputa a respeito da atuação dos jornalistas no período da ditadura. Grupos diferentes parecem ter memórias diferentes, e cada grupo constrói a sua. Maurice Halbwachs afirma que, para a nossa memória se auxiliar das lembranças dos outros, é necessário que haja pontos de contato suficientes entre uma e outra para que a lembrança possa ser reconstruída sobre um fundamento comum. Então, em que
foi baseada a memória de resistência ao regime militar? Para essa construção, foi importante o fato de que, em fins de 1968, a ditadura endureceu de vez e até aqueles jornalistas que a apoiavam enfrentaram problemas. “Mesmo figuras tradicionalmente ligadas ao governo eram censuradas, se assumissem posições mais críticas ou dissidentes”.Por esta razão, muitos jornalistas que na maior parte do tempo apoiaram o regime militar conseguem passar por vítimas. É uma outra modalidade de “bolsa-ditadura”, pois usufruem da memória construída de resistência ao regime de exceção, esquecendo os momentos de cumplicidade com o governo e lembrando somente das vezes em que o criticaram.

Atualmente, são raros os jornalistas que assumem sua simpatia pelo regime à época ou querem de alguma forma se identificar com a ditadura. Na maior parte das vezes, até mesmo jornalistas que conquistaram prestígio “e se projetaram à sua sombra, e que devem a ela a Sorte”, prestígio, poder e influência que ainda desfrutam, não defendem a ditadura e tentam construir uma imagem de resistentes e não de coniventes e/ou colaboradores.
O fato é que a “revolução” tomou rumos que desagradaram até mesmo muitos daqueles que apoiaram com entusiasmo o golpe de 1964. Portanto, ter participado de uma forma ou de outra do movimento que derrubou o Presidente João Goulart, ou ter dado qualquer sustentação ao regime que estabeleceu como norma o rompimento autoritário da normalidade constitucional, é uma lembrança que muitos prefeririam apagar da memória – e da história. Afinal, sejamos francos, quem gostaria de ser publicamente responsabilizado por ter ajudado a abrir esta Caixa de Pandora?"

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Fonte:
João Amado: "Da redação do Jornal do Brasil para as livrarias: Os idos de março e a queda em abril, a primeira narrativa do golpe de 1964". (Dissertação apresentada, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de concentração: História Política. Orientadoras: Profª. Drª. Lucia Maria Paschoal Guimarães Profª. Drª. Maria Letícia Corrêa). Rio de Janeiro, 2008.

Nota
:
A imagem (Revista de Pernambuco, novembro de 1925) inserida no texto não se inclui na referida tese.
As notas e referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
O texto postado é apenas um dos muitos tópicos abordados no referido trabalho.
Para uma compreensão mais ampla do tema, recomendamos a leitura da tese em sua totalidade.
Disponível digitalmente no site: Domínio Público

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