Formulações teóricas de Brás: entre a ciência e a zombaria

Brás Cubas estiliza seu egoísmo visceral e as suas veleidades de glória, ora como traços seus, compreensíveis no contexto da sua biografia de menino rico e mimado, ora como atributos próprios do barro humano, tais como os vinha assinalando, fazia séculos, o moralismo pessimista ou simplesmente cético. (Alfredo Bosi, Machado de Assis)

No item anterior, propusemos que o narrador manifesta toda a erudição literária e histórica do enunciador, por meio de citações intertextuais e referências interdiscursivas que passam a ser elementos constitutivos do discurso romanesco. De modo semelhante, o narrador também veicula, ao longo do romance, uma série de “teorias” que possuem reflexos sobre a construção discursiva. Veja-se um exemplo do capítulo “A idéia fixa”:

A minha idéia, depois de tantas cabriolas, constituíra-se idéia fixa. Deus te livre, leitor, de uma idéia fixa, antes um argueiro, antes uma trave no olho
(MP, cap. IV, p. 27).

A figura da cabriola leva à primeira formulação teórica de Brás, presente no capítulo “O emplasto”:

Com efeito, um dia de manhã, estando a passear na chácara, pendurou-se-me uma idéia no trapézio que eu tinha no cérebro. Uma vez pendurada, entrou a bracejar, a pernear, a fazer as mais arrojadas cabriolas de volatim, que é possível crer. Eu deixei-me estar a contemplá-la. Súbito, deu um grande salto, estendeu os braços e as pernas, até tomar a forma de um X: decifra-me ou devoro-te
(MP, cap. II, p. 25).

Essa “idéia” é o “Emplasto Brás Cubas”, que, no final das contas, é a causa mortis do narrador. O surgimento dessa idéia parte de uma figura: a do trapézio que o narrador tinha no cérebro. Pendurada, ela “entrou a bracejar, a pernear, a fazer as mais arrojadas cabriolas de volatim”. Brás se sente, nestes dois capítulos, refém dessas idéias fixas, desse trapézio. Isso ocorre também no capítulo “Do trapézio e outras coisas”, quando, desesperado para reconquistar Marcela, Brás resolve gastar com a cortesã mais um pouco da fortuna de sua família:

Enfim, tive uma idéia salvadora... Ah! trapézio dos meus pecados, trapézio das concepções abstrusas! A idéia salvadora trabalhou nele, como a do emplasto (capítulo II). Era nada menos que fasciná-la, fasciná-la muito, deslumbrá-la, arrastá-la; lembrou-me pedir-lhe por um meio mais concreto do que a súplica. Não medi as conseqüências; fui à Rua dos Ourives, comprei a melhor jóia da cidade, três diamantes grandes, encastoados num pente de marfim; corri à casa de Marcela
(MP, cap. XVII, p. 62-63).

O trapézio, onde se penduram as idéias fixas e as atitudes inconseqüentes de Brás, figurativiza o tema da volubilidade, da leviandade, da insensatez, da impulsividade. É o que ocorre também com as “cabriolas”, que reaparecem no capítulo “Um encontro”:

– Por que não serei eu ministro? Esta idéia, rútila e grande, – trajada ao bizarro, como diria o padre Bernardes, – esta idéia começou uma vertigem de cabriolas e eu deixei-me estar com os olhos nela, a achar-lhe graça
(MP, cap. LIX, p. 123).

Quando o narrador, insistentemente, emprega essas figuras parece que ele justifica não só suas atitudes como ator do enunciado, mas também como ator da enunciação, pois o tal “trapézio” pode ser associado também ao estilo digressivo das Memórias póstumas. Retomemos “O senão do livro”:

(...) este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem...
(MP, cap. LXXI, p. 140).

O estilo ébrio, ziguezagueante, repleto de digressões casa bem com a figura do trapézio. Por meio dessa formulação teórica, o romance ora justifica as ações dos atores, ora representa o próprio estilo enunciativo.

Muitas outras figuras que aparecem nas Memórias póstumas ganham esse estatuto de formulação teórica, e, embora não sejam sérias, o narrador as apresenta como sendo uma mistura de doutrina moral e observação da realidade.

É o caso da figura da “ponta do nariz”. A primeira referência a esta figura se dá no capítulo “O recluso”, no momento em que Brás reflete sobre a situação de ter perdido Virgília para Lobo Neves:

Quando me lembrava do Lobo Neves, que já era deputado, e de Virgília, futura marquesa, perguntava a mim mesmo porque não seria melhor deputado e melhor marquês do que o Lobo Neves, – eu, que valia mais, muito mais do que ele, – e dizia isto a olhar para a ponta do nariz...
(MP, cap. XLVII, p. 107).

No capítulo seguinte, “Um primo de Virgília”, o narrador se mostra extremamente competitivo e egoísta, pois Luís Dutra precisava apenas de palavras de apoio para continuar a escrever versos. Brás não lhas dava:

Minha intenção era fazê-lo duvidar de si mesmo, desanimá-lo, eliminá- lo. E tudo isto a olhar para a ponta do nariz...
(MP, cap. XLVIII, p. 108).

Finalmente, no já referido “A ponta do nariz”, o narrador explicita o sentido dessa figura, que havia sido sugerido nos capítulos anteriores. Num primeiro momento, Brás apresenta essa nova teoria como um achado intelectual:

A explicação do doutor Pangloss é que o nariz foi criado para uso dos óculos, – e tal explicação confesso que até certo tempo me pareceu definitiva; mas veio em dia, em que, estando a ruminar esse e outro pontos obscuros de filosofia, atinei com a única, verdadeira e definitiva explicação
(MP, cap. XLIX , p. 108-109).

Nessa digressão que se inicia, o narrador comenta que o faquir, enquanto medita, costuma olhar a ponta do nariz num processo de ascese. Eis como Brás analisa este fenômeno:

Essa sublimação do ser pela ponta do nariz é o fenômeno mais excelso do espírito, e a faculdade de a obter não pertence ao faquir somente: é universal. Cada homem tem necessidade e poder de contemplar o seu próprio nariz, para o fim de ver a luz celeste, e tal contemplação, cujo efeito é a subordinação do universo a um nariz somente, constitui o equilíbrio das sociedades. Se os narizes se contemplassem exclusivamente uns aos outros, o gênero humano não chegaria a durar dois séculos: extinguia-se com as primeiras tribos
(MP, cap. XLIX, p. 109).

A ponta do nariz figurativiza o egoísmo humano, que se manifesta tanto mais nos momento de competição entre os homens. O narrador então narra história da disputa por clientes entre dois chapeleiros, para que se tenha uma idéia ainda mais clara da importância filosófica da ponta do nariz:

Um chapeleiro passa por uma loja de chapéus; é a loja de um rival, que a abriu há dois anos; tinha então duas portas, hoje tem quatro; promete ter seis e oito. Nas vidraças ostentam-se os chapéus do rival; pelas portas entram os fregueses do rival; o chapeleiro compara aquela loja com a sua, que é mais antiga e tem só duas portas, e aqueles chapéus com os seus, menos buscados, ainda quer de igual preço. Mortifica-se naturalmente; mas vai andando, concentrado, com os olhos para baixo ou para a frente, a indagar as causas da prosperidade do outro e do seu próprio atraso, quando ele chapeleiro é muito melhor chapeleiro do que o outro chapeleiro... Nesse instante é que os olhos se fixam na ponta donariz
(MP, cap. XLIX, p. 109).

A disputa por chapéus não deixa de ser sarcástica, tão sarcástica quanto as batatas de Quincas Borba e Rubião. E a ponta do nariz, que figurativiza o tema do individualismo, da falta de solidariedade entre as pessoas, é mais uma maneira de Brás justificar seu “egoísmo visceral” – na expressão de Bosi (2002, p. 52) –, pois ele tinha se mostrado bastante competitivo em relação a Lobo Neves e a Luís Dutra.

Em muitos outros momento do romance, o egoísmo do protagonista é patente: no caso amoroso com Eugênia, na relação com Dona Plácida, no primeiro reencontro com Quincas Borba, na postura com relação a Prudêncio ou ao almocreve. A teoria da “ponta do nariz” ajudaria a tornar esse egoísmo mais aceitável, mais natural, uma vez que, para Brás,

(...) há duas forças capitais: o amor, que multiplica a espécie, e o nariz,que a subordina ao indivíduo. Procriação, equilíbrio.
(MP, cap. XLIX, p. 109).

Essa constatação não deve nada aos devaneios filosóficos do Humanitismo.

Outra formulação teórica, que serve para Brás justificar as próprias ações, é a teoria da “equivalência das janelas”. Ela surge no capítulo “É minha”, em que, após valsar com a já casada Virgília e perceber que a moça estava disposta a iniciar com ele um caso adúltero, Brás encontra uma moeda de ouro no chão e resolve restituí-la a quem a perdera, já que não poderia ser considerada dele uma moeda que ele “não herdara nem ganhara, mas somente achara na rua”. O narrador então envia o achado ao chefe de polícia, “rogando-lhe que, pelos meios a seu alcance, fizesse devolvê-lo ao verdadeiro dono”. A satisfação de ter praticado uma boa ação leva a mais uma figurativização filosófica do narrador:

Assim, eu, Brás Cubas, descobri uma lei sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, a fim de que a moral possa arejar continuamente a consciência. Talvez não entendas o que aí fica; talvez queiras uma cousa mais concreta, um embrulho, por exemplo, um embrulho misterioso. Pois toma lá o embrulho misterioso
(MP, cap. LI,p. 112).

A “janela fechada” é a relação proibida com Virgília; a janela aberta é a devolução da meia dobra ao dono. Uma compensa a outra, devido à equivalência das janelas. Nesse caso, não se trata de justificar o egoísmo ou a inconseqüência, mas sim de encontrar um modo, ainda que hipócrito, de ficar em paz com a própria consciência após um ato digno de reprovação. Assim, a capacidade do narrador em formular teorias serve para que ele procure justificar, por um raciocínio pseudocientífico, todas as suas atitudes, principalmente aquelas que seriam rechaçadas de acordo com os valores institucionalizados.

Para que o narratário entenda bem o que significa “a lei da equivalência das janelas”, o narrador afirma, no final do capítulo “É minha”, que vai contar um caso de “um embrulho misterioso”. É o assunto de um capítulo homônimo, em que Brás encontra na rua um pacote com “nada menos de cinco contos de réis”. Lembrando o capítulo da moedinha de ouro e a postura do protagonista ao encontrá-la, era de esperar que ele procurasse devolver o embrulho ao verdadeiro dono. Mas o narrador muda os próprios argumentos ao sabor das conveniências pessoais:

(...) não era crime achar dinheiro, era uma felicidade, um bom acaso, era talvez um lance da Providência. Não podia ser outra cousa. Não se perdem cinco contos, como se perde um lenço de tabaco. Cinco contos levam-se com trinta mil sentidos, apalpam-se a miúdo, não se lhes tiram os olhos de cima, nem as mãos, nem o pensamento, e para se perderem assim totalmente, numa praia, é necessário que... Crime é que não podia ser o achado; nem crime, nem desonra, nem nada que embaciasse o caráter de um homem. Era um achado, um acerto feliz, como a sorte grande, como as apostas de cavalos, como os ganhos de um jogo honesto e até direi que minha felicidade era merecida, porque eu não me sentia mau, nem indigno dos benefícios da Providência
(MP, cap. LII, p. 115).

Os mesmos argumentos empregados para que o narrador não ficasse com uma moedinha de pequeno valor achada na rua não são têm validade agora, quando ele encontra uma grande soma em dinheiro. O que significa que não importa que tipo de atitudes benévolas ou malévolas se tenham tomado, pois, pela lei da equivalência das janelas, todas são do mesmo quilate e, portanto, compensam-se umas às outras. Assim, devolver uma meia dobra ao verdadeiro dono equivaleria a ficar com cinco contos de réis alheios: é um modo de “arejar continuamente a consciência”.

Esse raciocínio é convocado para fundamentar várias outras ações e vários outros pensamentos durante o romance. No capítulo “Um projeto”, tem-se mais uma aplicação da “lei da equivalência das janelas”, logo após Brás Cubas reencontrar Quincas Borba, que se havia tornado morador de rua:

Não era impossível encontrá-lo noutra ocasião; prometi a mim mesmo lá voltar. A necessidade de o regenerar, de o trazer ao trabalho e ao respeito de sua pessoa, enchia-me o coração; eu começava a sentir um bem-estar, uma elevação, uma admiração de mim próprio...
(MP, cap. LXI, p. 127).

Essa sensação pode ser vista como uma maneira de arejar a consciência, já que, no capítulo “Um encontro”, os pensamentos de Brás em relação ao amigo de infância não tinham sido os mais nobres:

Tirei a carteira, escolhi uma nota de cinco mil-réis, – a menos limpa, – e dei-lha. Ele recebeu-ma com os olhos cintilantes de cobiça. Levantou a nota ao ar, e agitou-a, entusiasmado.
In hoc signo vinces! Bradou.
E depois beijou-a, com muitos ademanes de ternura, e tão ruidosa expansão, que me produziu um sentimento misto de nojo e lástima (MP, cap. LIX, p. 125).

No capítulo “O estrume”, a importância da “lei da equivalência das janelas” fica ainda mais evidente. Falando sobre Dona Plácida, que tomava conta da casinha da Gamboa para intermediar, incialmente a contragosto, os encontros de Brás e Virgília, o narrador encontra uma explicação para não se sentir culpado por ter feito a velha senhora religiosa tornar-se medianeira:

(...) aleguei que a velhice de D. Plácida estava agora ao abrigo da mendicidade: era uma compensação. Se não fossem os meus amores, provavelmente D. Plácida acabaria como tantas outras criaturas humanas; donde se poderia deduzir que o vício é muitas vezes o estrume da virtude. O que não impede que a virtude seja uma flor cheirosa e sã
(MP, cap. LXXVI, p. 145).

O “vício” como “estrume da virtude”, variação figurativa da equivalência das janelas, é outra reflexão de Brás para dar crédito a ações que possam parecer desabonadoras à sua conduta. E de tal modo existe essa preocupação constante do narrador em fazer essas justificativas que há um capítulo intitulado “Equivalência das janelas”. Trata-se de um momento em que Lobo Neves surpreendentemente aparece na casinha da Gamboa. Brás então se esconde e Virgília vai embora com o marido:

D. Plácida fechou a porta e caiu numa cadeira. Eu deixei imediatamente a alcova, e dei dois passos para sair à rua, com o fim de arrancar Virgília ao marido; foi o que disse, e em bem que o disse, porque D. Plácida deteve-me por um braço. Tempo houve em que cheguei a supor que não dissera aquilo senão para que ela me detivesse; mas a simples reflexão basta para mostrar que, depois dos dez minutos da alcova, o gesto mais genuíno e cordial não podia ser senão esse. E isto por aquela famosa lei da equivalência das janelas, que eu tive a satisfação de descobrir e formular, no capítulo LI. Era preciso arejar a consciência. A alcova foi uma janela fechada; eu abri outra com o gesto de sair, e respirei
(MP, cap. CV, p. 180).

Outra formulação teórica de Brás é a das edições humanas. A primeira referência a ela se dá em “Chimène, qui l’eût dit? Rodrigue, qui l’eût cru?”:

Talvez eu exponha ao leitor, em algum canto deste livro, a minha teoria das edições humanas
(MP, cap. VI, p. 30).

No capítulo “Virgília”, a tal teoria é formulada:

Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes
(MP, cap. XXVII, p. 82).

A “teoria das edições humanas” é usada por Brás para explicar suas mudanças de comportamento e de crenças durante a narrativa. No capítulo “A quarta edição”, ele retoma essa teoria tanto para justificar essas constantes alterações de conduta quanto para reiterar sua superficialidade e sua volubilidade:

Lembra-vos ainda da minha teoria das edições humanas? Pois sabei que, naquele tempo, estava eu na quarta edição, revista e emendada, mas ainda inçada de descuidos e barbarismos; defeito que, aliás, achava alguma compensação no tipo, que era elegante, e na encadernação, que era luxuosa
(MP, cap. XXXVIII, p. 95).

No capítulo “Volta ao Rio”, o tema da superficialidade já havia sido sugerido por uma figura do universo editorial:

Às vezes, esqueço-me a escrever, e a pena vai comendo papel, como grave prejuízo meu, que sou autor. Capítulos compridos quadram melhor a leitores pesadões; e não somos um público
in-folio, mas in-12, pouco texto, larga margem, tipo elegante, corte dourado e vinhetas... principalmente vinhetas... (MP, cap. XXII, p. 72).

Nos itens seguintes, falaremos de outras formulações teóricas de Brás Cubas. O que mais importa aqui, no processo de mapear a enunciação do romance, é notar que as “teorias” no narrador, independentemente de serem mais científicas ou mais zombeteiras, vão explicando as ações tanto dos atores do enunciado quanto do ator da enunciação. Trata-se de um procedimento que guarda semelhança com a metaenunciação, uma vez que essas teorias sugerem uma “enunciação desdobrada por seu próprio reflexo” (Authier-Revuz, 1998, p. 16). Da mesma forma que ocorre com a modalização autonímica, as teorizações do narrador são uma “prática” e uma “representação”, um “uso” e uma “menção”, pois o ato de enunciá-las acaba por ser uma maneira de analisar o enunciado.

Essa análise pode ser feita em dois níveis: em relação ao narrador, há momentos em que ele parece crer na validade de suas teorias e há outros em que sua postura é zombeteira; em relação ao enunciador, há sempre sarcasmo, pois essa atitude pseudo-teórica do narrador é sancionada negativamente, uma vez que ela só serviria para justificar as atitudes inconseqüentes e egoístas de Brás.

De qualquer modo, o que se percebe nas Memórias póstumas é o narrador-protagonista não se contenta em somente narrar a própria vida. A todo tempo, ele comenta sua narrativa, teoriza sobre suas atitudes, justifica-se por argumentos de autoridade, fazendo as vezes de enunciador. Com isso, o romance marca a dissensão semântica entre o primeiro e o segundo nível enunciativo, pois não há convergência de vozes – entre enunciador e narrador – em relação às formulações teóricas de Brás. Temos aí um princípio polifônico do romance."

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Fonte:
Eduardo Calbucci: "A construção do ator da enunciação em romances com narrador-personagem: a experiência machadiana em Memórias póstumas de Brás Cubas". (Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Semiótica e Lingüística Geral do Departamento de Lingüística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor. Orientador: Prof. Dr. José Luiz Fiorin). São Paulo, 2007.

Nota
:
A imagem inserida no texto não se inclui na referida tese.
As notas e referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
O texto postado é apenas um dos muitos tópicos abordados no referido trabalho.
Para uma compreensão mais ampla do tema, recomendamos a leitura da tese em sua totalidade.

Disponível digitalmente no site: Domínio Público

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