João Guimarães Rosa



“O filho do comerciante Florduardo Pinto Rosa e de Francisca Rosa nasceu em Cordisburgo, no estado de Minas Gerais, a vinte e sete de junho de 1908 e foi batizado pelo nome de João Guimarães Rosa. Aos nove anos de idade, Guimarães Rosa terminou o curso primário no Grupo Escolar Afonso Pena na cidade de Belo Horizonte, onde passou a morar com os avós. Iniciou o curso secundário, em regime de internato, no Colégio Santo Antônio, em São João Del Rei, no entanto, não se adaptou por não gostar da comida que era servida nesse Colégio, então voltou para Belo Horizonte e começou a estudar no Colégio Arnaldo, de padres alemães. Aprendeu a falar fluentemente alemão e outras línguas, como francês, inglês, italiano, latim, grego, tornando-se um poliglota.

Após terminar o curso secundário, com apenas dezesseis anos de idade, em 1925, passou a cursar Medicina na Universidade de Minas Gerais. Quatro anos mais tarde, ainda como estudante, tornou-se escritor e escreveu alguns contos, entre esses, um, com título grego, Chronos Kai Ananke (Tempo e Destino). Em uma entrevista que concedeu para
Günter Lorenz, Guimarães Rosa conta que:

[...] Comecei a escrever, quando ainda era bastante jovem; mas publiquei muito mais tarde. Veja você, Lorenz, nós os homens do sertão, somos fabulistas por natureza. Está no nosso sangue narrar estórias; já no berço recebemos esse dom para toda a vida. Desde pequenos estamos escutando as narrativas multicoloridas dos velhos, os contos e lendas, e também nos criamos em um mundo que às vezes pode se assemelhar a uma lenda cruel. Deste modo a gente se habitua, e narra estórias, corre por nossas veias e penetra em nosso corpo, em nossa alma, [...] Deus meu! O que pode fazer uma pessoa fazer do seu tempo livre a não ser contar estórias?A única diferença é simplesmente que eu, em vez de contá-las, escrevia. Com isso pude impressionar, mas ainda sem ambições literárias, Já naquela época, eu queria ser diferente dos demais, e eles não souberam deixar escrita suas estórias [...] eu trazia sempre os ouvidos atentos, escutava, tudo o que podia e comecei a transformar em lenda o ambiente que me rodeava
[...] (ROSA, 1983, p. 69).

Enquanto era jovem, nas palavras do próprio Guimarães Rosa, ele não se considerava um escritor apaixonado, seu interesse estava centrado em receber pecúnia. Talvez, o mineiro que nasceu em Cordisburgo não imaginasse que o destino o tornaria um dos grandes escritores da literatura brasileira, reconhecido pela sua ousadia e amor à linguagem que envolve e dá vida ao ser humano.

Se for considerada a forma de vida que o escritor mineiro levava, pode-se dizer que a linguagem usada em suas obras provém do convívio direto com o povo, da participação ativa na vida de cada um deles, do cotidiano de cada pessoa. O autor consegue representar em suas narrativas fatos da realidade. Vários personagens foram criados em suas obras inspirados em pessoas que faziam parte de suas relações, social e profissional.

Ao se formar em Medicina, em 1930, Guimarães Rosa passou a conviver diretamente com a comunidade de Itaguara no estado de Minas Gerais, onde exercia a profissão de médico. A comunidade a que servia era formada pela classe pobre e por pessoas consideradas sem instrução, entretanto, tinha bom relacionamento com todos eles.

Em 1938 foi nomeado cônsul-adjunto em Hamburgo. Em 1942, após a ruptura entre Brasil e a Alemanha, Guimarães Rosa foi internado junto com Cícero Dias e Cyro de Freitas Vale, em Baden-Baden. Em junho, desse mesmo ano, voltou ao Brasil e foi enviado para Bogotá, como Secretário de Embaixada. Entre 1948 e 1951 foi para Paris, como Primeiro Secretário e Conselheiro de Embaixada. Retornou ao Brasil e foi outra vez nomeado chefe de Gabinete do Ministro João Neves (ROSA, 1983, p. 17).

O escritor mineiro também escreveu a coletânea de poemas, Magma (1936), que recebeu o prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras. Essa obra foi considerada por Rosenfield (2006, p. 61) como a poesia popular da época. Para essa autora, Magma significa, “[...] o coração incandescente, porém invisível e perigosamente intangível que faz pulsar o pequeno universo no qual vivemos concretamente.”

Segundo Rosenfield (2006, p. 71), Guimarães Rosa compartilha com os poetas populares uma admiração ingênua e poderosa pelas pequenas coisas de seu ambiente, um fervor admirável, subjacente também no sincretismo místico da cultura popular. Perpassando por Magma (1936), Sagarana (1946), Corpo de Baile (1956), Grande Sertão: Veredas (1956), entre outras obras consagradas pela crítica literária está Primeiras Estórias (1962), uma coletânea de vinte e um textos.

Na visão de
Rónai (2001), “[...] a coletânea de Guimarães Rosa exterioriza as experiências de vida numa linguagem carregada de regionalismo e expressões cotidianas que reconstrói as vivências infantis ou juvenis através das ações dos personagens.” O que chama a atenção em Primeiras Estórias, diz Rónai (2001), é que uma grande parte das narrativas dessa obra literária se desenvolve em regiões não especificadas pelos narradores.

Em Desenveredando Rosa
, capítulo VII, Rosenfield (2006, p. 156) caracteriza Primeiras Estórias como uma obra essencialmente diferente dos primeiros livros de contos escritos por Rosa Sagarana e Corpo de Baile e diferente também do romance Grande Sertão: Veredas, uma vez que não há mais quem fale simplesmente de dentro do “sertão” e da alma “sertaneja.”

Apesar de seu grande sucesso ser o romance Grande Sertão: Veredas, o escritor mineiro não se reconhece como um romancista e sim como um contista “[...] Não sou romancista; sou contista de contos críticos. Meus romances e ciclos de romances são na realidade contos nos quais se unem a ficção poética e a realidade [...]” (ROSA, 1983, p. 70).

No ano da publicação de Primeiras Estórias (1962), João Guimarães Rosa, após ter viajado mundo afora e ter conhecido culturas diferentes, foi indicado ao Serviço de Demarcação de Fronteiras e, no ano seguinte, candidatou-se, pela segunda vez, à Academia Brasileira de Letras (a primeira fora em 1957), na vaga de João Neves da Fontoura. Nessa candidatura, Guimarães Rosa foi eleito por unanimidade a oito de agosto de 1963.

Segundo Oliver (2001, p. 116), Guimarães Rosa, além de ser médico, diplomata e gostar de escrever, também gostava da natureza, apreciava o que era belo, simples e prazeroso. A inspiração do escritor para escrever Primeiras Estórias surgiu de repente, enquanto caminhava na rua, e nesse momento ele agarrou-a como se ela fosse uma bola pronta para ser pega com as duas mãos, como fazem os goleiros. Essa obra, afirma Oliver (2001), recebeu este título por ter sido a primeira de narrativas curtas, escrita e publicada pelo autor seis anos depois de lançar Grande Sertão: Veredas.

No conto de Guimarães Rosa, “A terceira margem do rio”, pode-se perceber por meio da linguagem essa união poética entre ficção e realidade. Isso acontece a partir das referências aos valores culturais da família transmitidos pelas experiências de vida e da imagem de um pai que a princípio, segundo o narrador-personagem, era um homem comum, como qualquer outro, porém correto e cumpridor de suas obrigações como pai de família e vivia aparentemente sossegado em seu lar, sem vícios. Na lembrança do narrador, nunca ouvira nem uma queixa em relação conduta do “Nosso pai”, nem para chamar atenção dos próprios filhos ele se pronunciava, deixava a cargo da mãe, pois era ela quem “ralhava” com os filhos quando estes a desobedeciam. No entanto, certo dia, “Nosso Pai”, sem dar explicações a ninguém, mandou construir uma canoa, resolveu abandonar o lar e foi morar dentro dessa canoa no meio do rio.

NOSSO PAI era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio mais triste do que os outros conhecidos nosso. Só quieto. Minha mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente - minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa. [...] Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalçou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem Calou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez alguma recomendação. [...] Nosso pai entrou na canoa e desamarrou pelo remar. E a canoa saiu se indo - a sombra dela por igual, feito um jacaré comprida longa. Nosso pai não voltou. Ele não tinha ido anenhuma parte. Só executava a invenção de se permanecer naqueles espaços do rio, de meio, sempre da canoa, para dela não saltar, nunca mais. [...]
(ROSA, 2001, p. 409).

Em razão da atitude do pai, o filho sente-se abandonado, com sentimento de culpa, triste e amargurado, pois sente o pai perto de si fisicamente e ao mesmo tempo distante, ausente em dedicação, em afeto, carinho e atenção. O narrador transmite, pela sua enunciação, mágoa ao contar a história de sua família e a relação que tinha com o pai.

Infere-se que, talvez, “Nosso Pai”, forma como o narrador se refere ao personagem que representa o pai no conto, estivesse procurando entre as margens do rio sua própria identidade, pois poderia estar cansado da vida que levava e foi contra a tradição da família, deixou o lar para viver entre as margens do rio. Por outro lado, infere-se que a atitude do “Nosso pai” poderia contribuir para que a família, principalmente para que o filho (narrador-personagem) se tornasse independente e com isso aprendesse a viver sua própria vida, a encontrar a sua margem interior, da mesma forma que o neto de “Nas Águas do Tempo” encontrou.

O neto, de “Nas águas do tempo”, reconstrói a identidade do avô e passa a se identificar com ele repassando os ensinamentos de seu ancestral para o seu próprio filho. Aprendeu a enxergar por meio dos olhos da sabedoria, passou a ter fé, acreditou que era capaz de vencer as dificuldades que a vida lhe impunha. No entanto, o filho, personagem do conto de Guimarães Rosa, não consegue se desvencilhar do herói que idealizou na figura e imagem do pai e passou a se sentir só, abandonado e, com remorso, entrou em crise existencial. Esqueceu de viver a própria vida e decidiu assumir a vida do pai.

[...] - Pai, o senhor está velho, já fez o seu tanto [...] Agora, o senhor vem não carece mais [...] O senhor, e eu, agora mesmo, quando que seja, a ambas vontade, eu tomo o seu lugar, do senhor, na canoa! E assim, dizendo, meu coração bateu no compasso do mais certo
. (ROSA, 2001, p. 412).

O filho de “Nosso Pai”, apesar de perceber que o tempo estava passando e junto estava envelhecendo, não se conformava com a decisão do pai em ter abandonado o lar. Todos na família, menos o filho, buscaram seu rumo. A filha casou e, como “Nosso Pai” mostrou-se indiferente ao nascimento do neto, foi embora e junto levou a mãe.
O outro filho também resolveu ir embora. O único que permaneceu estagnado no tempo foi o narrador, pois estava inconformado com a atitude do pai. Mas por que razão “Nosso Pai” estaria morando entre as margens do rio? O que realmente fez com que ele tomasse tal atitude?

Observa-se que a narrativa deixa em suspenso os motivos da atitude do pai não compreendidos pelo próprio narrador e por isso, atenta-se para o fato de que muitas interpretações têm sido feitas pela crítica literária no que se refere à leitura desses polissêmicos contos, e a maior parte das leituras feitas em sala de aula buscam construir as suas significações.

De volta à narrativa, pode-se pensar que, se, sob certo ponto de vista, a terceira margem é a canoa, onde o pai resolveu se confortar como se fosse o seu segundo lar, ou, então o seu ataúde, em outro ponto de vista, pode ser a ausência de identidade do narrador que, ao ficar preocupado somente com a atitude do pai não progrediu, não seguiu o seu destino e não transformou a outra “margem”, a sua margem interior.

Nesse conto, o centro essencial do eu para o narrador é a figura do pai. O narrador pensa em ser idêntico ao pai que conhecera e convivera em seu lar e se espelha na imagem que tinha dele. “[...] só com nosso pai me achava: assunto que jogava para trás meus pensamentos. [...]”; “[...] Às vezes, algum conhecido nosso achava que eu ia ficando mais parecido com o nosso pai. Mas eu sabia que agora ele virara cabeludo, barbudo [...]” (ROSA, 2001, p. 411). A mudança de fisionomia não agradara o filho, o perfeito era antes, o “ordeiro” e “positivo.”

Para o narrador, a identidade do pai deveria ter permanecido centrada no mesmo-contínuo, idêntica àquela que ele conhecera desde o seu nascimento, entretanto isso não aconteceu, pois o pai mostrou-se diferente, agiu de forma inesperada, contrariando a visão do narrador. Tomando como referência o estudo de Hall (2006), o sujeito não permanece o mesmo durante o decorrer de sua vida ele se modifica, pois as identidades e as tradições socioculturais estão sempre se modificando e acompanhando novos formatos de experiências de vida.

O tempo passou, e o filho ignorou o que se passava à sua volta. Os acontecimentos andam sempre no sentido das águas, tudo passa, as águas correm e o tempo também. Ele, o filho, permaneceu inerte. “[...] Sou homem de tristes palavras. De que era que eu tinha, tanta culpa? Se meu pai, sempre se fazendo ausência: e o rio- rio- rio, o rio – pondo perpétuo. Eu sofria já o começo de velhice – essa vida era só o demoramento.” (ROSA, 2001, p. 412).

Nesse contexto, o narrador lembra a ausência do pai, uma lembrança amargurada, sofrida, cheia de sentimento de culpa. A leitura desse conto, como já mencionado, pode levar o leitor a várias interpretações, já que o contexto cultural que permeia a narrativa transita pelos espaços do mundo real e da imaginação.

Nesse caso, deve-se lembrar que o filho, narrador-personagem, internaliza os significados e valores que o pai havia lhe ensinado e se decepciona quando o pai abandona o lar, não se conforma, o eu do narrador entra em conflito por falta de autonomia, autoconfiança, não estava preparado para enfrentar aquela situação, pois a figura do pai exemplar mediava os valores, os sentidos e símbolos da cultura daquela família.

O narrador sofre e se desestabiliza, já não tinha mais sentido a vida, o que lhe restava, agora, só teria após a morte, seguindo o exemplo do pai, sem rumo, sem destino certo, era necessário que alguém o colocasse em uma canoa, igual a do pai, para que ele pudesse aliviar o sentimento de culpa que carregava consigo.

[...] Sofri o grave frio dos medos, adoeci. Sei que ninguém soube mais dele. Sou homem, depois desse falimento? Sou o que não foi o que vai ficar calado. Sei que agora é tarde, e temo abreviar com a vida, nos rasos do mundo. Mas, então, ao menos, que no artigo da morte, peguem em mim, e me depositem também numa canoinha de nada, nessa água, que não pára, de longas beira: e, eu, rio abaixo, rio afora, rio adentro – o rio.
(ROSA, 2001, p. 412).

O narrador se acomodou, construiu um mundo ao redor de si que o impediu de ver além do que a vida do outro podia lhe oferecer, ele projetou a imagem do pai sobre si e não conseguiu atribuir significado ao que se passava à sua volta.

Na narrativa de Guimarães Rosa, o narrador-personagem fez uma escolha a partir da vida do outro, “Nosso pai” e não absorveu sua existência, mas sim a da sua imaginação. O sujeito nessa situação agiu de forma individualista, centrado apenas na existência do pai e ignorou o conjunto familiar. Esqueceu da mãe e dos irmãos, nada a ele tinha maior importância do que a figura paterna. Sua decisão ficou clara, o melhor era fazer a mesma coisa que o “Nosso pai” havia feito.

O fato de “Nosso pai” mandar construir uma canoa para morar dentro indica que foi algo planejado, tomou a decisão sozinho, mesmo que tenha sofrido influência do meio em que vivia. Essa atitude difere do pensamento do narrador, o qual queria que alguém o colocasse dentro de uma canoa após sua morte para seguir o rumo do pai. Nesse caso, a decisão de ir para o meio do rio não parte dele, na verdade ele quer sentir o que o pai sentiu para sanar o seu sentimento de culpa.

No conto intitulado “Sorôco”, sua mãe, sua filha, da mesma coletânea de textos, a estória revelada pelo narrador-onisciente que sabe tudo sobre a vida da família de Sorôco, como emoções e pensamentos, está centralizada nos sentimentos de tristeza e afeto do personagem que se vê obrigado a se separar da filha e da mãe enlouquecidas. Apesar de ele perceber os indícios da doença que pairava sobre ambas, não queria se separar, nem da mãe, nem da filha, pois era viúvo e com a partida delas ficaria sozinho.

Sem voz, oco, sem beiras, sozinho, Sorôco, após a partida da mãe e de sua filha, sem queixas, aceita a situação e vive sua própria vida. De maltrapilho passou a ser o herói e de repente todos da comunidade passaram a gostar muito dele, pois comoveu a todos diante daquela situação. Nessa narrativa, diferente de “A terceira margem do rio”, encontra-se um pai que sofre por ter de deixar mãe e filha partirem devido ao estado mental das duas, no entanto não se deixa abater e entende que a partida delas se torna necessária. Após a partida de ambas, Sorôco percebe que na verdade não estava só, pois podia contar com a ajuda da comunidade onde morava. A atitude de Sorôco foi de herói, uma vez que conseguiu superar a falta física de suas companheiras (FARRA, 1997, p. 229).

Nesse mundo ficcional, o núcleo interior do sujeito não é autônomo e autossuficiente, mas constitui-se na formação das relações com outras personagens consideradas importantes para ele, tornando-se um sujeito capaz de mediar os valores, os sentidos, além dos símbolos, enfim a cultura do mundo a que pertence interligando o mundo interior ao exterior. Em “A terceira margem do rio” esse exterior marcado pela cultura oral. “[...] Surpresa que mais tarde tive: que nossa mãe sabia desse meu encargo, só se encobrindo de não saber; ela mesma deixava [...]. A gente teve de se acostumar com aquilo. Às penas, que com aquilo, a gente mesmo nunca se acostumou, em si, na verdade.” (ROSA, 2001, p. 410)."

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Fonte:
TÂNIA MARIA MANDIAL ROSA: “IDENTIDADE E ALTERIDADE EM LEITURAS DE GUIMARÃES ROSA E MIA COUTO: sujeitos-leitores em fase escolar”. (Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras, do Centro Universitário Ritter dos Reis, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Letras. Orientadora: Prof.ª Dr. Leny da Silva Gomes). Porto Alegre, 2010.

Nota
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As notas e referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
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Para uma compreensão mais ampla do tema, recomendamos a leitura da tese em sua totalidade.

Disponível digitalmente no site: Domínio Público

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