Quem realmente é o animal?

Costumo analisar o caráter de uma pessoa pela forma como ela trata as crianças, os idosos e os animais. Em relação aos animais já dizia Arthur Schopenhauer que a compaixão pelos bichos está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é maldoso com os animais não pode ser uma boa pessoa. Vejo assim desnecessária a avaliação de um psicólogo para concluir de alguém que maltrata um desses maravilhosos seres, como sendo uma pessoa altamente prejudicial ao bem estar da sociedade e, portanto, perigosa ao convívio humano.
Alguém que, na sua extrema covardia, faz o que se lê nas notícias seguintes, não pode ser considerada uma pessoa mentalmente saudável. A severidade da Lei deveria ser aplicada de maneira cabal a tal pessoa, se é que podemos substantivá-la como realmente uma “pessoa”. Nunca me esqueço de que, quando criança, presenciei a brutal cena de um homem atirando ao duro asfalto a vários filhotinhos de gatos, que miando se espatifavam como se fossem frutas maduras.
Atribui-se a Leonardo da Vinci esta frase: “Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais e, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade”. Fique, pois, esta sábia reflexão...
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