Exclusão Digital
O nosso blog, que é também utilidade pública, abre espaço
para manifestações ponderadas contra os abusos das empresas para com seus consumidores. E para iniciar esta série fazemos menção da NET (TV e Banda Larga)
e da VIVO (Speedy), que destilam de maneira explícita seus preconceitos contra
os bairros mais pobres de São Paulo, privilegiando digitalmente as regiões denominadas “mais nobres” da cidade.
É óbvio que essas empresas, por sua natureza essencialmente capitalista, hão de visar acima de tudo o lucro; todavia, ignoram que a Periferia também é consumidora, honesta e que pode, dentro das suas possibilidades orçamentais, pagar em dia pelos serviços contratados.
Tanto a NET quando a VIVO tem sido respectivamente pífias em realizarem melhorias na Periferia da capital paulista, em ampliar as possibilidades de entretenimento dessa camada da população. É claro que não se pode generalizar, porém, é notório que muitos dos serviços oferecidos por estas empresas não estão disponíveis para as classes menos privilegiadas socialmente. É o caso, por exemplo, da modalidade “banda larga”, que se mostra restrita a determinados bairros, conforme os critérios gananciosos e excludentes das citadas empresas.
As imagens, a seguir, são as respostas da NET e da VIVO para uma solicitação do serviço de banda larga no bairro de Taipas, periferia de São Paulo, onde as alternativas para o acesso a Internet recaem sobre produtos limitados ou ultrapassados, como a antiga Internet Discada, ou para a chamada “Internet 3G” de operadoras de celular, que tem um custo bem elevado e o tempo de uso condicionado ao plano escolhido.
Como não são obrigadas a realizarem essas melhorias (estão sujeitas à livre competição, possuindo autonomia para decidir em que áreas do município ofertarão o serviço), a NET e a VIVO cospem, de certa forma, na cara da periferia, oferecendo-lhe, quando muito, apenas suas “migalhas”: telefone e TV a cabo.
A ausência de um órgão capaz de pressionar estas empresas a investirem em melhorias, torna-nos impotentes, ao mesmo tempo em que as deixa livre para especularem onde bem quiserem e para “fatiarem o bolo” segundo seus apetites socialmente tendenciosos, excluindo nossa sofredora Periferia e aumentando sua revolta contra toda essa opressão.
É isso!
É óbvio que essas empresas, por sua natureza essencialmente capitalista, hão de visar acima de tudo o lucro; todavia, ignoram que a Periferia também é consumidora, honesta e que pode, dentro das suas possibilidades orçamentais, pagar em dia pelos serviços contratados.
Tanto a NET quando a VIVO tem sido respectivamente pífias em realizarem melhorias na Periferia da capital paulista, em ampliar as possibilidades de entretenimento dessa camada da população. É claro que não se pode generalizar, porém, é notório que muitos dos serviços oferecidos por estas empresas não estão disponíveis para as classes menos privilegiadas socialmente. É o caso, por exemplo, da modalidade “banda larga”, que se mostra restrita a determinados bairros, conforme os critérios gananciosos e excludentes das citadas empresas.
As imagens, a seguir, são as respostas da NET e da VIVO para uma solicitação do serviço de banda larga no bairro de Taipas, periferia de São Paulo, onde as alternativas para o acesso a Internet recaem sobre produtos limitados ou ultrapassados, como a antiga Internet Discada, ou para a chamada “Internet 3G” de operadoras de celular, que tem um custo bem elevado e o tempo de uso condicionado ao plano escolhido.
Como não são obrigadas a realizarem essas melhorias (estão sujeitas à livre competição, possuindo autonomia para decidir em que áreas do município ofertarão o serviço), a NET e a VIVO cospem, de certa forma, na cara da periferia, oferecendo-lhe, quando muito, apenas suas “migalhas”: telefone e TV a cabo.
A ausência de um órgão capaz de pressionar estas empresas a investirem em melhorias, torna-nos impotentes, ao mesmo tempo em que as deixa livre para especularem onde bem quiserem e para “fatiarem o bolo” segundo seus apetites socialmente tendenciosos, excluindo nossa sofredora Periferia e aumentando sua revolta contra toda essa opressão.
É isso!
Mensagem padronizada da Vivo (Speedy) para justificar sua recusa em disponibilizar o serviço da Banda Larga na Periferia de São Paulo
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Reclame também destas empresas. Você pode fazer isso nos sites:
1. Anatel, cadastrando-se;
2. Reclame Aqui;
3. Em rádios e jornais que dão espaços para o consumidor
Também estou passando pelo mesmo problema.
ResponderExcluirAgora, uma coisa eu garanto: Quando uma empresa séria chegar para concorrer com essas duas, eu nunca mais me utilizarei dos serviços das mesmas (nem se mais baratos).
Abraços,
Marcone Ferreira.
Caro Marcone,
ExcluirApós uma 50 reclamações na ANATEL, finalmente me concederam este "privilégio"... Um absurdo, querermos pagar por um serviço que é posto à venda, mas que é negado!!!
Olá,
ResponderExcluirpoderia contribuir no mapa informando a sua localidade e identificar a (in)disponibilidade do serviço?
Compartilhe e obrigado!
http://goo.gl/maps/4nOIs
Olá, cheguei ao seu blog pesquisando sobre esta dificuldade em conseguir algo que hoje em dia se tornou tão comum e necessário. Você poderia me dizer quais os argumentos utilizados e se eles concederem em velocidade boa? Obrigado
ResponderExcluirPrincipal argumento "área de risco" (entenda-se áreas sujeitas a "gatos", dizem). Hoje, no máximo, 10 megas apenas a VIVO. A NET nao disponibiliza. Estas empresas navegam docemente nas benesses que lhes oferecem o governo. Serviços péssimos para a periferia, sem investimentos em serviços há muitos disponíveis para os bairros chamados "nobres". Mas isso apenas reflete a política social dos governantes, que pouco faz pela periferia em termos de entretenimento, privando-a de lazer e outras coisas essenciais para um ambiente mais humano.
ResponderExcluirPesquisando no google cheguei no seu blog, na minha rua nada de net virtua porem na av (rua de cima de da minha casa possui os serviços) não da nem 100 metros porem eles não querem disponibilizar os serviços, única opção e Speedy com velocidade maxima de 2Mb.
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