Holocausto: Crime contra a humanidade - II

Em seu importante livro "Holocausto: Crime contra a humanidade", a historiadora Maria Luiza Lucci Carneiro, escreve que o Holocausto pode ser definido "como o produto de uma mente maquiavélica e calculista que, subsidiada pelo aparelho burocrático do Estado, espalhou o ódio contra judeus, ciganos, comunistas e outras tantas minorias. Todos foram rotulados de impuros, no sentido mais amplo da palavra: impuros por sua raça, por suas idéias políticas ou por sua cultura". Ainda segundo ela: "Não se tinha visto, em toda a história da humanidade, uma catástrofe com tamanhas dimensões. Dificilmente o ser humano poderia imaginar que um homem no caso Adolf Hitler seria capaz de engendrar um plano tão diabólico para matar milhões de pessoas, principalmente os judeus."
As imagens, a seguir, fazem parte do imenso acervo fotográfico do Holocausto nazista, e foram todas extraídas do United States Holocaust Memorial Museum, assim como os suas respectivas legendas. O objetivo de sua divulgação, é de não deixar no esquecimento este horroroso crime, que não é apenas contra um povo, mas contra toda a humanidade.

Sobreviventes de Ampfing, um sub-campo do complexo de concentração de Dachau, logo após sua libertação pelos Estados Unidos. Alemanha, 4 de maio de 1945 (National Archives and Records Administration, College Park, Md)
Prisioneiros no trabalho escravo na fábrica da Siemens. Campo de Auschwitz, Polônia, 1940-1944 (Federation Nationale des Deportes et Internes Resistants et Patriots)
Escovas de cabelo das vítimas, encontradas logo após a libertação do campo de Auschwitz. Polônia, depois de 27 de janeiro de 1945 (Dokumentationsarchiv des Oesterreichischen Widerstandes)

Prisioneiros durante inspeção no campo de concentração de Buchenwald. O uniforme que eles usavam tinha tarjas triangulares de classificação e números de identificação. Buchenwald, Alemanha, 1938-1941 (US Holocaust Memorial Museum)
Câmara de gás no campo principal de Auschwitz logo após a liberação. Polônia, janeiro de 1945 (Dokumentationsarchiv des Oesterreichischen Widerstandes)
Experiências médicas realizadas no campo de concentração de Dachau para determinar as altitudes máximas que os pilotos alemães poderiam suportar. Alemanha, 1942 (National Archives and Records Administration, College Park, Md.)
Uma das muitas pilhas de cinzas e ossos encontradas pelos soldados dos Estados Unidos no campo de concentração de Buchenwald. Alemanha, 14 de abril de 1945 (National Archives and Records Administration, College Park, Md.)
Judeus eslovacos trabalham na construção de uma estrada em um campo de trabalhos forçados. Tchecoslováquia, provavelmente em 1941 (Czechoslovak News Agency)
Foto da perna desfigurada de uma sobrevivente de Ravensbrueck usada para a investigação dos crimes de guerra. Helena Hegier (Rafalska) foi sujeita a experiências médicas em 1942. Esta fotografia foi requisitada como evidência para a acusação no Julgamento dos Médicos em Nuremberg. As cicatrizes da desfiguração são resultado das incisões feitas por equipes médicas e que eram propositalmente infectadas com bactérias, sujeira e cacos de vidro (DIZ Muenchen GMBH, Sueddeutscher Verlag Bilderdienst)

Prisioneiro tendo a cabeça raspada no campo de concentração de Sachsenhausen. Alemanha, 1942 (Federation Nationale des Deportes et Internes Resistants et Patriots)

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Referência Bibliográfica:
Maria Luiza Lucci Carneiro. "Holocausto, Crime contra a humanidade". Editora Ática, 2000.

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