O que aconteceria se um darwinista, armado da mais profunda sinceridade, fosse confessar a Darwin suas mais íntimas incertezas e hesitações?
Até que ponto os darwinistas radicais estão convictos da sua crença cega aos seus dogmas considerados científicos e inquestionáveis?
Será que todos eles acreditam realmente em tudo aquilo que professam com tanto ardor e zelo?
Se, sob quatro paredes, um destes dogmáticos darwinistas abrisse seu coração a Darwin, quais seriam as principais confissões demonstradas?
Não sei, mas imagino que teria um desses pontos...
“Oh, meu santo Darwin, aqui estou de peito aberto e mente cativa, para externar a ti as minhas mais sinceras dúvidas a respeito de tudo aquilo que tu nos deixaste como verdade inquestionável!
Oh, grande Darwin, aqui, sozinho diante de ti sob quatro paredes, quero abrir com toda franqueza o meu coração, sem o mínimo temor ou receio de ser chamado por meus companheiros de herético ou criacionista!
Devo dizer-te que, embora tenha me empenhado com extremo vigor a divulgar tuas verdades sem procurar demonstrar nenhum vacilo ou descrença, confesso-te humildemente que carrego dentro de mim um abismo de incertezas!
Não consigo, desculpe-me pela sinceridade, acreditar que mecanismos tão elegantemente complexos, como o olho, o aparelho auditivo, a célula, os rins entre outros, tenham evoluído gradativamente conforme tu, com grande sapiência, nos fez crer com tuas belíssimas obras!
Meu bom Darwin, apesar de afirmarmos constantemente que a origem da vida não nos diz respeito, esta questão tem me trazido enorme perplexidade, pois no fundo não vejo como desassociá-la de todo o resto de nossa crença. Sinto-me inseguro em acreditar que a abiogênese aconteceu uma vez na vida. Como isso pôde acontecer, oh, magnífico Darwin?
Também me atormentam as leis da probabilidade. Como pôde a vida ter surgido pela loteria do acaso? Como, meu Darwin, a mente humana em toda sua complexidade pôde ser resultado de mecanismos imprevisíveis, cegos e aleatórios?
São Darwin, peço-te encarecidamente que não te ires por demonstrar minhas oscilações, mas não posso negar que estou profundamente duvidoso em crer que coisas não-vivas deram origem a organismos vivos; que os vírus, bactérias, plantas e animais são todos inter-relacionados; que os protozoários deram origem aos metazoários; que os inúmeros filos de invertebrados são inter-relacionados; que os invertebrados originaram os vertebrados; e, por fim, que os peixes, répteis, aves e mamíferos tiveram origem ancestral comum!
Oh, grande Darwin! Também quero confessar-te que, desde o instante que o maldito Michael Behe apareceu com o conceito de complexidade irredutível, e o infeliz William Dembski surgiu com a idéia de complexidade especificada minhas oscilações aumentaram gradativamente!
Outro assunto que muito faz oscilar minhas frágeis convicções, diz respeito à lei moral que corrige e reprime nossos ímpetos animalescos. Como, meu São Darwin, uma herança selvagem de garras, sedenta de sangue e extremamente cruel e agressiva pôde gerar pessoas como Madre Tereza de Calcutá e São Francisco de Assis? Como encaixar, meu Darwin, em simples mecanismos naturais uma categoria de valor?
Outra questão que fez minhas dúvidas ganharem proporções ainda maiores refere-se a ausência de fósseis os quias verdadeiramente sejam suficientes para demonstrar que o nosso gradualismo deu-se da maneira como consta em nossos livros didáticos. Não sei até que ponto o Equilíbrio Pontuado de Gould nos ajudou ou atrapalhou. Maldito cambriano!
Oh, meu bondoso Darwin, eu teria muitas outras cousas a confessar-te, mas vou cessar por aqui meus muitos vacilos, minhas incertezas e hesitações. É que tenho receio que isto venha abalar minha já vacilante crença em teu gradualismo.
São Darwin, não permitas que minhas angústias impeçam que eu continue demonstrando zelo e fervor em tua nobre causa. A par de toda essa confissão, quero dizer-te que vou continuar lutando em prol das verdades que tu, ó sapientíssimo mestre, escreveste em teu extraordinário “A Origem das Espécies”!
Por fim, obrigado por aceitar pacientemente minhas lamúrias e meu desabafo. Só espero que, além de tu e destas paredes, ninguém mais tenha escutado minha sincera confissão. Sim, afinal, como o mais apto, o mais forte, o mais esperto não quero e não posso demonstrar diante de meus adversários a menor fraqueza.
“Quae sunt Darwin, Darwin”
É isso!
Parabéns pelo blog! Uma iniciativa inteligente e bem humorada para fazer muitos refletir sobre o darwinismo, de forma mais crítica, que já nasce grande, ao meu ver. Mas particularmente prefiro crer direto no criacionismo, e não apenas na TDI. Desejo sucesso para este blog!
ResponderExcluirTu realmente não entendes darwin. Não é uma religião, é uma verdade científica.
ResponderExcluirParabéns com "glamour", pelo exelente e corajoso blog que com grande didata,deixou explicito toda fragilidade desta teoria que possui dógmas que são suportados apenas por interesses materialistas ou fé.
ResponderExcluirvaleu!
Tu realmente não entendes darwin. Não é uma religião, é uma verdade científica.
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Mas é crítica cômica rapaz; É para ser exagerado.
Agora... verdade científica... será mesmo ?
"Tu realmente não entendes darwin."...Amém... oremos a Darwin..para sermos fiéis como tú...
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