Vade Retro, Darwin!


Um pouco de humor, porque hoje é sexta e ninguém é de ferro!Adicionar imagem
Quem uma vez ou outra já não leu ou não pronunciou uma daquelas clássicas e deliciosas expressões latinas? Ainda que por simples brincadeira quem já não mandou alguém a um “vade retro” e não denominou um outro de “persona non grata”?

O “vade retro”, para quem se esqueceu, diz respeito a uma expressão extraída da Bíblia, de uma frase usada por Cristo quando tentado no deserto pelo diabo: ”Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt. 4:10). Ao pé da letra significa: “Vai para trás, Satanás!”

E por falar no capeta, dizem por aí que ele tem rabo e chifres. Será que o "coisa-ruim" não foi um desses enigmáticos antepessados da imensa cadeia evolutiva?

Aliás, seria Lúcifer um Criacionista, um Tedeísta ou um ferrenho adepto do ultradarwinismo? ((rs))

Mas deixa o bicho pra lá. Vamos ao latim...


AB AETERNO (“desde toda a eternidade”)

Embora todas as teorias científicas estejam rotineiramente sujeitas a revisões e questionamentos, o darwinismo se acha no ab aeterno direito de se manter acima de qualquer suspeita, como uma theoria perennis, isto é: "para toda a eternidade.”



AD HOC (“para isto, para essa finalidade, como e quando necessário”. Diz respeito a uma lei elaborada para circunstâncias).

Com o intuito de pôr a salvo o arcabouço teórico do retrógrado darwinismo a la Darwin (que remonta ao século XIX) foram trazidas à tona inúmeras teorias ad hoc. Estas, porém, foram incapazes de salvar o modelo científico, sendo portanto necessário um novo paradigma. Porém, mesmo diante dessa realidade, o darwinismo mantém-se intocável, não reconhecendo suas fragilidades epistemológicas.


ALTER EGO (“outro eu”. Diz-se da pessoa para a qual se deposita inteira confiança; amigo íntimo, no qual se pode confiar; substituto, representante).

Quem poderia, hoje, representar melhor o alter ego de Charles Darwin? Será que Dawkins serviria bem para este papel?

Bem. Não apenas Dawkins, mas toda a turminha “evo psy” pode tranqüilamente assumir o alter ego de Darwin na atualidade. Tal qual o "velho" naturalista inglês, essa assanhada galerinha acredita que comportamentos humanos específicos podem ser perfeitamente explicados à luz da seleção natural e de outros conceitos evolutivos. É o resquício do darwinismo social que se mantém ab ovo.


A POSTERIORI / A PRIORI (corresponde a “depois da experiência”, isto é, “que parte dos efeitos para as causas”).

No darwinismo as conclusões vêm quase sempre a priori, e não a posteriori, como exige a boa epistemologia. Antes de testar, pesar, medir, averiguar, submeter à prova, eles inferem e extrapolam tautologicamente em seus escalafobéticos palpites evolutivos.


CURRICULUM VITAE (“curso da vida”. Listagem dos dados pessoais, profissionais e acadêmicos, que todos os candidatos a emprego devem apresentar.



Um “darwinista que se preze” sempre fará questão de ostentar seu curriculozinho a fim de mostrar que é mais "avantajado" racionalmente e que sabe mais que os “incultos” criacionistas. E, se além de um bacharelado consegue um mestrado, aí a cousa vira um eterno carpe diem. Deveriam ao menos saber que seu grande ídolo Darwin foi um grande amador: não ensinou numa universidade nem trabalhou num laboratório. Ah, e não era biólogo! ((rs))


DEFICIT (do verbo deficio, deficere “falta”. Palavra geralmente usada em relação ao orçamento, no qual as despesas são maiores que as receitas).

O darwinismo sempre esteve num "perenis deficit" epistemológico. É constituída por um tão obscuro conjunto de enunciados que é praticamente impossível organizar uma confrontação verdadeiramente definitiva com os diversos “dados” em questão: dados decorrentes da classificação, da paleontologia, da anatomia comparada, da genética, da embriologia, da biogeografia etc. Como diz na no popular: “Devo não nego, pago quando puder.”


EGO (“eu”; em psicanálise, a personalidade da pessoa).

Eis aí uma palavrinha que expressa muito bem o comportamento de uma boa parcela da galerinha de Darwin. Os “pós-modernos, chiques e perfumados EGOlucionistas” consideram-se intocáveis, os supra-sumus da lídima e verdadeira ciência, a nata da academia. Ignoram os questionamentos e não aceitam qualquer outra explicação senão aquelas que vem dos inflados egos de seus ardorosos defensores.


HARBEAS CORPUS (“que tenha o corpo” ou “livre-se o corpo”. Trata-se de uma lei cujo objetivo é garantir a liberdade do indivíduo evitando detenções arbitrárias).



No darwinismo não existe harbeas corpus para aqueles que NÃO seguem seus dogmas. Quem ousar pôr em dúvida alguns de seus ultrapassados conceitos, logo é mandado ao ostracismo acadêmico ou torturado numa inquisição sem fogueiras pelos Torquemadas "darwinólogos". Lembram-se do recente caso de do ex-diretor da Royal Society britânica, Michael Reiss, que foi obrigado a se demitir após defender que se deveria permitir o ensino do criacionismo religioso nas escolas?


SINE DIE “sem (fixar) dia, por tempo indeterminado, sem data marcada”).

Tal expressão reflete com fidelidade a postura epistemológica do ultradarwinismo. Segundo Kuhn, se uma teoria não consegue oferecer respostas para determinados problemas, novas idéias surgem a fim de suprir esta carência ou mesmo substituir o antigo paradigma. O darwinismo, no entanto, mesmo sendo insuficiente para dar conta de muitas questões, mantém-se academicamente com prazo de validade indeterminado. De certa forma faz uso do mesmo modus operandi da antiga religião dominante, que se recusava a ver fragilidades doutrinárias em seus intocáveis dogmas.


VADE MECUM (“vem comigo”. Indica um livro, uma espécie de manual, que se usa com muita freqüência, e que é indispensável).



Não pensem que o vade mecum da galerinha de Darwin seja o “A Origem das Espécies." Absolutamente. Na verdade, poucos deles já leram esse livro. Para os “não-iniciados”, ou seja, o público darwinista leigo, dentre os quais se incluem muitos "pequenos e médios" biólogos, este “vade mecum” vem da Internet e se chama Wikipédia.


VOX POPULI (“voz do povo”, ou seja: “opinião do povo”, isto é, da maioria).

Se fosse depender da opinião do povo, o darwinismo já teria ido para o ad inferos, ou seja, já há muito teria sumido dos livros didáticos. A voz do povo, inclusive de uma boa parcela de professores de Biologia, é contrária a muitos dos dogmas darwinistas. A manutenção da teoria da evolução como um "FATO INQUESTIONÁVEL", ou seja, como uma theoria perennis, dá-se essencialmente por motivos que estão muito além do científico. O naturalismo e materialismo filosófico determinam o poder de influência do darwinismo no âmbito acadêmico.

Porém: Vox populi, non vox Darwin!



É isso!

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