Quem se prestar a analisar, ainda que por simples curiosidade, as diversas reconstituições artísticas feitas dos supostos ancestrais humanos não terá dificuldade em notar a existência de um esforço com o objetivo de se construir um gradual evolutivo, no qual o homem, vindo de uma ínfima origem ascende rumo ao pregresso.
E essa idéia de evolução como progresso não se dá apenas em termos puramente físicos e naturais, mas prossegue também na esfera social. O europeu “civilizado” seria o assim, digamos, o coroamento desse processo evolucionário. O negro africano, ao contrário, estaria num estágio inferior de evolução e, portanto, muito distante daquele vivenciado pelo branco europeu.
Uma característica interessante que se nota ainda nessas reconstituições diz respeito à evolução da estética ou de "belo". O conceito de progresso nesse âmbito não é apenas claro, óbvio e tangente. Muito mais que isso, é ideológico. A beleza, como não deveria ser diferente pela lógica da ortodoxia gradualista, aumenta de acordo com o grau de progresso evolutivo da espécie. A mais “feia, rude e selvagem” é a que mais se distancia da modernidade ou da civilização. Quanto mais "civilizada" e moderna for a espécie, mais bela ela será. O europeu encontra-se assim no ponto culminante da estética evolucionária.
Nas gravuras a seguir é possível se ter uma noção dessa quase impalpável ideologia darwinizada. A seqüência das ilustrações representam a cronologia mostrada amiúde nos livros didáticos e nos “vade mecum" darwinistas on-line”, do tipo Wikipédia. Veja-se:
Sahelanthropus tchadensis
E essa idéia de evolução como progresso não se dá apenas em termos puramente físicos e naturais, mas prossegue também na esfera social. O europeu “civilizado” seria o assim, digamos, o coroamento desse processo evolucionário. O negro africano, ao contrário, estaria num estágio inferior de evolução e, portanto, muito distante daquele vivenciado pelo branco europeu.
Uma característica interessante que se nota ainda nessas reconstituições diz respeito à evolução da estética ou de "belo". O conceito de progresso nesse âmbito não é apenas claro, óbvio e tangente. Muito mais que isso, é ideológico. A beleza, como não deveria ser diferente pela lógica da ortodoxia gradualista, aumenta de acordo com o grau de progresso evolutivo da espécie. A mais “feia, rude e selvagem” é a que mais se distancia da modernidade ou da civilização. Quanto mais "civilizada" e moderna for a espécie, mais bela ela será. O europeu encontra-se assim no ponto culminante da estética evolucionária.
Nas gravuras a seguir é possível se ter uma noção dessa quase impalpável ideologia darwinizada. A seqüência das ilustrações representam a cronologia mostrada amiúde nos livros didáticos e nos “vade mecum" darwinistas on-line”, do tipo Wikipédia. Veja-se:
Sahelanthropus tchadensis
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihft0_L1l_LXYw-kiwhPuIFdQ_0qe0uCK8Jr9zt16HfBnG8K5_nEBKFMBpiAfRQQQQNiz6w2RZ9WkN-8V763SXq3sN7p0ZoDYg4ASbhMzUjtgOu0NUCg-fyLAyZoItGi4TZz2urjtOIsIo/s400/Sahelanthropus+tchadensis.jpg)
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