"Quem não tem cão, caça com bactéria"


A resistência das bactérias aos antibióticos transformou-se numa espécie de “arma fatal” capaz de “provar” de uma vez por toda que a Teoria da Evolução, em seus modos darwinianamente estritos, é a expressão da mais pura verdade! Constantemente a garotada de Darwin toma este fato como o que melhor explica a Teoria da Evolução, hoje.

Bom, para quem almeja as alturas do Everest, não é suficiente escalar o Pico do Jaruaguá. Em outras palavras, para quem busca provar que uma ameba se transformou num Australopithecus e, em seguida, num australiano, isso, como diria no popular, é "estória-pra-boi-dormir". Sim, pois:

1 - A microbiologia diz que as populações bacterianas são todas heterogêneas.
2 - A biologia molecular nos afirma que certas bactérias têm mecanismos moleculares com os quais podem sobreviver aos antibióticos.
3 - A genética molecular mostra que tais mecanismos de resistência são passados para outras bactérias mediante gerações de bactérias.
4 - A farmacologia ajuda formular novos antibióticos que tiram vantagens das defesas bacterianas.

E o darwinismo? O que ele acrescenta à microbiologia, biologia molecular, genética molecular e farmacologia?

Bem. Apenas isso:
Que as bactérias resistentes a antibióticos sobrevivem a exposição aos antibióticos como conseqüência da seleção natural. Em outras palavras: que as bactérias sobrevivem aos antibióticos aos quais elas não são sensíveis, de modo que as bactérias que não morreram eventualmente superarão as bactérias que morreram.

Haja tautologia!!!

Trocando em miúdo, a contribuição do darwinismo é tão útil para a microbiologia, a biologia molecular, a genética molecular e a farmacologia quanto água em pó, para fazer uso dela, acrescente água. Mas que belo argumento! ((rs))

É bom lembrar que muitas bactérias se tornam resistentes mediante a aquisição de genes plasmídeos ou de transposones por meio de transferência horizontal de genes. Contudo, a transferência horizontal não explica a origem dos genes de resistência, mas só sua difusão entre as bactérias. As mutações, por sua vez, podem explicar o surgimento da resistência aos antibióticos dentro do universo bacteriano, porém, implicam processos mutacionais que são contrários a predições da teoria da evolução.

As mudanças genéticas que reduzem ou eliminam alguns dos sistemas celulares não proporcionam um mecanismo genético para uma “descendência comum com modificação”. Muito pelo contrario, tais mudanças são na realidade contrárias a tal descendência, ao reduzir ou eliminar um sistema preexistente de complexidade biológica. Estas mudanças, portanto, não servem como exemplo de um mecanismo genético para a aquisição “evolutiva” do vôo por parte de organismos não voadores, de fotossíntese por parte de organismos não fotossintetizadores etc.

Resumindo:
A análise dos fenômenos genéticos que causa a resistência das bactérias aos antibióticos nos mostra que eles não são congruentes com os fenômenos genéticos necessários para a evolução (definida como “descendência comum com modificação”). Em vez disto, a resistência que resulta da transferência horizontal de genes proporciona meramente um mecanismo para a transferência de genes de resistência previamente existentes. A transferência horizontal não proporciona um mecanismo para tais genes. Todos os exemplos conhecidos de aquisição de resistência aos antibióticos em conseqüência de mutações não se harmonizam com os requisitos genéticos exigidos no conceito darwinista de descendência comum com modificação.

Mas, entende-se o jibóico interesse darwinista pela questão. É que, como disse um colega: “Quem não tem cão, caça com bactéria.”

É isso!

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