Da galerinha de Darwin e de seus bichos de estimação

“Quem não tem cão, caça com bactéria”, parodiou um colega referindo-se ao bizarro comportamento da galerinha de Darwin quando instigada a citar exemplos de “evolução” que não sejam apenas moscas, mariposas, bactérias e bicos de tentilhões.

Quando escrevo “bizarro” refiro-me à ridícula tentativa desse pessoal em querer justificar com exemplos deste viés suas crenças macroevolutivas. Neste aspecto, o contra-senso é simplesmente de uma natureza absurda, afinal, colocar no mesmo âmbito da “experimentação” a inter-relação entre
vírus, bactérias, plantas e animais com a simples variação de bicos de passarinho, é tão ilógico quanto tentar encontrar semelhança entre um triciclo e um Boeing 747.

O absurdo, entretanto, não consiste no inferir, no deduzir ou no especular hipoteticamente, mas no querer, no anelar ou no aspirar ardentemente que o "evento de cá" seja entendido como mera conseqüência do "evento de lá". Aqui o buraco não apenas é mais embaixo: ele vai muito além do abismo espistêmico.

Esse escalafobético paradoxo darwinista pode ser cômica e grosseiramente ilustrado da seguinte forma:

É isso!

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