"A importante emoção da simpatia é distinta daquela do amor. Uma mãe pode amar apaixonadamente o seu filhinho adormecido e inerte, mas ao mesmo tempo dificilmente se pode sustentar que ela sinta simpatia por ele. O amor de um homem para com o seu cão é distinto da simpatia e da mesma forma aquele de um cão para com o dono. Conforme tem feito recentemente Bain, tempos atrás Adam Smith disse que a base da simpatia se acha na nossa forte memória de atos anteriores de dor ou de prazer. De onde: "a vista de uma outra pessoa que sofra a fome, o frio, o cansaço, faz reviver em nós alguma lembrança de tais estados, que são penosos também no pensamento". Somos assim levados a aliviar os sofrimentos de outrem a fim de ao mesmo tempo aliviar os nossos sentimentos dolorosos" (CHARLES DARWIN. "A Origem do Homem". Hemus Editora, 1974, p. 129).
É isso!
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