Darwinismo "Awards" - IV

Não satisfeito por apenas especular no âmbito das ciências biológicas, o darwinismo passou a meter seu bedelho em tudo quanto é buraco do conhecimento humano, como a Psicologia, a Sociologia e até mesmo a Teologia. Essas quixotescas aventuras darwinianas, como já seria de se esperar, culminou em teorias excentricamente bizarras, extravagantes e escalafobéticas, como as que suguem:

1. TEORIA DA INTELIGÊNCIA MAQUIAVÉLICA

De acordo com um estudo realizado por Sergey Gavrilets e Aaron Vose, da Universidade de Tenesse (EUA), o fator mais importante que impulsionou o desenvolvimento do cérebro foi a intensa competição social. A Seleção Natural teria favorecido aqueles indivíduos que sabiam extrair melhores proveitos da vida em sociedade. Os mais astutos, maquiavélicos, mentirosos e enganadores, além de terem tido mais êxito social e reprodutivo, eram capazes de formar grupos mais consistentes e duradouros (El Mundo).

2. TEORIA DA AUTOFLAGELAÇÃO
Segundo o paleoantropólogo Eudald Carbonell, a autoflagelação (ou auto-sacrifício), ou seja, a flagelação cometida contra si próprio, é resultado da Seleção Natural, o que favorece a sobrevivência da espécie, aumentando assim a coesão social do grupo (El Mundo).

3. A TEORIA DA EVOLUÇÃO DO PESCOÇO
Num estudo realizado por pesquisadores da Universidade Cornell (EUA) concluiu-se que o pescoço deu ao homem tamanha liberdade de movimentos que teve papel fundamental na evolução: “De acordo com a pesquisa, liderada por Andrew Bass, durante a transição ocorrida entre peixes e animais que passaram a caminhar sobre a terra - que deu origem aos mamíferos, a fonte dos neurônios que controlam diretamente os membros superiores se deslocou do cérebro para a medula espinhal, à medida que o tronco se distanciou da cabeça e o pescoço entrou em cena” (O Estado de São Paulo).

4. TEORIA DA CURVATURA LOMBAR DA MULHER
Para Liza Shapiro, antropóloga da Universidade de Texas, em Austin (EUA), coluna lombar das mulheres começou a modificar-se a milhões de anos durante o período da gestação. A Seleção Natural, diz ela, favoreceu esta adaptação porque isso reduzia o estresse sobre a coluna das mulheres” (El Mundo).

5. TEORIA DO VERMELHO ATRATIVO

Segundo Andrew Elliot, professor de psicologia da Universidade de Rochester, nos (EUA), homens vestidos de vermelhos tornam-se mais atraentes: “A ligação do vermelho com poder tem precedentes tanto biológicos quanto culturais. Em alguns primatas, como mandris e geladas (tipos de babuínos), a cor é um indicador de dominância. Os machos alfa expressam essa cor de forma mais intensa. As fêmeas dessas espécies acasalam mais frequentemente com os machos alfa que, em troca, proveem proteção e alimentos” (Folha de São Paulo).

É isso!

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