Recentemente as revistas Nature e Scientific American realizaram concomitantemente uma pesquisa acerca da relação da sociedade com a ciência. Uma das perguntas, aliás bem capciosa, versava sobre a Teoria da Evolução: “Is there any doubt that evolution, including natural selection, can explain the forms and variety of life?” (Existe alguma dúvida de que a evolução, incluindo e Seleção Natural, possa explicar as diferentes formas e variedades de vida?”). A porcentagem daqueles que disseram SIM, ou seja, daqueles que se colocaram negativamente contra a possibilidade de que tais mecanismos darwinianos são suficientes para explicar a origem e desenvolvimento da vida, foi a seguinte:
Estados Unidos – 12,9%
Reino Unido – 5,4%
Alemanha – 9,4%
Brasil – 23,5%
China - 48,7%
Japão – 34,9%
Chama a atenção o fato de que a China e o Japão, países onde o Criacionismo é praticamente irrisório, serem, segundo a dita pesquisa, mais céticos da Teoria da Evolução do que os Estados Unidos, por exemplo, que é considerado o “Éden dos fundamentalistas”. Lembrando ainda que em ambos os países da Ásia a influência da religião é ínfima, aliás, a China por sua tradição comunista, até costuma restringir a atuação dos crentes, e o Japão é considerado um dos menos religiosos do mundo. Já o Brasil, quem diria, mostrou-se também mais “fundamentalista” dos que os americanos:
Quem duvida da Teoria da Evolução?
É isso!
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