Discorrendo sobre Charles Darwin, mais exatamente acerca de suas idéias aplicadas à sociedade, escreveu o professor e biólogo (darwinista) da Universidade de São Paulo, Nélio Bizzo, em “O que é Darwinismo”: “A aplicação de sua teoria ao homem, ou, mais propriamente, a extensão ao organismo humano dos valores burgueses de propriedade privada e acumulação, resultou no que se chamou eugenia. O melhoramento da raça através de recomendações da eugenia eram os ideais do nazismo. O Estado Nazista não era portanto nada mais do que um Estado capitalista onde a melhoria do corpo dos cidadãos fazia parte da estratégia global de aumento do produtividade. Hitler garantia procriação aos cidadãos alemães e possuíssem cabelos loiros, boa estrutura, queixo bem formado, nariz fino a arrebitado, olhos claros e profundos e pele rosado. Os homens selecionados poderiam ingressar na tropa de elite, a SS, e poderiam ter o número de filhos que desejassem, sem precisar casar. O Estado cuidaria de criar e educar tais crianças, segundo os ideais do nazismo. A trajetória do nazismo é bem conhecida. As Câmaras de gás e os seis milhões de assassinatos, também...” (Editora Brasiliense, p. 67-71). É sabido que, dentre os conceitos pelos quais Charles Darwin se deixou guiar para fundamentar sua teoria sobre evolução, três deles são destaques: 1. Seleção Natural (aleatória e sem a intervenção humana ou divina); 2. Sobrevivência do mais apto ou mais forte (“a lei do mais forte”); 3. Seleção doméstica ou artificial (a melhoria realizada pelo homem no melhoramento das raças domésticas. A Seleção Natural foi extrapolada a partir da Seleção Artificial, com acréscimos de dados adicionais).
1. “A própria natureza costuma agir no sentido de limitar o aumento de população de determinadas terras ou raças, em épocas de grandes necessidades ou más condições climáticas, bem como de pobreza do solo; e isso com um método tão sábio quão inexorável. Ela não impede a capacidade de procriação em si e sim, porém, a conservação dos rebentos, fazendo com que eles fiquem expostos a tão duras provações que o menos resistente é forçado a voltar ao seio do eterno desconhecido, o que ela deixa sobreviver às intempéries está milhares de vezes experimentado e capaz de continuar a produzir, de maneira que a seleção possa recomeçar. Agindo desse modo brutal contra o indivíduo e chamando-o de novo momentaneamente a si, desde que ele não seja capaz de resistir à tempestade da vida, a natureza mantém a raça, a própria espécie, vigorosa e a torna capaz das maiores realizações” (p. 62).
2. “A natureza terá de prestar auxílio de novo e proceder à seleção entre os escolhidos, destinados a viver; ou então é o próprio homem que a si mesmo se auxilia, lançando mão do impedimento artificial de sua reprodução com todas as graves conseqüências para a raça e para a espécie. Poder-se-á ainda objetar que esse futuro está destinado a toda a humanidade, de uma maneira ou de outra, e que, portanto, nenhum povo conseguirá naturalmente escapar a essa fatalidade” (p.63). 3. “Se refletirmos que uma grande diminuição da procriação é conseqüência desse estado de coisas e que disso está dependente a seleção natural que só pode ter como resultado criaturas infelizes, então é lícito que nos façamos esta pergunta: Por que manter uma tal instituição? Que objetivo preenche ela? Não é ela, porventura, igual à própria prostituição? O dever para com a posteridade não existe mais? Não se ompreende que praga se reserva a futuras gerações através de uma tão criminosa e leviana aplicação de um direito natural que é também o maior dever para com a Natureza?” (p. 116).
4. “Mas a Natureza disso se encarrega, sujeitando o mais fraco a condições de vida difíceis, que, só por isso, o número desses elementos se torna reduzido. Não consentindo que os demais se entreguem, sem seleção prévia, a reprodução, ela procede aqui a uma nova e imparcial escolha, baseada no princípio da força e da saúde. Se, por um lado, ela pouco deseja a associação individual dos mais fracos com os mais fortes, ainda menos a fusão de uma raça superior com uma inferior. Isso se traduziria em um golpe quase mortal dirigido contra todo o seu trabalho ulterior de aperfeiçoamento, executado talvez através de centenas de milênios” (p. 132).
5. “Isso que, a muitos, parece uma desvantagem, é, na realidade, a condição indispensável para a nossa vitória. Na grandeza e na dificuldade da nossa tarefa, está a possibilidade de que só os melhores Lutadores formarão conosco. Nessa seleção está a garantia do sucesso” (p.179).
6 .“É falsa a suposição de que da fusão de grupos fracos possa resultar um fator de energia, pois a maioria, sob toda e qualquer forma e em todas as hipóteses, tem sido sempre a representante da tolice e da covardia. É assim que todas as ligas, dirigidas por muitas cabeças, estão totalmente votadas à covardia e à fraqueza. Acresce ainda que uma tal coesão impede o livre exercício das forças, a luta pela seleção do melhor elemento, barrando assim a possibilidade da vitória final, que deve coroar o mais sadio e o mais forte. Semelhantes coalizões são, portanto, contrárias à seleção natural, impedindo, na maior parte das vezes, a solução do problema a resolver (p. 231).
7. “Empregadores e empregados nacionais-socialistas são, ambos, encarregados e procuradores da comunidade nacional toda. A elevada medida de liberdade pessoal, que lhes é outorgada em seu agir, é explicável pelo fato de que, de acordo com a experiência, a capacidade do indivíduo é aumentada mais com a concessão de ampla liberdade do que com a coação vinda de cima e é, também, apropriada para impedir que o processo de seleção natural, que deve ser facilitado aos mais hábeis, aos mais capazes e aos mais diligentes, seja entravado (p. 270).
8. “O resultado final é que um tal povo um dia perderá o direito à existência neste mundo, pois o homem pode, durante um certo tempo, desafiar as leis eternas da conservação, mas a vingança virá mais cedo ou mais tarde. Uma geração mais forte expulsará os fracos, pois a ânsia pela vida, em sua última forma, sempre romperá todas as correntes ridículas do chamado espírito de humanidade individualista, para, em seu lugar, deixar aparecer uma humanidade natural, que destrói a debilidade para dar lugar à força” (p. 63).
9. “A natureza não conhece limites políticos. Preliminarmente, ela coloca os seres neste globo terrestre e fica apreciando o jogo livre das forças. O mais forte em coragem e em diligência recebe o prêmio da existência, sempre atribuído ao mais resistente” (p. 64).
10. “O papel do mais forte é dominar. Não se deve misturar com o mais fraco, sacrificando assim a grandeza própria. Somente um débil de nascença poderá ver nisso uma crueldade, o que se explica pela sua compleição fraca e limitada. Certo é que, se tal lei não prevalecesse, seria escusado cogitar de todo e qualquer aperfeiçoamento no desenvolvimento dos seres vivos em geral (p. 131).
11. “A razão pela qual todas as grandes culturas do passado pereceram, foi a extinção, por envenenamento de sangue, da primitiva raça criadora. A última causa de semelhante decadência foi sempre o fato de o homem ter esquecido que toda cultura dele depende e não vice-versa; que para conservar uma cultura definida o homem, que a constrói, também precisa ser conservado. Semelhante conservação, porém, se prende à lei férrea da necessidade e do direito de vitória do melhor e do mais forte” (p.133).
12. “A grande massa não passa de uma obra da natureza e o seu sentir não compreende o aperto de mão recíproco entre homens que afirmam pretender o contrário. O que ela quer é a vitória do mais forte e o aniquilamento do fraco ou a sua rendição incondicional” (p. 165).
13. “A lei natural de toda evolução não permite a união de dois movimentos diferentes, mas assegura sempre a vitória do mais forte e a criação do poder e da força do vitorioso, o que só se pode conseguir por meio de uma luta incondicional” (p. 16).
14. “Aqui também, pela ordem natural das coisas, certamente será o mais forte que será escolhido para cumprir a grande missão; apenas os outros só muito tardiamente reconhecem o fato de ser este o único eleito. Ao contrário, todos se julgam com os mesmos direitos e predestinados a resolver o problema, sendo que a coletividade geralmente é que menos sabe distinguir quem dentre eles é capaz de realizar a mais alta missão, quem merece o apoio de seus semelhantes" (p. 228). "Não se deve, pois, lamentar o fato de diferentes indivíduos se porem em caminho para atingir o mesmo alvo: o mais forte e o mais expedito será sempre o vitorioso” (p. 229).
15. “Neste estado de "paz e ordem" dos dias de hoje, neste mundo de bravos "nacionalistas" burgueses, a proibição da procriação de portadores de sífilis, tuberculose e outras moléstias contagiosas, de mutilados e de cretinos, é vista como um crime, ao passo que a esterilidade de milhares dos indivíduos mais fortes de nossa raça não é tida como um mal ou ofensa à moral dessa hipócrita sociedade, mas aproveita ao seu comodismo. Se fosse de outra maneira, eles teriam que quebrar a cabeça para arranjar meios de prover à subsistência e à conservação dos elementos sadios da nação, que deveriam prestar esse grande serviço às gerações futuras” (p.180).
É isso!
Fonte:
Adolf Hitler: "Mein Kampf" ("Minha Luta"). Edição Digitalizada. Apresentação: Nélson Jahr Garcia.
Concordo com tudo, menos com a parte de considerar Hitler como capitalista. O capitalismo pode ser mau, mas o socialismo é pior; e por incrível que pareça para aqueles que tem uma visão superficial dos fatos: sem Marx não teria existido Hitler.
ResponderExcluirEle pegou a idéia marxista de luta de classes e transformou na luta de raças, e foi o tempo todo patrocinado pela União Soviética muito antes do pacto de não agressão de 1939. Marx dizia que certas raças são fracas demais para suportar a nova ordem socialista e que fatalmente serão exterminadas.
Veja isso aqui:
http://www.sovietstory.com/about-the-film/
Quer saber de uma coisa que estão tentando nos esconder? Leia aqui algo que os nossos livros de história não contam:
“Não é a Alemanha que será bolchevisada, é o bolchevismo que se tornará uma espécie de nacional socialismo. Aliás, existem entre nós (nazistas) e os bolchevistas mais pontos comuns do que há divergências (...)” (Adolf Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p. 153. Rauschning foi Governador Nazista de Dantzig, e muito próximo de Hitler. Os negritos são meus).
“A Alemanha e a Rússia (bolchevista) se completam de maneira maravilhosa. Elas são feitas verdadeiramente uma para a outra.” (Adolf Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p. 154).
“Os ensinamentos da revolução, eis todo o segredo da nova estratégia. Eu os aprendi dos bolchevistas e não tenho vergonha de dizer isso (...)” (Adolf Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p. 26).
“Todos esses cegos que nos cercam se hipnotizam, por cobiças superficiais que lhes são familiares; eles se apegam à propriedade, às rendas, ao nível social e às outras riquezas fora de moda. Contanto que tudo isso lhes permaneça acessível, eles acham que tudo vai bem. O que eles ignoram é que eles mesmos estão centrados num sistema novo, como numa engrenagem de um mecanismo irresistível. Eles não sabem que nós os amoldamos e nós os transformamos. Que significa ainda a propriedade e que significam as rendas? Para que precisamos nós socializar os bancos e as fábricas? Nós socializamos os homens.” (Adolf Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p. 218-219).
“Eu não sou apenas o vencedor do marxismo. (...) eu sou o realizador do marxismo.” (Adolf Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p. 211).
“Eu aprendi muito do marxismo, e eu não sonho esconder isso. (...) O que me interessou e me instruiu nos marxistas foram os seus métodos (...) Todo o Nacional Socialismo está contido lá dentro (...) O nacional socialismo é aquilo que o marxismo poderia ter sido se ele fosse libertado dos entraves estúpidos e artificiais de uma pretensa ordem democrática.” (Adolf Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p.211- 212).
Stálin era tão racista e antissemitista como Hitler.A União Soviética precisava de uma guerra para aumentar seu poder e destruir a ordem antiga, fazendo parecer que aquele alemão maluco era um representante da civilização ocidental. A essência revolucionária do nazismo, as táticas de inversão da realidade e os objetivos de domínio mundial são iguais aos do socialismo soviético. Foi Stálin quem criou o totalitarismo moderno, sem Stálin não teria existido nem Hitler, nem Mussolini, nem Franco, nem Salazar. Foi Stálin também quem criou os campos de concentração da era moderna, não Hitler.
ResponderExcluirA URSS foi o tempo todo a fonte de todo mal.
A URSS sabia que Hitler era tolo e ambicioso, e que iria trair o antigo acordo entre os dois regimes; mas também sabia que ele não teria chance nenhuma de vencer o poderio russo. A União Soviética forneceu seus territórios para as tropas nazistas treinarem, forneceu armas, programou a invasão e a derrota alemã. Documentos secretos recentemente revelados mostram que a URSS também ajudou no holocausto judaico. Matar 6 milhões de judeus não significava nada para a URSS, que em 1933 havia matado 10 milhões de ucranianos pela fome.
Se você duvida que a URSS fosse capaz de ajudar, pesquise sobre o Holodomor ucraniano. Os judeus foram massacrados para que a xenofobia milenar que os ocidentais tinham deles fosse usada como pretexto para culpar toda a cultura ocidental. Essa foi a única razão do Holocausto. Hitler era um grande imbecil, mas o assassino mais frio e perigoso foi Stálin.