Artistas e efemeridade consumista e sexista no pagode baiano

DO “SEGURE O TCHAN” AO “ME DÁ PATINHA, SUA CACHORRINHA”: BANDAS, LETRAS, ARTISTAS E EFEMERIDADE CONSUMISTA E SEXISTA NO PAGODE BAIANO

“O pagode é um produto histórico, transmutado por sons que vem da rua; uma
perspectiva das cidades que passaram por um processo de urbanização colonial e imperial, pois, conforme explicita Tinhorão (2001, p. 27), “[...] existe uma relação direta entre o processo de urbanização e o aparecimento dos artistas de rua, personificados no romântico cantor de serenatas”.

O ponto de partida dessa discussão sobre o pagode, na perspectiva propedêutica da história musical aqui apresentada, remonta ao ano de 1991, quando, conforme descrito por Faour (2008, p. 330-334),

[...] mais um baiano, Zé Paulo, estourou com a inacreditável Rala o pinto. Veio o verão do Requebra – um rebolado feito com as pernas bem abertas, do outrora politizado Olodum [...] Com a elasticidade do corpo já testada na folia do Requebra, em 95, o país parou para dançar a dança da garrafa, obra da Companhia do Pagode [...] Nesse meio-tempo, em 95, apareceu – agora sim, um grupo que foi uma febre em todo país – o Gera Samba, que, por conta de um problema com um grupo rival homônimo, teve no ano seguinte o nome mudado para o de sua música de maior sucesso: É o tchan [...]. A letra dizia “Tudo que é perfeito a gente pega pelo braço/ Joga lá no meio/ Mete em cima/ mete em baixo/ Depois de nove meses você vê o resultado”.

E depois de ralar o pinto, requebrar, dançar na boquinha da garrafa, meter em cima e em baixo, o refrão não poderia ser outro:

Segura o tchan!
Amarra o tchan!
Segura o tchan, tchan, tchan, tchan, tchan!

Cabe ressaltar que o pagode baiano atual tem íntimas ligações com a Axé Music, que é, de acordo com Guerreiro (2000), um estilo carnavalesco, especificamente nascido nos carnavais de Salvador. Mas esse pagode não nasceu exclusivamente da Axé Music e, nem tampouco pôs fim a ele; é produto de uma construção histórica e cultural que, em um processo inicial de intercomunicação com a Axé Music, apareceu para a população carnavalesca e festeira da Bahia, e em alguns casos, do Brasil.

A mistura do samba com novos ritmos dão sentido a novas espécies como o do pagode que aqui abordamos. Temos que destacar a forte participação do samba de roda no Recôncavo baiano e as influências do samba de fundo de quintal, no Rio de Janeiro, até mesmo do pagode romântico.

As bandas que se destacaram no surgimento do pagode baiano, como “Harmonia do samba”, “Parangolé”, “Guig Gueto”, “Nossa Juventude” e “Pagodart”, e as atuais, a exemplo de “Psirico”, “Fantasmão”, “A Bronkka”, “No Styllo”, “O Troco”, “Bonde dos Neuróticos”, “O Báck”, “Ed City”, “Black Style”, “A Fórmulla”, “É Xeke”, foram introduzindo um novo tipo de pagode através do incentivo à cultura de consumo promulgada pela indústria da música e, cujas letras fazem apelos à sexualidade de forma violentamente machista. Assim, “Tapa na cara”, interpretada pela banda “Pagodart”, canta o prazer que uma mulher sente ao receber “tapa na cara” durante o ato sexual. Outras bandas apelaram para a vulgarização da mulher, rotulando-a com adjetivos como piriguete, mamãe, delícia, canhão - expressões que foram incorporadas ao léxico do cotidiano popular, especialmente de moradores de bairros pobres. Mais recentemente, o desesperado apelo à sensualidade do corpo feminino se evidenciou em músicas como “Todo enfiado”, da banda “O Troco”; “Surubão”, da “A Bronka”; “Patinha”, “Sabonete”, “Tabaco”, “Rela a Theca no Chão”, “Rala a Xana no Asfalto”, “Relaxa na Bica”, “Late Late”, “Cachorra”, de “Black Style”; “Paçoca”, “Apertadinha”, “Tome todinha”, “Arreia a rachadinha”, “Lobo Mau”, “Quero Comer Seu Abará”, do “O Báck” e; “Melo da coceirinha” e “Melo da pop 100” do “Bonde dos Neuróticos”. A lista dessas músicas é quase inesgotável, e - como os temas sugerem - dizem respeito a estereótipos sobre a vestimenta, interesses econômicos e materialistas, à própria genitália, erotismo e vulgarização da figura feminina.

Em contrapartida, a fim de legitimar a cultura patriarcal, os homens no seu papel de machões, são os “putões”, “bichos soltos”, “lobos maus” “fiéis à putaria” ou “cornos”, “bichas”, “caguetes”, “derrubados e “descarados”. Alguns trechos da música “Fiel à putaria”, contemplam as afirmações que sintetizam bem os estereótipos sobre as identidades de gênero:

Eu te falei meu irmão que essa mulher ia te dar trabalho/
Você agora é carta fora do baralho/
Abandonou quem não devia e se deu mal/
Mas eu cansei de te avisar/
Quem gosta de homem é gay/
Mulher gosta é de dinheiro (...)
Por isso seja/
Fiel à Putaria.

Novas letras vão tomando conta do pagode, mantendo o duplo sentido sexual ou transcendendo-o e demonstrando de fato as intenções de formulações sexuais arquetípicas. Aparece com destaque especial a banda “Black style”, com músicas como “Vaza canhão”, “Rala a Tcheca no Chão”, “Rala a xana no asfalto”, “Piriguetona”, “Cachorra”, “Patinha”, Sabonete e outras, em um repertório que conceitualiza e estereotipa papeis sociais de gênero. As letras nos dizem muito, e nos inquieta a percebermos como as pessoas incorporavam e incorporam os princípios e condutas sexistas e machistas disseminadas através da linguagem, das vestimentas, das relações amorosas e das relações sociais entre homens e mulheres.

Em ações ainda mais recentes de venda de novas bandas e músicas, programas de televisão voltados às camadas mais pobres da população têm intensificado a divulgação do pagode, especificamente os de cunho sensual ao
extremo que simulam o ato sexual ou que estimulam as mulheres (dançarinas ou seguidoras do pagode) a exibirem cada vez mais o seu corpo – como o caso de uma professora da Educação Básica que, durante um show da banda “O Troco”, ao som da música “Todo enfiado”, foi filmada por anônimos que divulgaram o vídeo sensual em um famoso site de vídeos da Internet. A letra da música diz o seguinte: “Tem mulher que usa “p” / Tem mulher que usa “m” / Tem mulher que usa “g” e a outra “gg”/ E a pirigueti anda com o fio só / Todo enfiado / Todo enfiado...” Enquanto a música toca, o cantor da banda puxa a calcinha da referida professora, que, seminua, faz rebolados sensuais para o público, em cima do palco.

Ao adentrar na rede de computadores, o caso da professora teve repercussão nacional, sendo notícia em jornais impressos e motivo de espetacularização em
programas de televisão e rádio. Alguns desses meios informaram até a demissão da professora por conta da repercussão da dança sensual, que foi convidada a participar do grupo “O troco” como dançarina e vira atração por onde a banda passa, utilizando o momento de especulação e espetacularização midiática para sua promoção artística como dançarina, dando entrevista e participando de vários programas de TV e rádio. Mas, atendendo à lógica da efemeridade, a professora teve poucos meses de sucesso, sendo logo esquecida pela mídia.

Podemos perceber a prática consumista e descartável do pagode baiano. Muitas bandas deixaram de existir, muitas músicas foram esquecidas ou não fazem parte do gosto atual dos seguidores do pagode. Tivemos movimentos que intercomunicaram o hip hop e o funk carioca com o pagode baiano, especialmente com a banda “Fantasmão”, mas percebemos no tempo presente que esta tentativa já está caindo no esquecimento. A banda “Psirico” apresentou o “Kuduro” – um dança angolana ao ritmo do pagode -, em uma tentativa intercultural, mas também essa música, bem como sua dança, tem caído em esquecimento.

A efemeridade afeta fecundamente o pagode baiano, e atinge diretamente as bandas, os cantores e os músicos. As produtoras não se empenham mais em firmar contratos com grupos para produção de CDs e divulgação de trabalhos, assim as músicas são divulgadas em shows, em compilações de CDs promocionais e/ou piratas e em sites de compartilhamento de músicas na Internet. Mas para vencer a competição e aproveitar os lucros da efemeridade faz-se necessário o requinte sensual e a exibição dos corpos, especialmente do corpo feminino. Assim, no caso da professora - dançarina, ela aproveitou bem o momento para se promover artisticamente, no entanto, maiores benefícios obteve a banda, diante da batalha de tantas bandas que lutam pelo sucesso. Mais proveitoso ainda foi para as potências televisivas e multimidiáticas locais e nacionais que disputam a audiência dos telespectadores e encontra, nas classes desfavorecidas, um público que adere ao pagode e assiste fielmente as polêmicas geradas pela sensualidade do estilo musical.

A concorrência na divulgação de bandas em canais de televisão rivais é grande: enquanto uma emissora divulga o “Todo enfiado”, outra divulga o “Surubão” ou mais uma dança sensual, quase sempre em vídeos caseiros feitos e coreografados por seguidores/as do pagode e não por dançarinos/as profissionais. Apresentam até mesmo vídeos de crianças que simulam o ato sexual, embalados pelas letras da música. Assim, através do poder midiático, o pagode tem entrado com mais voracidade nas casas dos bairros populares e promulgado suas ações, quebrando assim, profecias errôneas que informavam sua extinção.

As músicas certamente têm um fim – e muito rapidamente – mas o pagode baiano se impõe e se aproxima de duas décadas de existência sem ter data para acabar, confirmando que, para ser aproveitável tem que, cada vez mais, apelar para a sensualidade, especialmente a feminina, ditar a moda e ser eficazmente renovável. Essas características da produção musical em tempos de globalização nos remetem ao pensamento de Bauman sobre as práticas de consumo das sociedades pós-modernas:

Nas “tribos pós-modernas” (como Maffesoli prefere denominar as “tendências de estilo” da “sociedade de consumo”), “figuras emblemáticas” e suas marcas visíveis (dicas que sugerem códigos de vestuário e ou conduta) substituem os totens das tribos originais. Estar à frente portando os emblemas das figuras emblemáticas da tendência do estilo escolhido por alguém de fato concederia o reconhecimento e a aceitação desejados, enquanto permanecer à frente é a única forma de tornar tal reconhecimento de pertença segura pelo tempo pretendido – ou seja, solidificar o ato singular de admissão, transformando-o em permissão de residência (por um prazo fixo, porém renovável). (BAUMAN, 2002, p. 108)

Bauman define uma realidade que se aproxima muito das “figuras emblemáticas” do pagode baiano. Eles concebem ritmos de consumo que vão para além da venda de suas músicas. O corte, penteado, trançado ou aplicação de produtos de alisamento dos cabelos são ditados não só nas letras das músicas, mas são também adotados no estilo pessoal por essas “figuras emblemáticas”, a maneira de se vestir, a linguagem – especialmente com a construção de gírias -, piercings e outros símbolos são mediados através das práticas na vida pessoal, nos shows e nas fotografias espalhadas em outdoors ou em vídeos gravados na TV ou na Internet. Esses estilos, que Bauman categoriza como “marcas visíveis”, têm a finalidade de ser efêmeros, pois, para continuar a serem emblemas, músicos, dançarinas e cantores necessitam renovar esses estilos, para poder manter sua existência nesse mundo da música do pagode baiano.

Desde que lançado o pagode, suas figuras emblemáticas sempre venderam suas tendências de estilo por meio de novos produtos comercializados no mundo na moda, passando por roupas femininas, incluindo aqui o vestuário infantil, brinquedos, peças masculinas, assessórios para carros, entre outros. Comentando sobre carro, podemos mencionar letras de músicas, como a da banda “Black style” que diz: “Eu torei meu carro no chão”, fortalecendo a moda dos veículos rebaixados como sinônimo de beleza e meio para atrair as “piriguetes”.

Após serem lançadas como emblemas, as “marcas visíveis” desses/as pagodeiros/as emblemáticos/as passam a ser consumidas popularmente, seja por pessoas de classes oprimidas, e até mesmo pela elite. Sobre a elite podemos observar que consomem com facilidade as marcas modistas ditadas nesse meio musical do pagode, sendo uma prova disso, os carros, geralmente rebaixados dos “playboys”, com a mala aberta e o som bem alto, varando as madrugadas, em postos de combustíveis, geralmente em frente a lojas de conveniência ou em bares dos bairros de todas as áreas de Salvador, nobres, remediadas ou populares. Essas festas improvisadas costumam acabar pela manhã e são geralmente permeadas pelo forte consumo bebida. Mesmo aqueles que se dizem desinteressados pelo pagode baiano afirmam que, após alguns goles de cerveja, “caem na festa”.

Uma observação sistemática inicial nos permite constatar as mudanças no estilo do consumo e a constatação dos postulados baumaninos sobre a sociedade de consumo pós-moderna. De fato, “a síndrome cultural consumista consiste, acima de tudo, na negação enfática da virtude da procrastinação e da possível vantagem de se retardar a satisfação – esses são os dois pilares axiológicos da sociedade de produtores governada pela síndrome produtivista” (BAUMAN, 2002, p. 111). Tornar uma letra de música, ou uma tendência de estilo, longa é uma impossibilidade para essa espécie do samba. O pagode precisa apresentar tendências de estilo e letras que deem muito prazer, mas num curto tempo, para possibilitar espaço para outras tendências e letras.

Com uma nova letra e/ou um novo estilo apresentado aos consumidores, todos os holofotes se voltam para esse momento, propagando-o, vendendo-o desesperadamente, para em poucos meses descartá-lo. Foi assim com o “short
malhação” e o “segure o tchan” protagonizados pelo grupo “É o tchan” e a dançarina Carla Peres; foi assim também com a dança da garrafa; com o inovador estilo do cantor Xandy do grupo “Harmonia do samba”, que corajosamente dispensou dançarinos e dançarinas e encarou o papel de coreografar suas músicas ao mesmo tempo em que canta; com o “tapa na cara” do Pagodart; com o “carrinho de mão” do “Terra samba”; com a “Juliana” do grupo “Bom balanço”, com o meio da “bicha” do grupo “Said’Bamba”, dançado por Leokret – o primeiro travesti eleito vereador na história da câmara municipal de Salvador, graças ao despenho como dançarina – e muitos outros estilos, musicas e bandas que seguiram a rotina anti-procrastinação, que na sua curta existência, causou sensações voluptuosas em seus consumidores.

Agora é a vez do “pagofank” do “Black style” e suas músicas sensuais cantadas pelo vocalista Robson, que desde 2006 agitam carnavais, micaretas e
shows; é a vez também das disputas machistas por parte de ex-vocalistas de bandas dissidentes e novas recém-cridas como a banda “No stylo”, onde é mandado o recado “vai seu derrubado, caguete descarado” e logo vem a música “A resposta” da banda “O troco”: “você só sabe imitar [...] tá ligado, você que é descarado [...] ta ligado, você que é derrubado”.

Está no auge também a banda Psirico com inovações propagadas como interculturais e que ganham espaço na mídia e em festas de réveillon elitizados
como o Échantè - produzido anualmente pela cantora de axé Ivete Sangalo -, suas músicas objetivam descrever a realidade sócio-cultural das classes oprimidas, mas sem deixar de lado a sensualidade e o machismo. Com a voz potente do intérprete Márcio Victor, e arranjos musicais harmonizados e que apresentam boa qualidade para quem ouve essa banda tem se destacado e chamado a atenção das mídias locais e do público em geral.

Destaca-se também na banda “Psirico” as músicas que contemplam as tradições religiosas do candomblé, incluindo aqui louvores aos orixás e a famosa “Contregun”, que concorreu como melhor música do carnaval de 2007. Mas foi em 2008 que essa banda ganhou nessa categoria com a música que fica entre a sensualidade a beleza feminina “Toda boa”, contrariando muitos “ídolos” da Axé Music que não gostaram da premiação, e acordo com informações do Carnasite. Apesar de todas as características de investimento em tecnologia e músicos qualificados para melhorar cada vez mais a qualidade do som produzido e as letras que tratam de questões diaspóricas e interculturais, a banda não consegue abandonar as músicas de cunho sensuais que tratam da virilidade masculina e do estetizado corpo feminino.

Por mais que tentem fugir do apelo à sensualidade, os cantores de pagode baiano se deparam com uma gigantesca barreira de pessoas que preferem as letras e ritmos que estimulem os aspectos sensuais/sexuais, afinal

[...] no Brasil, em Cuba e outros países ibero-americanos, caracterizados pela miscigenação racial entre brancos e negros, a avaliação racista “positiva” é traduzida no feminino: a mulata é erotizada em proporções míticas, o reverso da mitificação angloamericana do erotismo do macho negro. (YUDICE, 2008, p. 163-164).

Os apelos populares e a erotização da mulher baiana são estimulados pelos canais de televisão, emissoras de rádio e jornais impressos e digitais de grande
circulação no Estado da Bahia, como vimos no caso mencionado da Professora do “Todo enfiado”. Por outro, algumas bandas tentam resistir a essa erotização e apresentar propostas de utilização do pagode baiano para afirmação da identidade diaspórica e elevação da cidadania dos excluídos, mas ainda não há evidência da permanência desses significados nas letras das músicas. Embora a Revista Muito, do Jornal A Tarde de 1º de novembro de 2009 enfatize o “neopagode”, como expressão da criticidade na música, é preciso pô-lo em evidência, pois a efemeridade da sociedade de consumo pode descartar toda essa nova produção.

Diante das reflexões acerca da sensualidade e conteúdo sexista das letras do pagode baiano, perguntamo-nos se, para continuar existindo, será mesmo necessário manter esse conteúdo sexista? É possível ressignificar as representações patriarcais da identidade de gênero nas suas letras? Para buscar respostas a essas perguntas é preciso entender o surgimento e atual existência da cultura patriarcal, seus mecanismos regulatórios e suas características no contexto da construção das identidades de gênero.”


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Fonte:
ANDERSON DOS ANJOS PEREIRA PENA: "CULTURA DE CONSUMO E RELAÇÃO DE GÊNERO NO PAGODE BAIANO". (Dissertação apresentada ao programa de Mestrado Multidisciplinar em Cultura, Memória e Desenvolvimento Regional da Universidade do Estado da Bahia – UNEB - como requisito para obtenção do grau de Mestre. Orientadora: Professora Doutora Rocio Castro Kustner). Santo Antônio de Jesus, 2010.

Nota
:
A imagem inserida no texto não se inclui na referida tese.
As referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
Para uma compreensão mais ampla do tema, recomendamos a leitura da tese em sua totalidade.

Um comentário:

  1. Você sabe quem é que mais consome este tipo de produto "sexista" na população baiana e nordestina em geral? As mulheres. Não entendo por que existe tanto tabu com o sexo, mesmo em duplo sentido, em pleno século 21. Homofobia e racismo como textos iguais a esse combina bem com o tipo de sociedade que prevalece no Brasil: uma sociedade hipócrita, que utiliza nos dias de hoje o próprio machismo para se auto-defender.

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