O Catolicismo popular e o Catolicismo romanizado



Catolicismo Popular
"A expressão Catolicismo Popular é conceituada algumas vezes como “religião popular”, “catolicismo rural”, dentre outros, conforme Silva (2005, p.20). O conceito de Catolicismo Popular pode ser entendido diferentemente conforme cada autor.

Eduardo Hoornaert diz que

Diante do assunto que passamos a apresentar existem três atitudes bem distintas: uns negam simplesmente a existência de um Catolicismo Popular distinto do catolicismo estabelecido ou patriarcal: no Brasil um [sic] catolicismo que constitui o “cimento da unidade nacional”. Outros aceitam o Catolicismo Popular mas lhe negam toda originalidade e todo valor: o catolicismo vivido pelo povo é simplesmente a interiorização dos temas apresentados pela religião dominante. A nossa posição é a seguinte: existe um Catolicismo Popular distinto do catolicismo patriarcal. O povo tem uma cultura própria e podemos mesmo afirmar que o Catolicismo Popular constitui a cultura mais original e mais rica que o Brasil produziu
[...] (HOORNAERT, 1991, p.98-99).

Na concepção acima, compreender o Catolicismo Popular é uma empreitada ampla e inesgotável, porque não é um fato coisificado nem um “sistema religioso”, mas um processo histórico, onde se desenvolvem expressões de fé e de organização, agregando as características específicas e elementos universais do Catolicismo.

Usando uma definição sociológica de Catolicismo Popular, Oliveira (1985) ressalta que é um conjunto de representações e práticas religiosas ligando o ser humano ao sobrenatural pela mediação dos santos e santas independentemente da intercessão dos religiosos institucionais. O Catolicismo Popular tem um caráter não-oficial e suas origens podem ser encontradas nos tempos do Brasil colônia. Este se define pela autoprodução religiosa – uma comunidade se une pelos seus atos religiosos numa atividade comum e autônoma; porém, numa sociedade de classes, os rituais populares católicos estão vinculados aos símbolos religiosos do catolicismo oficial, ou seja, do catolicismo romanizado. Seguiremos aqui o pensamento de Oliveira quando diz que

A autoprodução religiosa popular não fica portanto separada da produção oficial, mas guarda com ela uma relação dialética: ela exprime as condições de existência das classes dominadas e subalternas, fazendo uso dos códigos religiosos oficiais. Podemos então definir o Catolicismo Popular como um conjunto de representações e práticas religiosas autoproduzidas pelas classes subalternas, usando o código do catolicismo oficial. Isso significa que o Catolicismo Popular incorpora elementos do catolicismo oficial os significantes mas lhes uma significação própria, que pode inclusive opor-se à significação que lhes é oficialmente atribuída pelos especialistas. O resultado é que o mesmo código religioso é diferentemente interpretado pelas classes sociais de maneira que, sob uma unidade formal, escondem-se, de fato, diversas representações e práticas religiosas
(OLIVEIRA, 1985, p.135).

O Catolicismo Popular veio com os próprios colonos lusitanos e se caracteriza pela devoção aos santos, dos quais se espera proteção para superar as dificuldades e resolver os problemas desta vida, bem como para obter a salvação eterna. As suas práticas religiosas são de âmbito familiar e nas pequenas comunidades rurais. Comumente o povo se reúne na casa de alguém ou na capelinha local para rezar o terço ou fazer uma novena. O devoto vai estabelecer uma relação com a divindade dentro da sua singularidade. Os leigos assumiam funções religiosas como rezadores, curandeiros, parteiras, conselheiros.

Nas cidades, as confrarias e irmandades religiosas organizadas pelos leigos constituíram a forma mais significativa de promoção da expressão do Catolicismo Popular. Faustino Teixeira fala sobre “as malhas do catolicismo”, dizendo que

São malhas diversificadas de um catolicismo, ou poder-se-ia mesmo falar em catolicismos. um catolicismo “santorial”, um catolicismo “erudito ou oficial” [...] O catolicismo santorial, para usar uma expressão de Cândido Procópio Camargo, é uma das formas mais tradicionais de catolicismo presentes no Brasil desde o período da colonização. Tem como característica central o culto aos santos. Foi este culto que marcou a peculiar dinâmica religiosa brasileira, de caráter predominantemente leigo seja nos oratórios, capelas de beira de estrada e santuários
(TEIXEIRA, 2009, p.19-20).

As crenças e práticas religiosas, ao longo da tradição do cristianismo, foram socialmente incorporadas como “católicas”. Com relação à expressão popular, ela não tem o significado de vulgar ou de uma produção cultural de caráter subalterno. O termo popular tem o sentido de distinção cultural e social de um povo e também de um comportamento religioso que se diferencia do oficial. No Brasil o Catolicismo Popular manifesta-se por atos concretos ligados ao cotidiano, como rezar para pedir chuva, benzer uma pessoa doente; junto a isso se destaca o culto aos santos, buscando uma resposta positiva para os seus problemas e reinterpretando as doutrinas do catolicismo oficial.

O credo popular é mais abundante do que o oficial e também possui critérios que diferem da ortodoxia. Os rituais, além de estabelecer contato com o sagrado, permitem recriar a consciência coletiva do povo. Esse catolicismo conta com os rituais oficiais (missa e sacramentos) e acrescenta novos sentidos para torná-los mais funcionais para sua vida (batismo-saúde, confissão-cura, sacramento-compadrio).

O Catolicismo Popular é composto de devoção aos santos, romarias, novenas, procissões, bênçãos, festa do padroeiro, promessas. As devoções aos santos na cultura popular se apresentam como resposta para dar significado às suas origens e que são identificados com seus antepassados. Sobre as manifestações do Catolicismo Popular, ressalta Oliveira:

As romarias são um momento forte e privilegiado de contato entre o devoto e o santo, mas são também uma oportunidade de contato entre o romeiro com a instituição religiosa. O romeiro aproveita a ocasião para confessar-se e comungar e por vezes aproveita para batizar os filhos ou para casar-se, colocando-se assim sob a proteção do santo padroeiro nesses momentos marcantes de sua vida familiar. Os santuários geralmente tinham assistência de um padre, contratado pela irmandade que tomava conta dele, ou vindo da matriz paroquial para prestar assistência aos romeiros
(OLIVEIRA, 1985, p.138-139).

Sua funcionalidade existe a partir da figura nuclear das devoções aos santos. Dito de outra maneira, esse catolicismo pode ser definido usando a expressão popular: “muita reza, pouca missa; muito santo, pouco padre”. Não se pode dizer que seja um catolicismo independente do catolicismo da hierarquia eclesiástica, mas se trata de uma retradução do mesmo.

Catolicismo Popular sertanejo
O Catolicismo Popular sertanejo é uma forma nordestina do Catolicismo Popular, que é típica do sertão e tem como núcleo a figura do conselheiro. O Catolicismo Popular sertanejo é profundamente marcado pela tradição dos beatos e beatas, segundo o costume dos sertanejos com suas cantorias e rezas populares; além do medo do diabo e do hábito de rezarem o terço e o ofício. Nesse catolicismo as manifestações dos ritos religiosos renovam, mudam. Mesmo assim, não significa que os adeptos do Catolicismo Popular sertanejo não necessitam mais da intermediação do catolicismo romano, como por exemplo, os sacramentos. O ritual do Catolicismo Popular sertanejo seguiu uma matriz de um catolicismo familiar. Esse foi o catolicismo difundido no sertão do Nordeste brasileiro pelos missionários através das santas missões, sobretudo pelos capuchinhos.

Eduardo Hoornaert, com outra preocupação, esclarece de outra forma, a mesma coisa que

O sertanejo nordestino vive imerso num mundo referencial bíblico e cristão, reconhece os símbolos, sabe interpretar as figuras. É herdeiro de uma longa e bonita tradição teológica, sendo ele mesmo teólogo. Teólogo sofrido, de mãos calejadas, mas teólogo. Embora não acostumado ao mundo das letras, produz versos, poesias e textos que não são de forma nenhuma simplórios, mas carregados daquela sabedoria sofrida típica do povo da terra, feita de desencanto mas também de uma esperança indestrutível. Sertanejo-teólogo, cioso em descobrir o sentido mais profundo das coisas, concentrado em encontrar uma leitura teológica dos fatos que presencia. Não cartesiano no sentido de se operar uma rígida separação entre a racionalidade e a emotividade, entre os conceitos claros e as imagens, entre o experimentado e o sonhado. Mas um curioso das coisas de Deus, atrás do sentido último. Sua teologia é mística e escatológica, espera um tempo bom após tanto sofrimento. Com o dizia Câmara Cascudo: o sertanejo é teólogo “antes, durante e depois dos concílios ecumênicos e dos Santos Padres”
(HOORNAERT, 1997, p.63-64).

Padre Ibiapina, Antônio Conselheiro e Padre Cícero, segundo Eduardo Hoornaert, “são três figuras religiosas nordestinas que por assim dizer caracterizam a religião do sertão na segunda parte do século XIX e primeira do século XX.” (HOORNAERT, 1997, p.95). O Catolicismo Popular sertanejo é um catolicismo autônomo, leigo.

Em decorrência da renovação estabelecida pelo episcopado através do Concílio Vaticano I, o Catolicismo Popular sertanejo baseado na figura do beato é interpretado como uma negação à prática do catolicismo romanizado e não como uma forma popular de fazer o catolicismo. Há uma fragmentação do Catolicismo Popular sertanejo quando recebe uma ação repressiva e utilizante face ao catolicismo oficial, que, por sua vez, é uma modalidade de catolicismo dominante, institucionalizado, e que é mais comum no círculo da hierarquia eclesiástica.

Essa repressão por parte da cultura oficial ocorre, sobretudo, em não pretender compreender os diferentes elementos significativos que constituem esse catolicismo, estabelecendo uma dicotomia cultural que se exprime na existência de uma cultura oficial dominante e uma outra meramente popular e muitas vezes considerada como algo periférico e supersticioso. Muitos dos beatos são analfabetos, porém dominam com sabedoria a sua tradição. O beato é aquele que aos olhos de seu povo domina melhor a arte de aconselhar.

Catolicismo romanizado
O catolicismo romanizado pode ser datado a partir de 1858. É o movimento de reestruturação interna da hierarquia eclesiástica com a finalidade de reforçar seu poder espiritual, reafirmando os cânones de fé e moral, uma vez que perdeu seu poder secular devido à separação entre Igreja e Estado. O objetivo é de modelar o catolicismo brasileiro conforme o esquema “romano”, implicando num rigor doutrinal, moral e hierárquico. Esse catolicismo teve como principais divulgadores os religiosos missionários. Os efeitos da romanização sobre o Catolicismo Popular foram importantes. Como bem afirma Pedro Ribeiro de Oliveira, “a romanização aparece, pois, como um processo de repressão clerical do catolicismo do povo. Porém, este último nem por isso desapareceu (...), sobreviveu à margem do controle clerical” (OLIVEIRA, 1979, p.72). A inquietação do catolicismo romanizado era afugentar os fiéis do Catolicismo Popular e orientá-los para a prática do catolicismo romano, com ênfase no sacramental. Os agentes romanizados têm o catolicismo romano como única forma legítima de cristianismo, pois para eles o Catolicismo Popular é um desvio. O catolicismo romanizado tem como meta combater o Catolicismo Popular, conforme afirma Oliveira em seu clássico ensaio Religião e dominação de classe: o caso da “Romanização”:

Para a burguesia agrária, como para os bispos e clérigos, a luta contra o Catolicismo Popular apresentava-se como uma luta contra a ignorância, o fanatismo, as superstições, as crenças atrasadas, as práticas imorais. O combate aparecia, portanto, como uma missão educativa a ser desempenhada pelo aparelho religioso, para elevar o nível cultural e religioso das grandes massas populares
(OLIVEIRA, 1980, p.181).

Como vimos, a prioridade do processo de romanização tem o seu estatuto na medida em que elimina a produção religiosa popular. Portanto a hierarquia eclesiástica é investida de uma visão preconceituosa quando se propõe a elevar o nível cultural e religioso do povo; combate principalmente o tradicional caráter lusitano leigo do mundo devocional e junte-se a isso a desarticulação das funções dos leigos, como os beatos e rezadores.

A permanência dos beatos no meio dos sertanejos se dá pelo domínio de seu universo cultural das manifestações religiosas. Eles são os principais responsáveis pela sedimentação dos comportamentos sociais da época. O fato é que quando não eram os beatos e beatas, eram os heróis desafiando os poderosos e as forças policiais. Daí que “as beatas, com seu poder até miraculoso, eram consideradas perigosas, maldizentes e intransigentes.” (DELLA CAVA, 1976, p.137).

Mesmo quando os sacerdotes eram desacreditados como pessoas, nunca deixavam de ser considerados os produtores mais legítimos dos serviços do sagrado. O saber religioso do leigo era, sob muitos aspectos, uma retradução ao alcance da cultura, do saber do sacerdote erudito. Ouvindo e aprendendo com os padres e missionários nas cidades de romarias, o capelão, o rezador, o beato acumulava um saber doutrinário e um repertório de rituais que traziam o catolicismo romano para dentro da fazenda, da comunidade.

Para José Comblin, os motivos pelos quais o povo não compreende o catolicismo da hierarquia eclesiástica acabam afastando qualquer noção de pretensa ignorância do povo ou fanatismo:

O povo não se interessa pela catequese porque não sente falta de conhecimentos religiosos. Nós achamos que eles estão precisando de catequese. Mas eles não se acham ignorantes em matéria religiosa. Ao invés, eles acham que em assuntos religiosos, sabem todas as coisas necessárias para a vida... Na realidade, o povo não é ignorante de sua religião, desse Catolicismo Popular que se transmite por tradição oral de geração em geração desde os primeiros portugueses que o trouxeram há quatro séculos. O povo não conhece o catolicismo oficial da Igreja Católica, nem se preocupa por conhecê-lo [...] O povo não é ignorante da sua religião: é ignorante da nossa
(COMBLIN, 1967, p.848).

A experiência religiosa não esgota a experiência do transcendente, que pode se dar também fora da própria religião enquanto instituição. O que caracteriza a vivência do transcendente como propriamente religiosa é seu caráter sagrado. A prática religiosa pode se dar de modos dos mais variados e nem sempre passar pela intermediação de instituições religiosas. Nessa direção, a cultura oficial acaba provocando continuamente dois posicionamentos à cultura não-oficial: a repressão e a utilização.

A evangelização da sociedade brasileira foi fortemente marcada por duas tendências que perpassam séculos de história: a “pastoral da convivência” e a “pastoral da visita”. No entendimento de Eduardo Hoornaert:

Na realidade brasileira esta pedagogia evangelizadora realizou-se de diversas maneiras no decorrer dos três primeiros séculos de sua história, e pensamos que houve desde o início duas tendências: uma mais baseada na convivência, outra baseada na visita. O projeto missionário dos aldeamentos, que procurou distanciar um mundo indígena do mundo colonial, levou aos poucos a uma experiência de convivência que teve grandes conseqüências. O das “missões populares”, que prolongava no Brasil numa linha pastoral muito desenvolvida na Europa após o concílio de Trento, levou a experiências de visitas esporádicas que igualmente tiveram conseqüências típicas e significativas.
[...] As santas missões, baseada na visita de um missionário a uma determinada comunidade humana (lugarejo, vila, fazenda, engenho), foi a forma que provou ser a mais realista e mais adaptada às condições concretas da evangelização no Brasil. [...] Do outro lado, os indígenas brasileiros pareciam aceitar bem estas visitas regulares, que estas correspondiam a uma tradição ameríndia: a da chegada dos feiticeiros ou pajés “para fazer santidade”.
[...] A estrutura básica destas “visitas” de “feiticeiros” é descrita por Nóbrega, é estranhamente parecida com a das “santas missões” tipo Padre Ibiapina, no século XIX, no interior nordestino (HOORNAERT, 2008, p.125-133).

Na pastoral da visita temos duas práticas, que são a desobriga e as missões populares. A desobriga é a visita feita pelos padres esporadicamente às comunidades, consistindo em pregações e de administração dos sacramentos. Já as missões populares consistiam em visitas dos missionários a diversas comunidades para reacender as expressões religiosas. Mesmo sendo escassa, essa convivência servia para garantir o laço de pertencimento do Catolicismo Popular ao catolicismo oficial por meio de um consentimento religioso que fazia com que os diferentes grupos sociais que viviam espalhados pelo sertão admitissem como pertencentes à única e mesma Igreja da hierarquia eclesiástica. Não estabeleciam dois catolicismos oponentes, embora o Catolicismo Popular mantivesse um profundo respeito para com a figura do padre missionário, a quem interpretava como portador de poderes espirituais, revestido de um poder diferente que era evidenciado nas visitas.

Com essa atividade pastoral, há pouca compreensão ou nada acerca dos problemas essenciais das comunidades, e as visitas servem apenas para abreviar, na mentalidade do devoto, a sua dignidade diante de Deus, que só poderá ser recuperada novamente pelas práticas penitenciais cotidianas, dada a escassez de sacerdotes para a administração dos sacramentos. Há uma enorme distância que marca a religiosidade e a vivência concreta do dia a dia do devoto; sendo que essa vivência religiosa pouco auxilia para a libertação dos seus problemas, desencadeando numa fonte de mistificação, alienação e até mesmo opressão. É notório que a religião não existe no vazio. Ela é uma força que pode naturalizar (ou sobrenaturalizar) as desigualdades sociais. A fome, a seca, a miséria e a pobreza seriam então transfiguradas como resultado de leis divinas e, portanto, imutáveis.

Pierre Bourdieu evidencia o caráter dominante da religião:

Neste ponto, Weber está de acordo com Marx ao afirmar que a religião cumpre uma função de conservação da ordem social contribuindo, nos termos de sua própria linguagem, para a “legitimação” do poder dos “dominantes” e para a “domesticação dos dominados”. E ademais, Weber nos fornece os meios de escapar à alternativa simplista de que são produto suas análises mais duvidosas, ou seja, à oposição entre a ilusão da autonomia absoluta do discurso mítico ou religioso e a teoria reducionista que torna esse discurso o reflexo direto das estruturas sociais. Procura esclarecer ao máximo o elemento comum ausente no discurso das duas posições opostas e complementares: o trabalho religioso realizado pelos produtores e porta-vozes especializados, investidos do poder, institucional ou não, de responder por meio de um tipo determinado de prática ou discurso a uma categoria particular de necessidades próprias a certos grupos sociais
(BOURDIEU, 1974, p.32-33)."

---

Fonte:
JOÃO EVERTON DA CRUZ: "FREI DAMIÃO: a figura do conselheiro no Catolicismo Popular do Nordeste brasileiro". (Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências da Religião. Orientador: Pedro de Assis Ribeiro de Oliveira). Belo Horizonte, 2010.

Nota
:
A imagem (Alceu Maynard Araújo: "Folclore Nacional") inserida no texto não se inclui na referida tese.
As referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
O texto postado é apenas um dos muitos tópicos abordados no referido trabalho.
Para uma compreensão mais ampla do tema, recomendamos a leitura da tese em sua totalidade.

Disponível digitalmente no site: Domínio Público

Um comentário:

  1. Muito bom, obrigada! Me ajudou muito com a referência! Adorei seu sítio.

    ResponderExcluir

Excetuando ofensas pessoais ou apologias ao racismo, use esse espaço à vontade. Aqui não há censura!!!