O romance O Castelo como manifestação do romance moderno



“A partir das características do romance moderno, anteriormente expostas, cabe aqui tecer relações entre tais características e componentes formais de O Castelo, paralelo que justifica a afirmação de que essa narrativa de Kafka representa uma manifestação do romance moderno. Para tanto, faremos comentários sobre os personagens, sobre a mimese peculiar do romance, e seu espaço e tempo.

Personagens
Quando se tem por foco personagens do romance O Castelo, o personagem que se destaca em primeiro plano é o do protagonista da história, K, “esse homem enigmático, que nem sequer é individualizado pelo nome, desconcerta e desorienta o leitor” (CALASSO, 2006). Ao sintetizar a postura de total desinformação que narrador e público-leitor assumem em relação às feições do protagonista de O Castelo, o agrimensor K, afirma Calasso que:

Comparado a qualquer outro personagem do romance, K. é pura potencialidade. Por isso suas feições não podem jamais ser descritas, direta ou indiretamente. Não sabemos sequer se tem "olhos escuros"como Josef K., que é seu predecessor.

De K. não só não se sabe se possui “olhos escuros”, como Josef K. em O Processo, mas também se omite seu nome completo, “apenas indicado pela letra K” (ROSENFELD, 1969, p. 231). Dele só temos conhecimento da profissão: agrimensor. Origens, passado e quaisquer outras relações são impossíveis de serem estabelecidas, pois só tomamos conhecimento da existência de K. a partir do momento em que chega à aldeia, tarde da noite. É apresentado ao narrador e ao leitor sem grandes traços referenciais, o que o torna suscetível a diversas interpretações que, na configuração deste personagem, só existem em estado latente, encontram-se em potência, não desenvolvidas plenamente. Essa “pura potencialidade” apontada por Calasso, corrobora a afirmação feita anteriormente de que a leitura de Kafka sempre se concretiza sob forma de um “exercício hermenêutico”.

Mas essa ausência de indicações mais precisas não se restringe ao protagonista. Em relação aos personagens coadjuvantes recebemos pouca ou quase nenhuma informação, às vezes apenas os reconhecemos pelo nome, que pode ser o primeiro ou o sobrenome, e pela profissão. De Schwarzer sabemos que é filho de “um dos últimos” subcastelães; de Frieda, que é garçonete da hospedaria dos senhores; de Klamm, que é um burocrata; de Gerstäcker, que é o carroceiro que carrega K. pela aldeia em seu trenó. Em sua composição, esses personagens caracterizam-se como personagens-tipo, ou seja, aqui representam um tipo específico: o profissional.

Há personagens coadjuvantes sobre os quais apenas sabemos nome ou profissão, como é o caso de Amália, que é o centro de um dos capítulos, no qual essa moça relata ao protagonista K o incidente que teve com uma das autoridades do castelo, ou a dona do albergue, em outro capítulo, que discorre sobre o poder do burocrata Klamm.

Tamanha ausência referencial que coloca narrador e leitor em posição de ignorância também é explicada por Rosenfeld que, de forma análoga a Calasso, classifica os personagens kafkianos: “personagens em projeto”. Assim o são por serem incompletos e vagos no que tange a características de identificação. São personagens planos, pois não possuem vida interior e não progridem no decorrer da narrativa. Diferem dos personagens do romance tradicional, com sua rica interioridade, que seriam caracterizados como personagens redondos, pois possuem passado, individualidade, e desenvolvem ações regidas pela verossimilhança. Nesses, há a possibilidade de oferecer ao leitor um mergulho na análise psicológica, quando o narrador oferece ao leitor um contexto de contornos claros, dentro do qual sua percepção se pode ancorar. Em contraposição, no romance moderno, como no romance O Castelo, narrador e leitor são reféns do protagonista, pois vêem “o universo a partir da situação extrema” do mesmo, participando tanto da sua visão como da sua ignorância” (ROSENFELD, 1969, p. 231), o que gera no leitor a sensação de desorientação em relação aos passos a serem dados, de opressão e de inquietação, pois enxerga o enredo apenas sob a ótica de um protagonista completamente perdido e estranho ao cenário.

A mimese peculiar
Uma outra característica marcante na obra de Kafka, e conseqüentemente na narrativa de O Castelo é o que intitula Heise “mimese peculiar”, no ensaio “Estilo / estilos da literatura alemã do séc XX”, em uma publicação que reúne ensaios sob o título de “A Expressão da Modernidade no século XX”.

Nesse sentido, o conceito mimese deve ser entendido, inicialmente, no sentido corriqueiro de recriação da realidade, mas uma recriação muito peculiar, pois se apresenta distorcida, ora com detalhes superiluminados, despertando no leitor a sensação de desconforto pela proximidade exagerada, ora deformando os parâmetros que organizam a nossa percepção de realidade: tempo, espaço, causa e efeito.

É como se colocássemos “um inseto debaixo da lente do microscópio” (ROSENFELD, 1969, p. 78), em relação à descrição inicial do “inseto monstruoso” da Metamorfose. Esse “inseto” é, assim, dimensionado de forma exacerbada em sua gesticulação, aproximando-se do grotesco
.

Essa característica apontada no exemplo mais conhecido e evidente dentre as narrativas kafkianas, também ocorre no romance O Castelo. Durante toda a narrativa, há algumas passagens que denotam uma forma peculiar de interagir dos personagens, como a que narra o momento em que K. demite seus caricatos ajudantes:

Nem bem saíram todos, K. disse aos ajudantes: -Vão para fora!
Estupefatos com essa ordem inesperada, eles obedeceram, mas, quando K. trancou a porta atrás deles, quiseram voltar, choramingaram do outro lado e bateram à porta.
-Vocês estão despedidos – bradou K. – Nunca mais eu os admito ao meu serviço.
Evidentemente essa era uma coisa que eles não podiam tolerar e martelaram a porta com as mãos e os pés.
-Mestre, deixe-nos voltar! – exclamavam, como se K. fosse a terra seca e eles estivessem a ponto de se afogar na inundação.
Mas K. não tinha compaixão e esperava impaciente, até que o barulho insuportável obrigasse o professor a intervir. Isso aconteceu logo. -Deixe os malditos ajudantes entrarem!-gritou ele.
A constatação teve o efeito involuntário de mostrar ao professor o que acontecia quando alguém era suficientemente forte não só para demitir, mas também para executar a demissão. O professor então tentou acalmar por bem os ajudantes: eles deviam apenas ficar calmos, no final K. teria de admiti-los outra vez. Depois foi embora. E talvez tivesse feito silêncio se K. não houvesse começado a gritar para que eles que agora estavam definitivamente demitidos e não tinham a mínima esperança de readmissão. Diante disso eles recomeçaram a fazer barulho como antes O professor voltou, porém dessa vez não negociou mais, mas os expulsou de casa, empregando, evidentemente, a devida vara de castigo.

Ou quando Frieda expulsa os trabalhadores bêbados da hospedaria:

Mas os camponeses não a deixavam, tinham inventado uma dança cujo centro era Olga, eles dançavam em círculo ao seu redor e quando todos gritavam um se apresentava a Olga, agarrava-a firme com a mão em torno dos quadris e rodopiava com ela algumas vezes, a ciranda ficava cada vez mais rápida, os gritos, como que roncando de fome, tornavam- se aos poucos um único; Olga, que antes queria romper o círculo sorrindo, agora cambaleava de um para outro com o cabelo desfeito. - São essas as pessoas que mandam para cá – disse Frieda mordendo de raiva os lábios finos.
- Quem são? – perguntou K.
- A criadagem de Klamm – disse Frieda. – Ele sempre traz essa gente, cuja presença me aniquila. Quase não sei o que falei hoje com o senhor agrimensor, se foi alguma coisa ruim me perdoe, a culpa é a presença dessas pessoas, são o que há de mais desprezível e repulsivo que conheço e é a eles que preciso encher os copos de cerveja. Quantas vezes já pedi a Klamm que os deixasse em casa, já tenho de suportar a criadagem de outros senhores, ele poderia ter consideração por mim, mas qualquer pedido é inútil, uma hora antes da chegada dele eles já invadem tudo como se fossem gado na estrebaria. Mas eles deviam ficar realmente na estrebaria a que pertencem. Se você não estivesse aí eu iria escancarar esta porta e o próprio Klamm teria de pô-los para fora. - Ele não os ouve, então? – perguntou K.
- Não – disse Frieda. – Ele está dormindo.
Como? – bradou K. – Ele está dormindo? Quando olhei para dentro do aposento ele ainda estava acordado e sentado à mesa.
-Ele sempre fica sentado assim – disse Frieda. – Também quando você o viu ele já estava dormindo – se não fosse isso eu o teria deixado olhar dentro? Era a sua posição de dormir, os senhores dormem muito, mal se pode entender isso. Aliás, se ele não dormisse tanto, como poderia suportar essa gente? Mas agora eu mesmo vou expulsá-los.
Ela pegou um chicote que estava num canto e saltou com um único pulo, alto, não muito seguro, assim como salta um carneirinho, em direção aos que dançavam. A princípio eles se voltaram para ela como se tivesse chegado uma nova dançarina e assim pareceu durante um momento, como se Frieda quisesse deixar o chicote cair, mas depois ela o ergueu outra vez.
- Em nome de Klamm – exclamou -, para a estrebaria, todos para a estrebaria.

Nas duas passagens extraídas da narrativa de O castelo, a descrição das ações e dos personagens ilustra o que se denominou, aqui, mimese peculiar.

Em ambas, as vítimas das represálias aplicadas por K. e Frieda, respectivamente, os ajudantes e a criadagem, são tratados de forma animalesca.

Os dois ajudantes, após terem sido expulsos da sala por K., permanecem do lado de fora da sala, “choramingando”, alvejando e “martelando” a porta com os pés e as mãos como se fossem cães querendo adentrar o recinto. Já a maneira como eles foram expulsos do recinto, através de um grito “vão para fora!” (“Geht hinaus!”), denota o tratamento que lhes é dispensado: são tratados como cachorros. Para que se aquietem é necessário que o agrimensor K. grite incessantemente e os ameace com a demissão. A situação só é controlada quando o professor, após ter tentado o diálogo para acalmá-los e até cogitado deixá-los entrar, se dirige à porta pela segunda vez “portando a devida vara de castigo” para açoitá-los.

O comportamento dos ajudantes, a partir do momento em que são notificados da demissão, os equipara também a crianças. Imploram, gritam, choram para serem admitidos no recinto, como se tivessem transgredido ordens impostas pela autoridade paterna. Tentam renegociar sua admissão para dentro da sala com um elevado grau de chantagem emocional pueril. Nesse nexo, essas atitudes exacerbadas e ilógicas dos ajudantes ferem a nossa percepção da causa e efeito. Com essas atitudes degradantes para seres humanos, critica-se, paralelamente, o domínio do poder que aniquila e transforma homens em animais ou em seres subalternos, sem autonomia.

Na segunda passagem citada, a criadagem de Klamm é comparada a gado em estrebaria por Frieda, e a mesma utiliza um chicote para cessar a celebração dançante que se dá na hospedaria dos senhores. A mesma Frieda é comparada a um “carneirinho” no momento em que empunha o chicote e dá um salto em direção à criadagem. É alguém que se porta como carneirinho e vai em direção ao gado. Frieda, com a postura de “carneirinho”, é recebida pelo “gado” com boas vindas e expectativa de que se junte a Olga e aos criados na dança. Mas logo se utiliza de um chicote para ordenar que todos cessem a dança e dirijam-se à estrebaria, lugar de repouso de animais.

Nas duas passagens extraídas, a mimese peculiar na descrição das atitudes dos personagens delineia-se de forma a aproximá-los do grotesco, uma das características estilísticas recorrentes na literatura do século XX. “E.T.A.Hoffmann define algumas características do grotesco, tais como a exageração, a violência, a vertigem, a agilidade, movimentação veloz.”

A parte que se consubstancia com a vertigem, por exemplo, é o momento em que a dança acontece. Os gritos coordenados pelos criados, a forma com a qual cada membro do círculo de dança pega Olga pela mão e rodopia com ela e mais o ritmo desse movimento que vai se tornando mais rápido e deixando-a aflita causam um sentimento de tontura em quem lê a descrição.

No tocante à violência, ambas as passagens se mostram repletas da mesma. Com os ajudantes, é utilizada uma espécie de instrumento corretivo pelo professor para que os recém-demitidos parem de reclamar e de choramingar. Com os criados, Frieda empunha um chicote. É a violência praticada pelo domador de circo em relação ao animal, que anda em círculos no picadeiro.

Quanto à agilidade e à movimentação veloz, a dança dos criados que provoca vertigem torna-se cada vez mais rápida e deixa Olga atônita e desesperada para se livrar das mãos dos criados. Frieda também demonstra ser ágil ao dar o salto no momento em que tem o chicote em mãos. Contudo, o salto é ridicularizado pela perspectiva do protagonista que o compara a um salto de carneirinho.

Por fim, a exageração está presente em boa parte das passagens, partindo da auto-humilhação à qual os ajudantes se submetem, batendo nas portas com as pernas e os pés, implorando, choramingando. Não é uma atitude que se espera de indivíduos adultos e maduros, inseridos em um contexto de relação profissional de ajudantes com o agrimensor protagonista.

Espaço e tempo
O espaço é narrado de forma desproporcional em O castelo. Alguns trechos evidenciam esta característica. Entre eles, podemos destacar esta passagem extraída do capítulo II:

K. sentia, sem dúvida que, apesar do maior esforço, não conseguia manter o mesmo passo de Barnabás, que ele tolhia sua liberdade de movimento e que em circunstâncias normais tudo deveria dar errado já nesses aspectos secundários, quanto mais em travessas como aquela em que, domingo à tarde tinha afundado na neve e da qual só poderia sair arrastado por Barnabás (...)
Eles andavam, mas K. não sabia para onde, não era capaz de reconhecer nada, nem mesmo sabia se já tinham passado pela igreja.

São evidentes duas características extraídas desta passagem. Uma refere-se à dificuldade que K. possui para andar no mesmo ritmo que o aldeão Barnabás. A outra se refere à descrição colossal da aldeia pelo agrimensor. Sabemos, desde o início da narrativa, que o cenário no qual a ação se passa apresenta um espaço demarcado por uma aldeia com um castelo no centro. Contudo, em algumas passagens narradas sob a ótica do protagonista K., notamos que a aldeia parece ser infinita, como no momento em que K. diz não ser “capaz de reconhecer nada”, muito menos sabia ele se já haviam passado pela igreja. Soa um tanto estranho uma aldeia tão extensa na descrição e que faça com que seus transeuntes nela se percam.

Uma outra característica que também será discutida no capítulo que aborda o espaço é a quantidade excessiva de neve presente na aldeia e com a qual única e tão somente o protagonista demonstra imensa dificuldade para se desvencilhar dela. Nos trechos em que se vê nas ruas, K. diz não visualizar os destinos finais para os quais tem de se dirigir, principalmente por ser atrapalhado pela neve.

Essas duas peculiaridades, ou seja, o tamanho colossal da aldeia e a quantidade de neve presente nas ruas denotam a desproporcionalidade do espaço. Afinal, o cenário limita-se a uma aldeia com um castelo no centro, mas pela perspectiva do protagonista, parece ir bem além.

No que se refere ao tempo cronológico em que a narrativa acontece, o mesmo inexiste. A única relação temporal que é estabelecida se dá no início da narrativa com “era tarde da noite”, para sinalizar a chegada do agrimensor K. à aldeia. Esta forma de iniciar a narrativa nos remete aos famosos “contos de carochinha”, e é em toda a obra a referência mais próxima à cronologia que se tem (ROSENFELD, 1969, p. 92).

Essa formulação fabular de iniciar uma narrativa se remete ao dimensionamento mítico do tempo, que é explicado por Rosenfeld da seguinte maneira:

(...) O tempo linear, cronológico, se apaga como mera aparência no eterno retorno das mesmas situações e estruturas coletivas. Na dimensão mítica, passado, presente e futuro se identificam: as personagens são, por assim dizer, abertas para o passado que é presente que é futuro que é presente que é passado (...)

Para que se compreenda o dimensionamento mítico do tempo, cabe diferenciá-lo do tempo linear, pois ambos são antagônicos. Neste, há cronologia, passado, presente, e futuro, delimitados e separados. Naquele, em contraposição, não há linearidade alguma. Como o próprio Rosenfeld afirma, “passado, presente e futuro se identificam”.

Em o “era tarde da noite” utilizado para iniciar a narrativa nos dá uma certa noção de que a mesma dar-se-ia no passado. Contudo, não se pode afirmar tal tempo, já que nenhuma outra referência que se assemelhe à forma linear de contar o tempo é citada. A narrativa é dimensionada no tempo mítico e isso nos fornece o subsídio atemporal, ou seja, tanto pode se dar no passado, quanto no presente. Dessa forma, o romance kafkiano pode ser compreendido a partir deste subsídio, que o torna vinculado a qualquer tempo.

Heise aborda o tempo mítico na obra de Kafka, ao dizer que:

Na obra de Kafka, a deformação e a incongruência brotam porque categorias que organizam nossa percepção de realidade são desfeitas. O autor desarticula as relações de causa e efeito, tempo e espaço, desagregando, desse modo, o conceito de realidade empírica e abrindo caminho para uma esfera superior, para o mundo mítico.

“Nossa percepção de realidade” se desintegra do mundo empírico, a partir do momento em que sua narrativa é introduzida de uma forma fabular. Sem menções lineares consistentes a tempo e a espaço, percebemos a aproximação à deformação e à incongruência, pois jamais narrador e leitor conseguirão efetuar conexões claras e definidas com o empirismo, sem subsídios para tal.

Com todas as características presentes em O castelo no que tange a seus personagens planos, seu tempo mítico e seu espaço desproporcional, podemos entender a narrativa kafkiana não só como a “pura potencialidade” citada por Calasso em relação ao protagonista K., mas também a pura potencialidade referente a todos os outros aspectos citados, pois quando não enxergamos características típicas do romance tradicional como linearidade temporal, espaço bem definido e personagens redondos, percebemos o caminho mais aberto a conjecturas, a interpretações e a contextualizações mais amplas e aplicáveis a situações diversas presentes no mundo real.

O castelo
como manifestação do romance moderno pode ser comparado a inúmeros castelos existentes no mundo empírico, como centros autoritários de poder, bem como suas aldeias como periferias oprimidas, já que jamais saberemos se esse castelo mítico criado pelo autor possui ou não relação com algum castelo real em especial."

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Fonte:
GLAUCO CORRÊA DA CRUZ BACIC FRATRIC: "A TEORIA DOS CONJUNTOS NA OBRA O CASTELO, DE FRANZ KAFKA". (Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Língua e Literatura Alemã, do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em Letras. ORIENTAÇÃO: PROFª DRª ELOÁ DI PIERRO HEISE). São Paulo, 2008.

Nota
:
A imagem inserida no texto não se inclui na referida tese.
As notas e referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
O texto postado é apenas um dos muitos tópicos abordados no referido trabalho.
Para uma compreensão mais ampla do tema, recomendamos a leitura da tese em sua totalidade.
Disponível digitalmente no site: Domínio Público

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