Os grandes funerais do Brasil - VI

A Série "Os Grandes Funerais do Brasil" trará, na sessão de hoje, a o funeral de Afonso Arinos de Melo Franco, jornalista, escritor e jurista brasileiro. Segundo dados biográficos obtidos da Academia Brasileira de Letras:  nasceu em Paracatu, Minas Gerais, a 1 de maio de 1868, de velhos troncos estabelecidos na província desde a época da colônia. Só que o nome Arinos não consta da sua certidão de batismo, tendo-lhe sido acrescentado mais tarde pelo pai, com a mania indianista, em voga na época, que o fez distribuir apelidos exóticos por todos os filhos e filhas. Arinos foi o único que permaneceu, e a tal ponto que Afonso não utilizava o nome da família, transformando- o, praticamente, em sobrenome. Sua esposa Antonieta, filha do conselheiro Antônio Prado, sobrinha de Eduardo Prado, irmã de Paulo Prado, seu ex-colega de faculdade, e de Antônio Prado Júnior, era conhecida e firmava o próprio nome como Antonieta Arinos. Tampouco o sobrinho Afonso, futuro escritor e acadêmico como o primeiro, professor constitucionalista, deputado, senador e ministro de Estado, foi batizado Arinos. Adotou o nome do tio quando este faleceu, a instâncias da avó paterna, mãe de Arinos, que nele, aos dez anos, já divisava inclinação literária. 

AFONSO ARINOS, em fotografia publicada na revista "A Cigarra" no ano de 1916
Vista do Cemitério da Consolação, em São Paulo, ao baixar á sepultura o corpo do homem das letras Afonso Arinos, em 1916 
A descida do corpo de Afonso Arinos ao túmulo, no Cemitério da Consolação, nas intermediações da região central da capital paulista, no ano de 1916

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Fonte:
Revista "A Cigarra", edição de 1916, disponível digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo

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