Fotos recentes de Feiticeiro - Ceará (2015)

FEITICEIRO/CE
Feiticeiro é um distrito do Estado Ceará, pertencente ao município de Jaguaribe, estando localizado a 300 quilômetros da capital Fortaleza.

O NOME
Segundo dizem, o nome Feiticeiro tem origem no riacho de mesmo nome, localizado na região. Em tempos de seca, o riacho (também chamado de Jatubarana) permanecia com água e cercado por uma área verde, levando os moradores a afirmarem que o riacho possuía "feitiço".

A HISTÓRIA
De acordo com Valdir Uchoa Ribeiro, no livro Jaguaribe: minha terra, Feiticeiro teria surgido a partir de aglomerado residencial localizado às margens do riacho Jatubarana (ou Feiticeiro), na primeira metade do século XVIII. De fato, o autor registra que, em 1722, Antonio Gonçalves de Sousa possuía o Sítio Poço da Pedra no riacho Jatubarana, e, em 1735, já havia documentos onde era possível encontrar informações sobre a existência de um Sítio Feiticeiro, localizado onde atualmente está o distrito de Feiticeiro. No século XIX, Feiticeiro permaneceu como uma localidade habitada, próximo ao Jatubarana. Durante o reinado de D. Pedro II, no ano de 1874, a localidade possuía matrículas da Guarda Nacional para o Serviço da Reserva, distribuído no 21º Quarteirão, no sítio Feiticeiro, e no 22º Quarteirão, no sítio Cajazeiras. A Guarda Nacional era uma força paramilitar brasileira, que foi extinta em 1922.

A história recente de Feiticeiro está relacionada à construção do açude Joaquim Távora, em 1932 . A construção possuía tamanha importância que, no dia da inauguração, contou com a presença do então Presidente da República, Getúlio Vargas. O açude foi um dos mais relevantes atrativos para a instalação de moradores no distrito, que se apresentava como uma localidade propícia para escapar das secas, comuns na região. Nesta época, foi construído o conjunto de casas do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, chamado, na época, de IFOCS ou Instituto Federal de Obras Contra as Secas), para servir de residência aos funcionários responsáveis pela administração do açude. O conjunto do DNOCS continua preservado na Avenida Joaquim Távora. A agricultura irrigada e a piscicultura foram sendo desenvolvidas com a inauguração do açude. Além disso, houve a expansão do setor mercantil, com a implantação de mercearias, lojas de tecido e armazéns. Um dos primeiros comerciantes a se instalar em Feiticeiro foi o sírio-libanês João Félix (em homenagem a ele, existe, em Feiticeiro, a Avenida João Félix, conhecida como "O Dez").

A IGREJA
Igreja de Santa Terezinha, exemplo da arquitetura brasileira da década de 1930. Em 1936, foi construída a capela de Santa Terezinha, cujos festejos paroquiais são comemorados no dia 5 de outubro. A Igreja de Santa Terezinha é um exemplo da produção arquitetônica brasileira da década de 1930, tendo sido construída de forma a representar uma cruz cristã. Desde 1963, a igreja de Santa Terezinha é paróquia, desmembrada da de Jaguaribe e pertencente à Diocese de Limoeiro do Norte. O primeiro vigário foi o padre João Eudes da Silveira, pároco em Feiticeiro de 1966 a 1970. A partir de 1970, a paróquia de Santa Terezinha voltou a ter como pároco o vigário da paróquia de Jaguaribe, padre Mauro Monteiro da Silva. Esta situação perdurou até 2003, ano em que foi nomeado o segundo vigário de Feiticeiro, o italiano Alighiero Dalle Pezze. Em 2011, padre Alighiero aposentou-se e voltou a viver na Itália, sendo substituído pelo padre José Airton, natural de Jaguaretama e atual pároco de Feiticeiro. É interessante notar que a paróquia em Feiticeiro surgiu num período histórico no qual o distrito era cidade, tendo sido desmembrado de Jaguaribe em 1963 (a emancipação, no entanto, só durou dois anos, sendo revertida em 1965).

O DISTRITO
A vila de Feiticeiro foi alçada à condição de distrito no dia 4 de dezembro de 1933, através do decreto estadual nº 1156, tendo sido anexada ao município de Jaguaribe-Mirim (atual Jaguaribe). Entretanto, Feiticeiro nem sempre foi conhecido pelo nome que possui hoje em dia: de 1936 a 1943, o distrito foi oficialmente nomeado como distrito Joaquim Távora, em homenagem ao jaguaribano nacionalmente famoso.

JOAQUIM TÁVORA
Joaquim do Nascimento Fernandes Távora (1881-1924) foi engenheiro e militar, nascido na fazenda do Embargo, município de Jaguaribe, irmão do tenente revolucionário Juarez Távora. Estudou na Escola Militar de Porto Alegre e, em 1922, comandava o 17º Batalhão de Caçadores, com sede em Corumbá (MT). Em Mato Grosso, liderou rebelião em solidariedade ao levante realizado no Rio de Janeiro, no Forte de Copacabana, em 1922, contra o governo de Artur Bernardes. A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, à qual Joaquim Távora deu apoio, deu início ao movimento tenentista. Além disso, Joaquim Távora foi um dos líderes da Revolta Paulista de 1924, na qual foi gravemente ferido. De fato, em 1924, enquanto estava à frente do ataque ao 5º Batalhão de Polícia, em São Paulo, recebeu o ferimento que o mataria dias depois. O general Mário Alves Monteiro Tourinho, que ocupou o cargo de Governador do Paraná quando se deu a vitória dos revolucionários de 1930, afirmou, no decreto estadual paranaense n. 332, de 5 de novembro de 1930, que Joaquim Távora era "um dos maiores paladinos de campanha de civismo que culminou na vitória fragorosa da causa revolucionária". Em homenagem a Joaquim Távora, existe no Paraná a cidade de Joaquim Távora, assim como o açude e uma importante avenida em Feiticeiro.

O CURTO PERÍODO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
Um fato pouco conhecido pelos moradores locais é o de que Feiticeiro já foi cidade. De fato, o distrito foi considerado independente de Jaguaribe durante dois anos: de 1963 a 1965. Na década de 1960, o Brasil vivia um período de efervescência da esquerda, estando a Presidência da República nas mãos de João Goulart. Em 1964, no entanto, os militares tomaram o poder, inaugurando o período que ficou conhecido como o do Regime militar no Brasil (1964–1985). Em Feiticeiro, a população viveu um breve período de emancipação política. O distrito foi declarado como município independente de Jaguaribe no dia 21 de maio de 1963, embora a independência não tenha perdurado: no dia 14 de dezembro de 1965 (quando o Brasil já estava sob o domínio dos militares), Feiticeiro voltou a ser considerado distrito de Jaguaribe.

Atualmente, existem discussões acerca da possibilidade de que o distrito seja emancipado de Jaguaribe, formando, juntamente com o distrito de Nova Floresta, uma nova cidade. Há, no entanto, fortes controvérsias para o projeto, que pretende unir duas localidades culturalmente diferentes e com ânsias específicas de conseguirem, cada uma, constituírem-se como sede de um novo município.

ASPECTOS GEOGRÁFICOS
A área do distrito é de 387,28 Km². De acordo com dados do IBGE (Censo 2000)[6] , a população feiticeirense é de 5.536. Ao sul, Feiticeiro faz fronteira com o município de Orós; ao leste, com o distrito de Mapuá e, ao oeste, com o distrito de Nova Floresta.

A estação chuvosa é curta, compreendendo os meses de janeiro a maio, e as temperaturas são altas ao longo de todo o ano. Há um baixo teor de água subterrânea, devido à predominância do terreno cristalino.

O bioma que se apresenta em Feiticeiro é o da caatinga, sobretudo a arbustiva aberta e a arbustiva densa. Apenas na parte sul do distrito é possível encontrar uma pequena porção de caatinga arbórea. A área de Feiticeiro está vulnerável à desertificação.

ASPECTOS ECONÔMICOS
A pesca, a pecuária e a agricultura são as principais atividades econômicas.

Açude Joaquim Távora, visto a partir da galeria. O açude é importante fonte de renda e abastecimento.

A pesca é realizada sobretudo no açude Joaquim Távora, no qual é possível encontrar, inclusive, o camarão de água doce, além de tilápia, corró, traíra, tucunaré, entre outros. Na pecuária, têm destaque a caprinocultura e a bovinocultura, havendo grande relevo na comercialização de leite. A agricultura é voltada, principalmente, para o plantio de milho e feijão. Feiticeiro possui um comércio relativamente bem desenvolvido, e apresenta produção e venda de artesanato e de queijo coalho. Apesar disso, o desemprego no distrito é amplo,

O AÇUDE
Açude Joaquim Távora, propício para atividades como pesca e recreação, foi construído entre os anos de 1932 e 1933, no período do Governo de Getúlio Vargas, uma época em que os açudes floresceram em todo Nordeste, como alternativa à seca que tanto assolou a região.

O açude Joaquim Távora é caracterizado como uma das principais barragens da bacia do Médio Jaguaribe, com capacidade de acumular 26,772 milhões de metros cúbicos, sendo o quarto reservatório em capacidade desta bacia hidrográfica e responsável pelo abastecimento do distrito de Feiticeiro. Foi construído no ano de 1932, pelo Governo Federal, através do DNOCS e, em 1994, através de convênio, passou a ser monitorado pela COGERH.

As suas águas são usadas para abastecimento humano, uso doméstico, dessedentação de animais, culturas irrigadas, lazer, pesca artesanal. O açude apresenta problemas como desmatamento da mata ciliar, animais pastando na área de preservação. No seu entorno, existem organizações da sociedade civil como Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Pescadores filiados à colônia Z e uma Comissão de Usuários, que participa da Alocação Negociada de água com a COGERH.

Por estar situado no semiárido, onde ocorrem longas estiagens, sua água é de grande valor para os usos diversos, tanto na bacia hidráulica, quanto na região a jusante do reservatório, isso leva os usuários desse reservatório a entrarem em constante conflito pelo uso da água desse açude.

O CONFLITO PELO USO DA ÁGUA DO AÇUDE JOAQUIM TÁVORA
Para entender o conflito pelo uso da água do açude Joaquim Távora, precisa-se voltar no tempo. A problemática do conflito teve início a partir de 1993, quando o açude passou por grande crise de aporte hídrico, chegando a secar totalmente.

Em julho de 2004, os moradores de Feiticeiro realizaram uma manifestação onde estiveram presente mais de 200 pessoas do distrito, entre moradores, irrigantes, estudantes e outros, reivindicando junto a COGERH a não liberação da água pela estrutura de saída do reservatório.

A partir desse período, a comunidade de Feiticeiro soldou a estrutura de saída do reservatório impedindo possíveis liberações de água.

No dia 29 de abril de 2004, ano em que o açude alcançou um volume na ordem de 26.297.652m³, a COGERH de Limoeiro do Norte tentou realizar uma Reunião de Alocação Negociada do Açude, não obtendo sucesso, pois o período compreendido entre os anos de 1990 a 2003 deixou o reservatório sem aporte, fazendo com que o atendimento à demanda (abastecimento humano, irrigação, dessedentação de animais, uso doméstico e atendimento de serviços) ficasse comprometido.

Esse fato deixou a população apreensiva quanto a liberação das suas águas e com receio do risco futuro de novo esvaziamento, dessa forma a comunidade de Feiticeiro não permitiu a liberação da água a partir da estrutura de saída para o canal de irrigação do DNOCS e riacho Feiticeiro, para manter uma reserva estratégica que atendesse, pelo menos, ao consumo humano e dessedentação animal.

A partir daí, passam a existir conflitos pontuais, especialmente no entorno do açude, nos distritos de Feiticeiro e Sistêmico, e ao longo do riacho Feiticeiro, aonde se dá início a utilização de obstáculos no curso d’água ao longo do riacho, por pequenos barramentos e campineiras plantadas no leito do riacho, para retenção da água.

Com a formação da Comissão Gestora do Açude no ano de 2006, coordenada pelo DNOCS e, em seguida acompanhada pela COGERH, o conflito em Feiticeiro começa a ser monitorado, devido a necessidade da água do reservatório ser utilizada para pequenas retiradas e para o consumo humano ao longo do seu entorno e para a perenização visando o atendimento à agropecuária em 38 km de leito do rio.

Com a chegada da água do sistema Orós-Feiticeiro ao Distrito em novembro de 2011, figura 4, o diálogo com a comunidade tornou-se factível, já que agora era real a garantia de que o sistema iria manter um nível mais seguro de água no reservatório e também com aplicação do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, assinado no dia 3 de outubro de 2012 na Promotoria de Justiça da Comarca de Jaguaribe, do Ministério Público Estadual, foi elaborado juntamente com os irrigantes que estavam obstruindo o leito natural do riacho. Nele, os irrigantes se comprometiam a realizar a limpeza e a desobstrução do mesmo, para possibilitar a passagem normal do fluxo d´água do açude, permitindo o atendimento de toda demanda instalada. Esse acordo foi cumprido por todos os atores envolvidos, o que permitiu a conciliação do conflito.

Nesse mesmo ano, no mês de novembro, a Comissão Gestora do Açude Joaquim Távora permitiu que a COGERH liberasse uma pequena vazão para atender aos irrigantes instalados na área do DNOCS, já que o reservatório estava recebendo água do açude Orós e que a Companhia estava se mostrando eficiente no acompanhamento do processo de fiscalização e, consequentemente, do sistema que manteria o açude com garantias para o futuro.

No dia 4/5/2012 no Distrito de Feiticeiro, ocorreu à primeira reunião de Alocação Negociada de Água após dez anos de conflitos. Nesta reunião foram apresentadas as vazões médias aduzidas em novembro/2011 pelo sistema Orós-Feiticeiro para o açude Joaquim Távora, as quais chegaram um volume de 1.477.440 m³ num período de trinta dias.

Durante a discussão da assembleia, foi reivindicada uma liberação de água para atender a irrigação do canal do DNOCS e ao riacho, com uma vazão máxima, já que essa medida beneficiaria os rebanhos dos proprietários a jusante da parede do açude. Dentro dos cenários discutidos, ficou deliberada pelos usuários presentes a liberação de uma vazão de 165L/s, conforme a simulação de esvaziamento para atender todo segundo semestre do ano de 2012.

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Fonte:
1 - Wikipédia: a Enciclopédia livre
2-  Hermilson Barros de Freitas: “O conflito de uso da água do açude Joaquim Távora (Jaguaribe) – CE. (Dissertação apresentada à coordenação do curso de Pós-Graduação em Engenharia Hidráulica e Ambiental, da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de mestre em gestão dos recursos hídricos. Profª. Orientadora: Renata Mendes Luna). Fortaleza – CE, 2013.

As fotografias, a seguir, foram tiradas sem nenhum critério profissional, num automóvel, numa passagem ligeira pela cidade, e são aqui publicadas para manter viva a memória da região, além de servirem "para matar a saudade" de quem nasceu e viveu por lá, mas que hoje se encontra em terras distantes.
Localização do açude Joaquim Távora (Feiticeiro/CE) - GOGERH, 2013
Sistema Orós-Feiticeiro (GOGERH, 2013)
Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015, vendo-se a Matriz 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015, vendo-se a Matriz

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores)

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora, construído em 1932/33

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do Açude Joaquim Távora 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores)

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores) 

Feiticeiro/CE: Aspecto do distrito, em 2015 (arredores)



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Fotografias: Iba Mendes
Acervo Pessoal, 2015

4 comentários:

  1. sinto muitas saudades deste lugar e de mina familia que mora air gostei de ver

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  2. Foi realmente fantástico encontrar essa história de minha terra.

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    1. No momento estamos recebendo água do Açude Óros,por via Adutora.

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    2. Moramos em Feiticeiro. A Cidade está diferente, naturalmente

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