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"Popper compara o efeito do darwinismo nas mentes do século XIX ao que o marxismo e o freudismo causaram no século XX, “o efeito de uma conversão ou revelação intelectual, abrindo os olhos a uma nova verdade, escondida dos ainda não iniciados”. Uma teoria que pretende explicar tudo nada explica, pondera Popper. Os pacientes de Freud tornam-se conscientes de seu “complexo de Édipo”: os de Adler, de seu “protesto viril”; os de Jung, da incidência dos “arquétipos”. Os pesquisadores darwinistas descobrem por toda a parte indícios da seleção natural; os lamarckistas, indícios da hereditariedade dos caracteres adquiridos; os católicos convictos, da mão de Deus. “Uma visão errônea da ciência se revela na ânsia de estar com a razão”, rebate Popper.”
José Osvaldo de Meira Penna, em “Polemos: uma análise crítica do darwinismo."
É isso!
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