O "ponto cego" do darwinismo

Em seu livro “A Origem das Espécies”, na seçãoórgãos muito perfeitos e muito complexos, Darwin discorre longamente acerca da suposta evolução gradual do olho. Lá pelas tantas, declara que, caso fosse possível demonstrar a existência de qualquer órgão complexo que não pudesse ter sido formado por numerosas, sucessivas e ligeiras modifi­cações, sua teoria desmoronaria por completo. Ao tentar explicar a evolução do olho humano, ele faz menção, por exemplo, dos animais modernos, dotados de diferentes tipos de olhos (dos simples aos complexos), sugerindo que a evolução gradual deste órgão no homem possa ter ocorrido de maneira análoga. Contudo, como muito bem argumentou Michael Behe, em “A Caixa Preta de Darwin”, “o desenvolvimento gradual do olho humano afigurava-se impossível, uma vez que seus muitos aspectos sofisticados pareciam ser independentes” (p. 24).

Se o olho humano evoluiu gradativamente, isto é, se progrediu passo-a-passo a partir de um simples ponto sensível à luz até alcançar o sosfisticadíssimo olho-câmera do homem, como explicar a utilidade desse órgão num desses supostos estágios evolutivos intermediários? Para que finalidade serviria 5% de um olho num dado momento na opopéica evolução gradualista?

E, para entender melhor o gradualismo estrito aplicado ao olho humano, posto logo abaixo uma série de ilustrações, com as quais é possível se ter uma noção de como funciona a estupenda lógica do gradualismo estrito a la Darwin.
Os respectivos comentários “fazem parte desse humor”. ((rs)) Vejamos...


INSTANTE 0% - É o momento em que, inexplicavelmente, aparece um ponto sensível à luz, a partir do qual evoluirá o órgão da visão até chegar à sofisticada máquina biológica que é o olho humano atual.
INSTANTE 10% - Neste momento, é possível vislumbrar à partir da escuridão do caos primordial, um raio de luz no espaço sideral, talvez o brilho dos olhos do Acaso ao contemplar com regozijo sua obra-prima.
INSTANTE 20% - O pequeno ser, que a essa altura da evolução já consegue vislumbrar ainda que ofuscadamente uma pequeníssima saliência que cresce logo abaixo de seus microscópicos olhinhos. – O que eu vou ser quando crescer?


INSTANTE 30% - É o instante em que o serzinho contempla obscurecidamente a sua própria divisão: olhos se multiplicam cegamente ante os olhos da poderosíssima Seleção Natural que os guiará a esmo a um destino célebre.

INSTANTE 40% - Neste ponto, o olho, embora quase 50% evoluído, ainda perambula pela incipiente névoa evolutiva, tateando pelo maravilhoso mundo de Darwin sob o amparo da tríade: Acaso, Seleção Natural e Mutações Aleatórias.

INSTANTE 50% - É o ponto chave no processo evolutivo do olho; o momento em que tudo é contemplado pelo meio; o ponto eqüidistante dos extremos evolutivos.

INSTANTE 60% - O Universo abre-se como uma cortina sob olhares em franco desenvolvimento; a vida segue num espetáculo evolutivo rumo à suprema perfeição óptica.

INSTANTE 70% - Cores vivas já despontam cada vez mais vivas, e o olho já penetra numa fase de plena sofisticação, com a intrudução de novos mecanismos e aparatos.
INSTANTE 80% - O processo da evolução óptica está acelerado e caminha para seu ponto culminante, e de tal modo que a lente e a retina, que não podem funcionar uma sem a outra, evoluirão em perfeita sincronia.
INSTANTE 90% - O olho humano está chegando no seu estágio mais avançado; com mais alguns poucos ajustes da Seleção Natural logo ele alcançará o status de olho-câmara, com toda sua imensa complexidade.
INSTANTE 100% - Finalmente o olho alcançou seu ponto culminante. Os mecanismos evolutivos desempenharam seu papel magistralmente. O ponto cego encontrado nos olhos dos vertebrados é uma prova cabal de que a evolução darwiniana produziu este espetacular órgão do corpo humano.

É isso!

Um comentário:

  1. Em terra de cego, quem tem uma célula fotossensível é rei...

    É impressionante a cara-de-pau e a desonestidade intelectual de vocês.
    Não é possível que seja só desinformação...

    Ou eu não entendi nada e no fundo é só sarcasmo pra deboche dos criacionistas. É, só pode. Deve ser só isso. É muita burrice pra não ser inteligência.

    Parabéns pelo deboche do modo de pensar criacionista.

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