Como se deu o surgimento da vida na Terra?
De acordo com Amabis e Martho, em “Fundamentos da Biologia Moderna”: “até meados do século XIX, a população em geral e parte considerável dos cientistas recorriam à teoria da geração espontânea, também conhecida por abiogênese, para explicar a origem da vida na Terra”.
Vejamos um pouco desta história...
Um dos primeiros cientistas a realizar experiências sobre a geração espontânea, foi o belga Jan van Helmont (1577-1644). Tal experiência fora registrada no livro “Ortus Medicinae”, de 1667, em que se lê:
"As criaturas tais como os piolhos, carrapatos, e larvas são nossos miseráveis hóspedes e vizinhos, porém nascem de nossas entranhas e excrementos. Porque se colocarmos roupa íntima cheia de suor com trigo num recipiente com uma grande abertura, ao cabo de vinte dias o cheiro se altera, e o fermento, surgindo da roupa íntima e penetrando por meio das cascas de trigo, transforma o trigo em ratos. Porém, o que mais chama a atenção é que se formam ratos de ambos os sexos, os quais poderão cruzar com ratos que tenham nascido pelo modo normal... Porém, o que é verdadeiramente incrível é que os ratos que surgiram do trigo e da roupa íntima suada não são pequeninos, nem disformes ou defeituosos, mas adultos e perfeitos...”.
Sobre esta experiência, ironizou George Wald:
“Este experimento funcionava tão bem que muitos cientistas de hoje poderiam tentá-lo. Poucas pessoas da época duvidam que a vida pudesse surgir por processos semelhantes”.
De acordo com Amabis e Martho, em “Fundamentos da Biologia Moderna”: “até meados do século XIX, a população em geral e parte considerável dos cientistas recorriam à teoria da geração espontânea, também conhecida por abiogênese, para explicar a origem da vida na Terra”.
Vejamos um pouco desta história...
Um dos primeiros cientistas a realizar experiências sobre a geração espontânea, foi o belga Jan van Helmont (1577-1644). Tal experiência fora registrada no livro “Ortus Medicinae”, de 1667, em que se lê:
"As criaturas tais como os piolhos, carrapatos, e larvas são nossos miseráveis hóspedes e vizinhos, porém nascem de nossas entranhas e excrementos. Porque se colocarmos roupa íntima cheia de suor com trigo num recipiente com uma grande abertura, ao cabo de vinte dias o cheiro se altera, e o fermento, surgindo da roupa íntima e penetrando por meio das cascas de trigo, transforma o trigo em ratos. Porém, o que mais chama a atenção é que se formam ratos de ambos os sexos, os quais poderão cruzar com ratos que tenham nascido pelo modo normal... Porém, o que é verdadeiramente incrível é que os ratos que surgiram do trigo e da roupa íntima suada não são pequeninos, nem disformes ou defeituosos, mas adultos e perfeitos...”.
Sobre esta experiência, ironizou George Wald:
“Este experimento funcionava tão bem que muitos cientistas de hoje poderiam tentá-lo. Poucas pessoas da época duvidam que a vida pudesse surgir por processos semelhantes”.
Em 1699, entretanto, o médico toscano Francisco Redi (1626-1697), publicou o livro intitulado "Experienze in torno de la generazione deg'Insetti", no qual desenvolveu um experimento simples, que deu fim a um dos clássicos exemplos de geração espontânea.
Para elucidar se era verdadeira a idéia de que as larvas surgiram por geração espontânea, Redi realizou um experimento no qual colocou carne de cobra recentemente morta no interior de um vaso de boca larga e estendeu uma gaze na abertura, de modo que não havia possibilidade das moscas depositarem seus ovos sobre a carne, a qual, mesmo estragada não produzia qualquer tipo de larva. Era o fim da geração espontânea das moscas!
Em 1676, pesquisando pelo microscópio uma mostra de água tirada de uma poça, Antonio Van Leeuwenhoek (1632-723), encontrou microrganismos vivos, os quais pareciam estar em toda parte, e dos quais não conseguiríamos nos livrar. Dessa forma, concluiu que, apesar das moscas e dos ratos não terem surgidos por geração espontânea, não seriam o caso dos micróbios, os quais certamente seguiram por caminho.
Já em 1765, o pesquisador italiano Lázaro Spallanzani (1729-1799) realizou uma experiência que parecia negar a geração espontânea dos micróbios. Spallanzani colocou caldo de carneiro em um tubo de ensaio. Logo em seguida deixou o caldo ferver, e durante a fervura tampou o gargalo do tubo, resfriando-o a seguir. Depois de alguns dias, o caldo estava cheio de microrganismos. Ele deduziu então que tais microrganismos havia se originado da matéria inanimada, crendo desta forma que estava provando a geração espontânea, pelo menos no que dizia respeito aos microorganismos.
Para elucidar se era verdadeira a idéia de que as larvas surgiram por geração espontânea, Redi realizou um experimento no qual colocou carne de cobra recentemente morta no interior de um vaso de boca larga e estendeu uma gaze na abertura, de modo que não havia possibilidade das moscas depositarem seus ovos sobre a carne, a qual, mesmo estragada não produzia qualquer tipo de larva. Era o fim da geração espontânea das moscas!
Em 1676, pesquisando pelo microscópio uma mostra de água tirada de uma poça, Antonio Van Leeuwenhoek (1632-723), encontrou microrganismos vivos, os quais pareciam estar em toda parte, e dos quais não conseguiríamos nos livrar. Dessa forma, concluiu que, apesar das moscas e dos ratos não terem surgidos por geração espontânea, não seriam o caso dos micróbios, os quais certamente seguiram por caminho.
Já em 1765, o pesquisador italiano Lázaro Spallanzani (1729-1799) realizou uma experiência que parecia negar a geração espontânea dos micróbios. Spallanzani colocou caldo de carneiro em um tubo de ensaio. Logo em seguida deixou o caldo ferver, e durante a fervura tampou o gargalo do tubo, resfriando-o a seguir. Depois de alguns dias, o caldo estava cheio de microrganismos. Ele deduziu então que tais microrganismos havia se originado da matéria inanimada, crendo desta forma que estava provando a geração espontânea, pelo menos no que dizia respeito aos microorganismos.
Louis Pasteur
Mas, eis que, finalmente, Louis Pasteur (1822-1895), em 1858, entra em cena para fazer desmoronar definitivamente a arquitetura do delírio da geração espontânea.Por meio de vários experimentos Pasteur demonstrou que todo ser vivo só pode proceder de outro ser vivo anterior (Omne vivum ex vivo). Era o fim da abiogênese!
É isso!
É isso!
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