Não esquenta: “Darwin explica!”

O que causa o sentimento religioso?
Por que amamos e desejamos ser amados?
O que leva um indivíduo a praticar o estupro?
Qual a causa da homossexualidade?
O que conduz uma pessoa ao suicídio?

Tudo isso e muito mais: “Darwin explica!”

É isso mesmo!

O a ideologia ULTRAdarwinista não restringiu seu poder especulativo ao âmbito da biológia. Como uma verdadeira “Organização Tabajara”, ela já penetrou no domínio da sociologia, filosofia, economia e, mais recentemente, aventurou pelo campo da psicologia. Freud que se cuide! ((rs))

De acordo com esta nova moda da psicologia, todo comportamento humano, incluindo os mais bizarros, são melhor compreendidos à luz da “história evolutiva dos primatas”. Até mesmo meu simples gosto por roupas pretas, encontra em Darwin, e não em Freud, a resposta mais “abalizada”!

O anseio humano pelo transcendente, por exemplo, segundo os ideólogos darwinistas, pode ser “facilmente” entendido sob a ótica de Darwin. Da mesma forma o altruísmo, um sentimento tão profundamente desafinado com o conceito de sobrevivência do “mais apto”, encontrou paradoxalmente em Darwin seu “lume definitivo”.

Com a finalidade de conhecer melhor esta nova proposta darwinista, especificamente no que concerne ao sentimento altruísta, transcrevo, a seguir, um fato verídico, acontecido durante a Segunda Guerra Mundial, e que foi extraído do livro “Polemos: uma análise crítica do darwinismo”, de Oswaldo Penna.

Seria interessante que algum "psicólogo evolucionista de plantão" fizesse sua análise, explicando como é possível que um sentimento deste viés possa ser explicado à luz do naturalismo filosófico darwinista:

"Em pleno conflito, um sacerdote polonês, o franciscano Maximiliano Kolbe, encontrava-se detido em Auschwitz. Para punir alguns prisioneiros pela fuga de um de seus companheiros, os carrascos SS, segundo uma prática amiúde seguida, escolheram-nos aleatoriamente e colocaram-nos num cubículo fechado, onde deviam todos morrer de fome. Um dos condenados era conhecido de Kolbe. Pai de numerosa família, ele implorou, chorando, fosse preservado da morte, pois queria viver para, depois da guerra, cuidar dos filhos. Kolbe aproximou-se tranquilamente dos SS e pediu-lhes para, na célula mortal, substituir o polonês aterrorizado. Os nazistas concordaram e o monge franciscano morreu a morte dos mártires por seu ato extraordinário de coragem e compaixão. Vale acrescentar que, durante os dias que durou a tortura até que todos os condenados, um por um, rendessem a alma, exortou-os Kolbe com cantos e palavras de fé e de esperança numa recompensa ultramundana. O episódio só veio a ser conhecido depois da guerra.
O testemunho do próprio pai de família cuja vida havia sido, tão singularmente, preservada, contribuiu para o processo de beatificação de são Maximiliano Kolbe. Na hagiografia cristã, conheço poucas histórias tão simples e tão belas de sacrifício inspirado pelo amor ao próximo” (Penna. “Polemos”, p. 385).

Como conciliar então esse sentimento de altruísmo com a psicologia darwinista? Sim, pois não foi o ímpeto gratuito de compaixão e espírito de sacrifício, mas o traço hereditário simplesmente vital, ou seja, o desejo normal de viver e reproduzir-se de qualquer homem comum, o que se integrou no vasto oceano genético da humanidade?

É isso!

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