O olho, o caramujo e o latim "non sequitur"

NON SEQUITUR: O OLHO
- Um planejador teria construído o olho dos vertebrados sem um ponto cego.
- O olho dos vertebrados tem um ponto cego.
- Por conseguinte, a evolução darwiniana produziu o olho.

NON SEQUITUR: O CARAMUJO
- Um planejador teria construído o caramujo sem um poro genital na cabeça.
- O caramujo tem um poro genital na cabeça.
- Logo, a evolução darwiniana produziu o caramujo.

Mas, porém, contudo, todavia, entretanto...
Para raciocínios como esse é que foi inventada a expressão non sequitur. A literatura científica não contém evidências de que a seleção natural, trabalhando sobre mutações, possa produzir um olho com um ponto cego, outro sem esse ponto, pálpebra, lente, retina, rodopsina ou retinal. O polemista chegou a uma conclusão favorável ao darwinismo baseado exclusivamente em sentimentos sobre a maneira como as coisas devem ser” (“Darwin´s Black Box” , p. 225, 226).

Portanto, a lógica do “nenhum-planejador-teria-feito-isso-dessa-forma” baseia-se fundamentalmente no argumento da ignorância, o que revela a presunção da pessoa, uma vez que toma como base aquilo que ela própria aceita por correto do seu próprio ponto de vista.

É isso!

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