Seleção Natural: a falsa "ceguinha"

Embora digam por aí que a Seleção Natural, pedra angular da Teoria da Evolução, seja cega e desprovida de qualquer direção, pelas proezas que lhes são atribuídas, tudo leva a crer que não se trata propriamente de cegueira, mas apenas miopia. E se ela não usa óculos, é para não expressar o oposto daquilo que dizem seus ardorosos defensores. Se não fora isso, diria ela: “Ceguinha é a mãe”.

Da forma como é divulgada na literatura darwinista, ela pode ser comparada a engenheiros, médicos, psicólogos, sociólogos e até teólogos. Seu poder de atuação não ficou restrito ao "natural"; em vez disso, porém, ela enfiou-se em tudo quanto é buraco, servindo como panacéia para todos os males do mundo. Um exemplo recente divulgado pelos jornais, dar-nos uma pequena dimensão da força ideológica desse “mecanismo virtual” chamado Seleção Natural.

Segundo um estudo
publicado na revista científica BioMed Central Journal, os ataques de 11 de Setembro nos Estados Unidos estariam vinculados a abortos naturais de meninos. Seriam uma “confirmação” da teoria do “luto comunitário”, no qual se propõe que “sociedades podem reagir adversamente a eventos nacionais perturbadores, mesmo que não tenham conexão direta com pessoas envolvidas nesses eventos".

Bom, o problema não diz respeito propriamente à tal “teoria do luto comunitário” , mas no modo como isso fora utilizado para dar margem à Teoria da Evolução, mais exatamente à nossa “ceguinha”, a Seleção natural, que, como sempre rouba os louros desse tipo de especulação. Diz a notícia: "Acredita-se que isso seria um reflexo de algum mecanismo de seleção natural conservado para melhorar o índice de sucesso reprodutivo da mãe" (
FOLHA).

É. Se em terra de cego, quem tem um olho é rei; em terra de Darwin que não tem nenhum, é o que fica com a coroa.

É isso!

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