O chamado Evolucionismo Teísta diz respeito a uma vertente darwinista que busca conciliar a Teoria da Evolução com a crença numa divindade. Segundo seus defensores, em algum instante no misterioso processo que culminou na origem da vida, lá esteve Deus dando o seu “pontapé inicial”.
Francis Colins, um dos que defendem esta posição, explica: “Para povoar este universo antes estéril com criaturas vivas, Deus escolheu o mecanismo distinto da evolução para criar micróbios, plantas e animais de todos os tipos. O mais extraordinário é que ele escolheu, propositadamente, o mesmo mecanismo para originar criaturas especiais que teriam inteligência, conhecimento de certo e errado, livre-arbítrio e desejo de afinidade com Ele. Deus também sabia que esses seres, ao fim, optariam por desobedecer à Lei Moral”. E prossegue: “Esse ponto de vista é totalmente compatível com tudo o que a ciência nos ensinou sobre o mundo natural. É também totalmente compatível com as grandes religiões monoteístas do mundo. A perspectiva da evolução teísta não pode, é claro, provar que Deus existe, assim como nenhum argumento lógico pode fazê-lo completamente. A crença em Deus sempre exigirá um salto de fé. Contudo, essa síntese proporcionou, a legiões de cientistas que acreditam em Deus, uma perspectiva satisfatória, consistente e enriquecedora, que permite uma coexistência pacífica das visões de mundo científica e espiritual em nós. Essa perspectiva permite ao cientista que acredita em Deus realizar-se intelectualmente e sentir-se espiritualmente vivo, tanto ao idolatrar o Criador quanto ao utilizar os instrumentos da ciência para descobrir alguns dos admiráveis mistérios de Sua criação” (A Linguagem de Deus, p. 207. Editora Gente).
A frase de Collins “essa perspectiva permite ao cientista que acredita em Deus realizar-se intelectualmente”, de outra maneira seria como dizer: “é a única maneira de juntar Deus e Darwin”.
No meu “suspeito” modo entender, o Evolucionismo Teísta nasceu como resultado de uma forte pressão acadêmica a intelectuais religiosos ligados à ciência, os quais, para não se sentir como que “lutando contra o progresso científico” deram as mãos a Darwin, e com isso se mostraram a favor da razão, ao contrário da “retrógrada mitologia religiosa”, muito bem tipificada no Criacionismo literalista. Deve-se destacar que o evolucionismo exerceu e exerce um poder de influência extensivo e intensivo no meio acadêmico, e de tal maneira que “apenas uma pessoa ignorante e contrária à verdadeira ciência” é que rejeita a algo tão factual como a “evolução” (entenda-se “evolução” como a própria Teoria da Evolução). Quem já passou por uma universidade e estudou matérias relacionadas ao assunto, talvez tenha experimentado um pouco disso. Se sobreviveu a Darwin, deve ser um criacionista-literalista-fundamentalista-fanático. Do contrário, vira evolucionista teísta", e pronto: "torna-se intelectual, espiritual e cientificamente satisfeito".
É isso!
Francis Colins, um dos que defendem esta posição, explica: “Para povoar este universo antes estéril com criaturas vivas, Deus escolheu o mecanismo distinto da evolução para criar micróbios, plantas e animais de todos os tipos. O mais extraordinário é que ele escolheu, propositadamente, o mesmo mecanismo para originar criaturas especiais que teriam inteligência, conhecimento de certo e errado, livre-arbítrio e desejo de afinidade com Ele. Deus também sabia que esses seres, ao fim, optariam por desobedecer à Lei Moral”. E prossegue: “Esse ponto de vista é totalmente compatível com tudo o que a ciência nos ensinou sobre o mundo natural. É também totalmente compatível com as grandes religiões monoteístas do mundo. A perspectiva da evolução teísta não pode, é claro, provar que Deus existe, assim como nenhum argumento lógico pode fazê-lo completamente. A crença em Deus sempre exigirá um salto de fé. Contudo, essa síntese proporcionou, a legiões de cientistas que acreditam em Deus, uma perspectiva satisfatória, consistente e enriquecedora, que permite uma coexistência pacífica das visões de mundo científica e espiritual em nós. Essa perspectiva permite ao cientista que acredita em Deus realizar-se intelectualmente e sentir-se espiritualmente vivo, tanto ao idolatrar o Criador quanto ao utilizar os instrumentos da ciência para descobrir alguns dos admiráveis mistérios de Sua criação” (A Linguagem de Deus, p. 207. Editora Gente).
A frase de Collins “essa perspectiva permite ao cientista que acredita em Deus realizar-se intelectualmente”, de outra maneira seria como dizer: “é a única maneira de juntar Deus e Darwin”.
No meu “suspeito” modo entender, o Evolucionismo Teísta nasceu como resultado de uma forte pressão acadêmica a intelectuais religiosos ligados à ciência, os quais, para não se sentir como que “lutando contra o progresso científico” deram as mãos a Darwin, e com isso se mostraram a favor da razão, ao contrário da “retrógrada mitologia religiosa”, muito bem tipificada no Criacionismo literalista. Deve-se destacar que o evolucionismo exerceu e exerce um poder de influência extensivo e intensivo no meio acadêmico, e de tal maneira que “apenas uma pessoa ignorante e contrária à verdadeira ciência” é que rejeita a algo tão factual como a “evolução” (entenda-se “evolução” como a própria Teoria da Evolução). Quem já passou por uma universidade e estudou matérias relacionadas ao assunto, talvez tenha experimentado um pouco disso. Se sobreviveu a Darwin, deve ser um criacionista-literalista-fundamentalista-fanático. Do contrário, vira evolucionista teísta", e pronto: "torna-se intelectual, espiritual e cientificamente satisfeito".
É isso!
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