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"Na sociedade e na natureza, mendigos e brutos tinham de lutar e apenas os melhores sobreviviam. O rosto da natureza não estava mais sorrindo; ela olhava severamente para uma, arena de gladiadores, semeada pelos cadáveres dos perdedores.
Na natureza de Darwin, os muitos caíam para que os poucos pudessem progredir. A morte adquiria um novo significado — e havia bastante dela por toda a parte: com o aumento no número de desempregados e desabrigados, os estatísticos médicos estavam compilando seus “livros-caixa da morte” (estatísticas de mortalidade) entre os moradores dos bairros pobres.
Os livros-caixa da natureza estavam sempre abertos; o Ceifeiro sentava-se, coberto de negro, com a pena para riscar nomes permanentemente a mão. O progresso não era tanto um hino à beneficência divina quanto um canto fúnebre que acompanhava a luta selvagem. Tanto a ciência darwiniana quanto a sociedade da Lei dos Pobres estavam agora reformadas de acordo com as linhas competitivas de Malthus.”
É isso!
Fonte:
"A Vida de um Evolucionista Atormentado: Darwin": Adrian Desmond & James Moore – Geração Editorial. São Paulo, 1995. (p.282 – 283).
Na natureza de Darwin, os muitos caíam para que os poucos pudessem progredir. A morte adquiria um novo significado — e havia bastante dela por toda a parte: com o aumento no número de desempregados e desabrigados, os estatísticos médicos estavam compilando seus “livros-caixa da morte” (estatísticas de mortalidade) entre os moradores dos bairros pobres.
Os livros-caixa da natureza estavam sempre abertos; o Ceifeiro sentava-se, coberto de negro, com a pena para riscar nomes permanentemente a mão. O progresso não era tanto um hino à beneficência divina quanto um canto fúnebre que acompanhava a luta selvagem. Tanto a ciência darwiniana quanto a sociedade da Lei dos Pobres estavam agora reformadas de acordo com as linhas competitivas de Malthus.”
É isso!
Fonte:
"A Vida de um Evolucionista Atormentado: Darwin": Adrian Desmond & James Moore – Geração Editorial. São Paulo, 1995. (p.282 – 283).
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