O "dente de coelho" da evolução

Ora, vejam só!
Alguns simples dentes de macacos, datados de 38 milhões de anos, trouxeram novos questionamentos acerda da verdadeira origem do homem: África ou Ásia?

As recentes pesquisas realizadas na Birmânia e na Tailândia por Jean-Jacques Jaeger, da Universidade de Poitiers (França), colocam em xeque as tradicionais explicações sobre a origem africana do homem.

Bom. Levando em conta a história pregressa da paleontologia, não se deve dar muito crédito a este tipo de especulação, afinal já é notório o famigerado caso do Hesperopithecus, cujo “personagem” principal foi exatamente um dente!

Se o homem se originou na Àsia ou na Bahia, isso pouco me importa. O fato, porém, é que a origem do homem na África serviu muito bem aos interesses ideológicos dos antigos defensores da eugenia. A avançada Europa dos brancos contrastava com a “incivilizada” África dos negros, o que, na mentalidade daqueles imbecis segregacionistas, significava que o africano ainda precisava “evoluir muito” para alcançar o “grandioso” progresso do europeu. O apartheid tipifica muito bem isto.

Mas, afinal, que mudanças haveria na estrutura social dos povos africanos, caso se encontrasse uma prova definitiva de que aurora da humanidade teve seu início na África? Isso acarretaria em algum benefício prático para os etíopes, por exemplo? Haveria um movimento mundial a favor do perdão da dívida para os países daquele continente? As grandes nações traçariam um plano para completa extinção da miséria entre seus habitantes?

Definitivamente, não!
A questão é puramente especulativa e apenas serve para manter a boa vida daqueles que fazem da “evolução” o seu “pão-nosso-de-cada-dia”.

É isso!

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