“As origens dos museus de ciência encontram-se vinculadas ao colecionismo e aos processos de transformação históricos, sociais e culturais que marcaram os primórdios da Modernidade Ocidental. Nesse período, uma nova cosmologia constitui-se progressivamente sob uma perspectiva de racionalização do “real”, na qual buscava-se – a partir do que Max Weber chama de ‘desencantamento’ (Entzauberung), ou seja, um abandono ao fundamento transcendental – um controle cognitivo e instrumental do mundo objetivo. A objetivação do “real”, possibilitada pelo emprego da “razão instrumental”, configura-se uma das principais características da Modernidade pelo estabelecimento de um paradigma ontológico no qual tudo passa a ser compreendido a partir da percepção do homem enquanto “medida de todas as coisas”.
Um dos fenômenos que retratam o ideário moderno de ruptura com uma percepção mítica do mundo, passando o sujeito a mediar sua relação com a natureza a partir da razão, encontra-se nos “gabinete de curiosidades”, referido freqüentemente como uma das instituições basilares do museu de ciência. Organizados sob a perspectiva humanista, tais ambientes destinavam-se à reunião de uma diversidade de objetos com vistas à construção de saberes e a compreensão, tanto quanto possível, do mundo.
Presentes em diversas cidades e cortes da Europa renascentista, esses “gabinetes” – também por vezes denominados “câmaras das artes e das maravilhas” – constituíam espaços freqüentados por monarcas, intelectuais, homens interessados em ciência e mesmo leigos, com propósitos de estudo ou mesmo de simples contemplação. Caracterizavam-se por manter e apresentar uma variedade de “fenômenos da realidade sensível” (BITTENCOURT, 1997, p. 5), supostamente suficientes para explicitar e ao mesmo tempo estimular a capacidade criativa, artística e científica do homem. Os “gabinetes de curiosidades” podem, dessa maneira, ser também relacionados aos primórdios da atividade científica moderna:
(...) em seu impulso por reunir coleções nas quais conviviam o estranho, o peculiar e o miraculoso, podem ser vistos como tentativas de uma racionalização científica e técnica, ou como primitivas formas dessa racionalidade já em operação. (GRASSKAMP, 1994, p. 68).
O impulso por colecionar objetos com o intuito de construir um microcosmo representativo do mundo (LEOPOLD, 1995) originou outras formas de percepção do “real” que contribuiram para o estabelecimento das novas perspectivas científicas dos séculos que se seguem. Trata-se de uma leitura operada não pela via logocêntrica, mas por meio da materialidade das coleções presentes nos “gabinetes de curiosidades" que se difundiram durante a Renascença. A primeira instituição de caráter moderno definida sob o termo “museu", todavia, foi o “Ashmolean Museum" da Universidade de Oxford, fundado em 1683 a partir da doação de Elias Ashmole de suas coleções de instrumentos científicos e elementos da história natural. A fundação desse museu refletiria o gérmen de um ideário institucional de guarda e exposição de coleções, com vistas a subsidiar a construção de discursos sobre um postulado “progresso científico da humanidade” (BITTENCOURT, 1997, p. 18).
Durante o século XVIII o Iluminismo, como “forma racional e siste mática de olhar a realidade” (ibid., p. 21) e as novas perspectivas trazidas pela Revolução Francesa, enquanto expressão da ascensão da burguesia e de suas perspectivas cosmológicas, darão uma nova configuração aos museus europeus no que diz respeito, principalmente, ao aspecto da publicização de tais instituições:
(...) é bem possível que aristocratas formados já sob o ideário liberal pretendessem estender a todo o povo as luzes da ciência, até então iluminando exclusivamente aos eruditos. (...) É quase como se a abertura dos gabinetes privados, tendência do século, refletisse o pensamento burguês de possibilitar oportunidades iguais a todos (ibid., p. 31).
Esses ambientes caracterizavam-se fundamentalmente pela guarda, conservação, e exposição de objetos para fins de estudo e base para construção de conhecimento. Instituições museológicas como o “British Museum” (1753) além de “conseqüência do crescente interesse pela cultura e pelas ciências e da necessidade de organização do conhecimento existente” (GA SPAR, 1993, p. 8), desempenham importante papel na formação da esfera pública burguesa. Antigas coleções de cunho científico colocadas agora em exposição para o público são inseridas em uma discursividade. “(...) onde novos valores de liberdade, igualdade e fraternidade entre cidadãos do Estado puderam ser produzidos e reproduzidos” (HOOPER-GREENHILL, 1990, p. 82).
A “idade de ouro” dos museus, contudo, ocorre durante o século XIX (SCHAER, 1993, p. 75). Nas primeiras décadas daquele século houve uma expansão, em parte do continente europeu, de inúmeros espaços museais de diversas especialidades. As coleções de cunho científico passam a refletir a preocupação em demonstrar o desenvolvimento de uma sociedade “civilizada” e ilustrada. Os museus vão se tornando cada vez mais, espaços propícios de representação e exaltação dos assim considerados “avanços” sociais, políticos e científicos da nova ordem estabelecida. Importantes instituições museológicas de caráter público, como é o exemplo do Museu do Louvre – que embora inaugurado ainda no século anterior, alcança seu período áureo durante o século em questão – procuraram propagar as maravilhas do progresso e a superioridade da civilização ocidental.
Ainda no século XIX, as novas visões de mundo aliadas ao Romantismo, desempenharam também determinante influência nas práticas empreendidas nos espaços museológicos, refletindo as modificações ocorridas no ambiente europeu. Como “movimento coletivo abrangente” de “resistência ativa às mudanças trazidas pela Revolução Francesa e seus corolários às sociedades européias” (DUARTE, 2004, p. 7- 8), o Romantismo pode ser resumidamente caracterizado como reação à ordem intelectual iluminista. Ao enfatizar a categoria “Kulthur”, dentre outras, os temas abordados pelos românticos contribuíram de, alguma maneira, para a criação de museus voltados ao tema da história e da etnografia.
A questão do Imperialismo europeu representou mais uma influência na configuração dos museus de ciência no decorrer da modernidade ocidental no século XIX. Como conseqüência da expansão imperialista, o conhecimento e o domínio de culturas “outras” determinaram o surgimento de diversas instituições museológicas espalhadas pelo mundo, além de moldar “de forma indelével, o perfil de tais espaços até os dias atuais” (SUANO, 1986, p. 22). Frente à expansão nacionalista na Europa, inserida no contexto do Imperialismo, os museus contribuiram, dessa forma, também para a construção de uma idéia de identidade nacional fortalecida, por conta de suas possibilidades de institucionalização da memória coletiva.
Tendo os museus alcançado até então um considerável nível de institucionalização e publicização, ocupando-se cada vez mais com as questões da “educação pública”, grande número de Estados nacionais europeus investiam intensamente nessas instituições, acreditando, poder através delas, “(...) dar aos seus filhos acesso à ciência e à história” (BITTENCOURT, 1997, p. 37). No contexto do acelerado processo de industrialização ocorrido no final do século XIX, os museus “passam definitivamente, a divulgadores do progresso, ensinando a seus visitantes os benefícios dos novos padrões de civilização” (NEVES, 1988, p. 32).
Os Museus de Ciência e Técnica, especificamente, desenvolvem -se como instituições voltadas ao trabalho de investigação científica ao mesmo tempo em que mantêm preocupações para com o domínio histórico do desenvolvimento científico e tecnológico. Diversos autores, dentre eles Marandino (2001, p. 66), concordam em identificar na criação do “Conservatoire des Arts et Métiers”, ainda no final século anterior, o esboço do museu de ciência e técnica que durante o século XIX funcionará como uma espécie de vitrine para a indústria, além de realizar a “difusão e o ensino de princípios científicos”.
Segundo Bragança Gil (1994), os Museus de Ciência e Técnica por ele denominados de “primeira geração”, seriam responsáveis por apresentar, para um público amplo, o avanço da ciência, suas descobertas e contribuições para o desenvolvimento da humanidade, chamando a atenção do visitante para a história da ciência através de objetos que documentariam essa trajetória científica. Tais espaços museológicos para o autor deveriam,
(...) não só promover, através do seu pessoal científico, trabalhos de investigação como deverão constituir-se em centros de documentação no domínio da história do desenvolvimento científico e tecnológico, ao serviço de todos os especialistas e interessados, que poderão estudar, nas suas coleções (BRAGANÇA GIL, 1988, p. 74).
Embora o conceito de Museu de Ciência e Técnica venha muitas vezes acrescido da preocupação com a questão educacional, outras perspectivas sugerem relacionar tais motivações a uma certa inclinação ao utilitarismo. Tal ressalva pode ser respaldada pelo fato de as coleções desse tipo de instituição museológica não se constituírem de objetos “curiosos” advindos das coleções principescas ou como espólio da exploração imperialista, mas sim por objetos do próprio cotidiano industrial e tecnológico. Bragança Gil (1988, p. 77), refere-se a essas coleções como verdadeiros depósitos públicos de máquinas, ferramentas modelos, dentre outros objetos destinados a propiciar um tipo específico de instrução profissional. O autor ressalta que além da face utilitária e instrutiva dos Museus de Ciência e Técnica, também as possibilidades de implicações da ciência e da tecnologia na esfera social – perspectiva impulsionada pelo avanço industrial – vão marcar de maneira indelével o território das práticas museológicas científicas a partir de então.
A passagem do século XIX para o XX foi marcada pelo surgimento de novas relações de trabalho e concepções políticas e filosóficas acerca da construção de uma “sociedade moderna” e “civilizada”, resultado direto da realidade industrial então instaurada e em contínuo avanço. No período, o otimismo quanto aos progressos da ciência e das técnicas vai alcançar níveis elevados, a ponto de ser estabelecido o mito cientificista da sociedade perfeita alcançada somente por meio da aplicação do conhecimento científico em todas as esferas da vida social. A proliferação de instituições museológicas de ciência que ocorre desde a primeira metade do século XX, em diversas partes do mundo ocidental com vistas à preservação do patrimônio científico e com a preocupação de levar a um número cada vez maior de pessoas tais concepções, constituem o desenho da denominada “idade da tecnologia” (Valente; Cazelli; Alves 2005, p. 194), período que implicaria diretamente na relação entre os museus de ciência e as questões sociais. Essas instituições passaram a ter, em tese, como principal missão, comunicar e socializar o conhecimento:
Seus propósitos iam além da preservação de artefatos marcantes para a história da ciência e da investigação sobre eles; concentravam-se em torno da difusão de princípios científicos e tecnológicos, a fim de induzir os jovens às carreiras pertinentes a essas áreas (ibid., p. 189).
Tais perspectivas resultam de um intenso processo de discussões, de abrangência internacional, travado a partir da década de 1960, acerca da função social do museu. Estes debates determinariam a partir de então, o desenvolvimento de contornos mais dinâmicos para as instituições museológicas de ciência, buscando assim maior projeção como estabelecimentos de educação, transferência da informação científica e propagação dos valores da ciência voltadas para um público amplo e heterogêneo.
As diferentes abordagens disciplinares acerca do museu de ciência apresentam contornos pouco delimitados no que diz respeito às suas variações conceituais e práticas, não permitindo assim privilegiar uma noção única do espaço em questão. O “International Council of Museums” (ICOM) propõem a classificação dos espaços museológicos dedicados à ciência em duas perspectivas: “Museus de História Natural” e “Museus de Ciência e Técnica”. Em função das diferentes transformações desses dois tipos de museus científicos considera-se como Museu de Ciência e Técnica toda e qualquer instituição dedicada à divulgação da informação de cunho científico através da sensibilização para a ciência. (LOURENÇO, 2000; MOSCOVICH, 1963; CIALDEA, 1994; KOSTER, 1998).
Além dos Museus de Ciência e Técnica ditos tradicionais, surgem a partir da segunda metade do século XX novas concepções institucionais de difusão dos produtos da ciência e da tecnologia – que alcançam desenvolvimento sem precedentes na história, tanto em termos de quantidade quanto em diversidade: são os denominados “Centros de Ciência” e os “Science Centrum”. Os primeiros, aparecem nos Estados Unidos, e são considerados por Bragança Gil (1988), dentre outros autores, como uma nova concepção de museus, podendo ser instituições ligadas ou não ao Estado, com o intuito de divulgar amplamente os produtos e técnicas advindos do universo científico. Os meios expositivos e info-comunicacionais utilizados por essas instituições procuram privilegiar a participação do público, levando-o ao contato direto com técnicas e experiências executadas frequentemente no interior dos laboratórios e instituições de pesquisa em geral.
As construções discursivas empreendidas nos “Centros de Ciência” pretendem apresentar um perfil voltado à precisão na explicação dos preceitos e realizações científicas. Objetiva-se dessa forma, que tais narrativas adquiram uma “capacidade de desmistificação da ciência permitindo uma quebra da barreira existente entre o discurso especializado e o conhecimento comum” (BARROS, 1998, p. 2). A noção de “Science Centrum”, por seu turno, foi desenvolvida mais recentemente em referência às instituições científicas norte-americanas caracterizadas pela apresentação e operacionalização, em um único espaço, de aspectos específicos tanto dos museus de ciência como dos Centros de Ciências. Bragança Gil (1988) propõe que, em um futuro próximo, a tendência é que os conceitos e práticas de museus de ciência e centros de ciência deixem de existir separadamente em suas especificidades, havendo uma espécie de interpenetração entre tais ambientes sob a denominação genérica de “science centrum”. O autor refere-se a esses espaços como a “3ª geração de museus de ciência e técnica” caracterizando-os pela integração de elementos da ciência e dos contextos sócio-políticos e históricos nos quais foram produzidos. Lourenço (2000, p. 14), define alguns traços específicos de tais espaços museológicos: “integração em exposições de objetos científicos e técnicos de valor documental e objetos participativos, complementados por uma série de atividades como as workshops, as demonstrações e as dramatizações”.
Procurando apresentar argumentos que delimitem contornos mais claros às instituições museológicas, Barros (1998, p. 2-3) entende que os centros de ciência, por dispensarem a presença de objetos representativos da história da ciência e não se dedicarem à guarda e conservação de coleções, diferenciam-se das instituições museológicas ditas tradicionais, uma vez que estas se caracterizariam fundamentalmente, por serem responsáveis pela guarda de um “acervo de relevância histórica”, tendo assim o museu de ciência um outro papel, referente à possibilidade de preservação da memória científica.
Procurando reforçar a importância que a perspectiva histórica representaria para as instituições museológicas de ciência, o referido autor aponta – sem mencionar, no entanto, suas dificuldades práticas – para a possibilidade de nestes museus trabalhar- se com objetos que
refletem visões de mundo características de épocas específicas (...) conhecer questões científicas que estão ou estavam por trás da idealização de tal instrumento e que estão, direta ou indiretamente, associadas à visão de mundo da época. E, finalmente, descortinar o que representa hoje, as questões e as preocupações formuladas no passado (ibid., p. 3).
As reflexões empreendidas acerca das instituições museológicas de ciência – considerando também os centros de ciência e “science centrum” – em sua grande maioria procuram ressaltar o aspecto educativo que prevaleceria em suas práticas expositivas. Fruto das novas perspectivas de inserção da ciência e da tecnologia no cotidiano do homem comum, tais espaços caracterizam-se por lançar mão de variados meios de comunicação e de exposição de caráter interativo com vistas à motivação, aproximação e educação através da própria experiência. Em conseqüência da exposição de fenômenos e idéias científicas de uma maneira pela qual pretender-se-ia oferecer múltiplas oportunidades ao público de aproximação e compreensão da importante presença da ciência no dia-a-dia da vida em todos os níveis sociais, Museus e Centros de Ciência são frequentemente considerados “núcleos permanentes de formação e informação científicas” (CRESTANA, CASTRO, PEREIRA, 1998, p. 10).
O caráter interativo das exposições em museus e, principalmente, centros de ciência seria, segundo Saad (1998, p.22), o traço principal que delineia o perfil de tais instituições na contemporaneidade. Chegando a ser, dessa forma, considerado “o principal recurso utilizado pelo museu/centro de ciências moderno no desenvolvimento de suas práticas educativas” (ibid., p. 22). Diversos exemplos podem ser encontrados fazendo referência à ênfase no caráter interativo dos museus e centros de ciência com vistas à aprendizagem a partir da atividade expositiva. O “Exploratorim” – fundado em 1969 em São Francisco, EUA – procura focar suas práticas em experimentos participativos. O “Centro de Ciências de Ontário” – inaugurado no mesmo ano em Toronto, Canadá – além de possuir objetos representativos das mais recentes descobertas tecnológicas, objetiva dar suporte à educação formal em ciência (MARANDINO, 2001, p. 68). Muitos outros exemplos poderiam aqui ser citados de espaços museológicos de ciência que balizam suas exposições no pressuposto da interatividade como forma de torná -las atrativas, pretendendo apresentar um quadro mais completo do contexto sócio-cultural na qual se insere a atividade científica.
Por mais que sejam exaltadas as possibilidades lúdicas, participativas e educacionais da interatividade, Falcão (1999, p. 33) por outro lado, faz algumas ressalvas no que se refere a prováveis perigos e até mesmo “constrangimentos” que podem advir desse otimismo exagerado quanto à linguagem interativa aplicada nos museus e centros de ciência. Tal advertência reforça as perspectivas que procuram alertar para o cuidado que deve ser tomado em relação aos princípios e resultados dessas abordagens expositivas ditas interativas implementadas em museus e centros de ciência. Um aspecto considerado fundamental pelo autor seria a (...) ausência da preocupação com os processos da ciência, sua história e suas implicações no contexto social, já que a ênfase é muitas vezes, nesses museus, a exposição dos produtos da ciência, desconectados de quem a faz e da cultura onde se insere (Id.). Os aspectos acima referidos são, na visão de Bragança Gil (1988, p. 87), decorrência da “falta de perspectiva hi stórica”, característica marcante do perfil dos centros de ciência, especificamente – não deixando de ser possível tal premissa plasmar as abordagens teóricas e práticas de museus de ciência e técnica considerados tradicionais. A postulada “missão educativa” dessas instituições museológicas estaria, assim, prejudicada, incorrendo em uma (in)formação incompleta sobre assuntos do âmbito científico e tecnológico.”
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É isso!
Fonte:
DANIEL MAURÍCIO VIANA DE SOUZA : “Museus de Ciência e Divulgação Científica: a informação sob o crivo da ideologia” (Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação IBICT- UFF, Linha de Pesquisa: Teoria, Epistemologia, Interdisciplinaridade e Ciência da Informação, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ciência da Informação. ORIENTADORES: PROF.º Dr. GERALDO MOREIRA PRADO, Ph, D. e PROF.º Dr. JOSÉ MAURO MATHEUS LOUREIRO). Universidade Federal Fluminense – UFF. Niterói, 2007.
Nota:
A imagem inserida no texto não se inclui na referida tese.
As referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
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