Seleção Natural como "peça de museu"

O que você acha que vai acontecer com o homo sapiens em termos de evolução?”, indagou um darwinista num desses fóruns populares da Internet. E acrescentou: “Vi numa revista, que provavelmente vamos ser mais gordos...

Isso me levou a um artigo publicado pelo jornal americano “Times”, em 1999 (Vol. 2, nº 33 - Folha de S. Paulo), intitulado “Como o homem evoluiu”. Lá pelas tentas, ao discorrerem sobre a influência da tecnologia na vida humana, os articulistas escreveram:
“Todo o nosso conhecimento sobre evolução mostra que é necessária a existência de populações pequenas e isoladas para que haja uma mutação real, o que seria inconcebível... Um nova espécie humana está fora de cogitação. Além disso, a tecnologia eliminou essencialmente o mecanismo de seleção natural. Na pré-história, apenas os indivíduos e as espécies mais fortes sobreviviam. Hoje, os fracos e os fortes têm acesso a medicina, alimentação e abrigo num nível de qualidade e abundância nunca visto. Atualmente, os camponeses pobres do mundo em desenvolvimento vivem melhor do que vivia o imperador da China há mil anos... Por outro lado, no futuro, a manipulação do genoma humano permitirá que mudemos as características básicas de nossa espécie ao nosso bel-prazer. O caminho evolutivo por seleção natural poderá ser substituído pelo aprimoramento pela intervenção humana...”

Pode-se concluir, portanto, que a Seleção Natural no âmbito humano fora relegada às traças. As mudanças ocorridas mediante seus graduais caprichos permanecerão para toda eternidade na esfera de um passado longínquo que não pode ser pesado, medido e mensurado, mas apenas conjecturado, especulado, presumido e inferido. De resto, voltemos a Nastradamus, aos oráculos de Delfos e aos museus.

É isso!

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