O ANTICOMUNISMO NO INÍCIO DA ADMINISTRAÇÃO KUBITSCHEK
A
escolha de tratar o relacionamento entre Juscelino Kubitschek e os comunistas
se deu porque na coleta e seleção de documentos que falassem sobre
anticomunismo, percebi que tal relacionamento fora objeto de diversos despachos
dos norte-americanos. Pelo menos em seis ocasiões, no ano
de 1956, a Embaixada ou certos setores do Departamento de Estado expediram
correspondências que tinham a preocupação de avaliar o nível de aproximação ou
de distanciamento entre o governo eleito do Brasil e os comunistas, que
continuavam na ilegalidade, mas que mesmo assim não deixavam de ter atuação
política.
O apoio eleitoral que
Juscelino recebera dos comunistas pareceu ter sido uma advertência para que os
norte-americanos averiguassem detida e continuamente o desenrolar das relações
entre ambos. E essa preocupação era também compartilhada por setores da imprensa
e por políticos e militares brasileiros, entre os quais aqueles que se
colocavam na oposição à Kubitschek, questionando a validade da sua eleição e
também o golpe de 11 de novembro que garantira a posse do presidente e do vice
presidente da República. Este parece ser um caso onde o anticomunismo serviu
como uma ferramenta para atingir alvos outros que não os comunistas, mais
precisamente, para atingir o governo Kubitschek e aquilo que ele representava
para os seus opositores: a continuidade do mando getulista.
Da parte do corpo diplomático
norte-americano, a preocupação com o tema parece estar relacionada também com
uma prática de esquadrinhar a vida política dos homens que viessem a ocupar
algum cargo público de importância no Brasil. Para o bem das relações entre os dois países, dos negócios norte-americanos aqui
instalados e do equilíbrio internacional da guerra fria isso era uma questão
fundamental. Mesmo que o Brasil - e a América Latina - ainda não estivesse nos
primeiros lugares da lista de prioridades da política externa dos Estados
Unidos, toda a cautela e informação eram necessárias.
Pelo lado de Kubitschek, que
pode ter sito beneficiado por votos provenientes do apoio comunista, mas que
tinha passado pela provação de ter sua posse garantida por um golpe preventivo,
também era importante mostrar à opinião pública, à maior parte de seus
apoiadores e a seus opositores que ele, apesar de tudo, era anticomunista. Mas,
o seu anticomunismo foi muito diferente, por exemplo, daquele do governo do
General Dutra. De acordo com Benevides,
“Juscelino nunca transigiu com os comunistas - o que prova a sua
intensa oratória pró-desenvolvimento, mas com soberania e segurança nacional,
em termos de ordem, contra a subversão - aos quais tolerava dentro dos limites
da lei, isto é, de uma forma bastante flexível, pois o PC continuava ilegal,
mas se não ‘incomodava’ também não era ‘incomodado’... Por isso eram permitidos
comparecimentos de líderes comunistas em comícios, reuniões, não havia prisões
e a imprensa comunista era florescente. O princípio, pois, que corrobora o
necessário equilíbrio para a estabilidade política era o de respeitá-los dentro
da lei e reprimi-los quando em ações subversivas”.
A mesma autora informa que
todos os chefes do polícia do então Distrito Federal eram coronéis do Exército
fanaticamente anticomunistas, como Batista Teixeira, Magassi Pereira e Amaury Kruel.
Conforme relata Pandolfi, nas
eleições de 1955, o PCB fez autocrítica condenando o absenteísmo assumido na
eleição de 1950 e decidiu pelo apoio à candidatura de Kubitschek, candidato do
PSD, cuja vitória “foi entendida pelos comunistas como o resultado da unidade
das forças democráticas contra as forças ‘golpistas’ articuladas em torno da
candidatura de Juarez Távora”.175 Apesar do apoio, o PCB percebia a presença de
forças antagônicas no governo eleito, que eles designavam como sendo, por um
lado, as forças patrióticas, progressistas e democráticas, e por outro, as
forças reacionárias aliadas ao imperialismo. Tanto a postura política do PCB
quanto o caráter conciliatório que marcou a administração do presidente mineiro
ajudam a entender as configurações específicas do anticomunismo no período,
especialmente no ano de 1956.
Tendo em vista estas
colocações, e buscando ir mais a fundo nelas, serão analisadas algumas
situações datadas de 1956 que tiveram o anticomunismo como ingrediente e que
apareceram no conjunto da documentação diplomática pesquisada: um relato de
conversação entre um funcionário norte-americano e Kubitschek no que se refere
ao combate do comunismo; a discussão do projeto de anistia apresentado pelo
deputado do PSD, Viera de Mello em março de 1956, no Congresso Nacional; os
pronunciamentos de Kubitschek a respeito das greves estudantis ocorridas no Rio
de Janeiro no mesmo ano; a reação dos comunistas e da Igreja frente a tudo
isso. Com exceção do primeiro ponto, os demais estiveram intimamente
relacionados.
Em
correspondência interna, no Bureau of Inter-American Affairs, no
Departamento de Estado, Frank G. Wisner envia observações para Maurice M
Bernbaum, a respeito da elaboração do memorando de uma conversação tida com o
presidente eleito Kubitschek na qual fora tratado o tema do comunismo.178 Wisner chama a atenção do
colega - que parece ser o responsável pela redação final do documento - para
certas questões que ele (Wisner) teria levantado na conversa com Kubitschek. O
presidente, na ocasião, teria afirmado que o melhor caminho para combater o
comunismo era o de construir uma situação econômica forte e levantar o nível
geral de vida da população. Para o funcionário norte-americano, os comunistas
também estariam cientes desse caminho e, por isso mesmo, estariam se esforçando
para impedir a reabilitação econômica e o crescimento dos países do mundo
livre. Sugeriu a Kubitschek que se ele tivesse sucesso no programa de
melhoramento econômico, ainda seria necessário tomar medidas contra as
tentativas comunistas de minarem tal programa. Wisner também comentou que pelo
caráter internacional da conspiração comunista, a mesma não poderia ser
combatida separadamente em cada país e que muito poderia ser conseguido com
ação coletiva, especialmente com a troca de informações.
Além da
explícita intenção de averiguar o anticomunismo de Kubitschek, vê-se uma
preocupação dos norte-americanos com o fato do mesmo ser tolerante em relação
ao comunismo e um oferecimento de ajuda para o combate à conspiração
internacional. Wisner demonstra não acreditar na teoria de que melhorias
econômicas calariam os comunistas, já que via os mesmos a partir da lógica da
guerra fria no plano internacional. Também, é importante lembrar que a
conversação se deu antes da posse do novo presidente, acontecida em 31 de
janeiro. O despacho em questão é datado de 25 de janeiro e se refere a uma
conversa que aconteceu dias antes.
Em
artigo publicado em 1981, Stanley Hilton se refere à visita que Kubitschek fez
a Washington em janeiro de 1956, a convite do governo norte-americano. Na
ocasião, “Dulles
[Secretário de Estado] e seus auxiliares
falaram exaustivamente sobre a necessidade de um maior esforço anticomunista e
ofereceram assistência técnica para esse fim, enquanto Kubitschek queria
discutir financiamento para um plano de desenvolvimento de cinco anos”.180O mesmo autor informa que na
posse do novo governo, o vice-presidente Nixon retomou o tema da necessidade de
uma cruzada anticomunista.
A primeiro de março de 1956,
ou seja, um mês depois da posse de Kubitschek e Goulart, iniciou-se no
Congresso e na imprensa uma discussão sobre anistia que acabou tocando na
questão do comunismo. A Embaixada norte-americana estava de olho no desenrolar
do caso.181 Por meio do despacho datado
de 14 de maio, sabe-se que o governo, através do líder da maioria na Câmara,
Viera de Mello, do PDS, apresentara um projeto de anistia para os envolvidos em
movimentos revolucionários entre 10 de novembro de 1955 e 1º de março de 1956.
Com isso ele visava atingir os envolvidos no “golpe preventivo” que, liderado
pelo General Lott, garantira a posse do presidente e do vice presidente
eleitos. O projeto visava ainda outros militares que haviam se revoltado depois
daí. Apesar de se auto-identificar como anistia ampla e geral, a proposta só
previa o perdão para os envolvidos em movimentos revolucionários dentro de
marcos temporais bem restritos.
Logo foram se articulando no
Congresso outras alternativas mais amplas, como um projeto de emenda do
deputado Rogê Ferreira do PSB de São Paulo, visando alargar a abrangência do
projeto do governo e ainda outro, apresentado por Sérgio Magalhães, do PTB do Distrito
Federal, com o mesmo objetivo, mas como um novo projeto e não apenas uma
emenda.
Os dois
últimos tinham a intenção de que a anistia pudesse atingir certos líderes
comunistas, como era o caso de Prestes que estava foragido por ter tido sua
prisão decretada em 1948, e que também permitiria o retorno de outros a postos
das Forças Armadas. O funcionário norte-americano que faz o relato destas
questões informa que em nenhum momento das discussões na Câmara ficou claro o
número específico de comunistas que seriam beneficiados por um projeto mais
amplo de anistia, mas que uma fonte do exército havia informado que seriam em
torno de 25 ex-oficiais do Exército e dois da Aeronáutica e que entre eles
estaria Luiz Carlos Prestes.
A proposição dos dois últimos
projetos é interpretada pela Embaixada como sendo uma tentativa dos comunistas
de voltar à legalidade, se beneficiando de uma onda generalizada de apoio à
anistia. O despacho faz saber que enquanto os projetos tramitavam no Congresso,
os comunistas tentavam, dentro e fora daquela casa, conquistar a opinião
pública para o seu lado. Nesse intento, teriam realizado no dia 9 de março uma
manifestação de massa numa praça central do Rio de Janeiro onde defenderam a
anistia geral, a reatamento de relações diplomáticas com países comunistas,
além de outras bandeiras de luta do partido. Teriam estado presentes apenas
três ou quatro mil pessoas, o que o relator considera como uma “falha” dos
organizadores do evento. A mesma falha, no entanto, não teria acontecido na estratégia
de conseguir apoios para a anistia ampla da parte de deputados federais,
estaduais, prefeitos, líderes sindicais, e outras figuras públicas de destaque.
O despacho também informa que manifestações públicas similares aconteceram em
outras partes do país.
A campanha dos comunistas
quase teve sucesso pois em 3 de maio a emenda de Rogê Ferreira foi votada e
derrotada por apenas 5 votos, mostrando, segundo o documento em
questão, que o governo não havia conseguido garantir a fidelidade de parte dos
parlamentares que formavam a sua base de sustentação. A oposição -
especialmente a UDN - votara com os comunistas.
O despacho não deixa de
chamar a atenção para a incoerência desta postura: a mesma oposição que havia
se colocado contra a posse de Kubitschek por alegar que ele tinha sido eleito
com votos “inválidos” dos comunistas, agora votava junto com os últimos. A
oposição também estaria sendo incoerente com as acusações que fizera ao
governo, segundo as quais o projeto de anistia de Viera de Mello fora desenhado
apenas para providenciar a abertura de uma anistia geral e com esta última
pagar o compromisso pré-eleitoral assumido com os comunistas. Mas, pela
avaliação contida no despacho, essa incoerência teria sentido pois revelava uma
tática da oposição em forçar o governo a tomar uma firme postura contra o
alargamento da anistia, para que assim ele corresse o risco de perder o apoio
da esquerda e ter sua maioria no Congresso quebrada.
O desenrolar dos
acontecimentos é relatado em outro despacho da Embaixada, em de 7 de junho que
tratava sobre os desenvolvimentos no campo do anticomunismo no Brasil.
“Assim, o presidente interveio efetivamente, num momento em que
parecia que os comunistas alcançariam uma estrondosa vitória na questão da
anistia, para mobilizar forças da administração na Câmara para derrotar o
projeto de uma anistia irrestrita. Nisso ele foi auxiliado pelos esforços dos
militares, pelo apoio aberto da Igreja e pela aparente percepção, na última
hora, de parte dos elementos responsáveis do Congresso, da imprensa e do país
como um todo que a atrativa e ressonante anistia geral seria útil aos
comunistas”.
Vê-se então que, por causa destes esforços, o
projeto de Sérgio Magalhães acabou sendo derrotado. Tal derrota juntamente com
outras questões do momento fizeram com que pela primeira vez, segundo o relato
norte-americano, o PCB publicasse uma declaração de amarga crítica ao governo
de Kubitschek. Em 5 de junho, o Presidium do Comitê Central do
PCB
publicou manifesto criticando o presidente e o vice por concessões aos
“monopólios norte-americanos” e por conciliação com “golpistas”. Ao mesmo
tempo, o documento exortava os membros do partido a terem calma frente aos
erros do governo e à provocação da polícia, evitando violências para não dar
oportunidade de ação para os “golpistas” ou para os “monopólios
norte-americanos”. Segundo o relator, esta postura dos comunistas seria uma
reação às recentes atitudes anticomunistas tomadas pela administração
Kubitschek e um aviso para que a mesma modificasse suas políticas para
continuar merecendo o apoio comunista.
Ao mesmo
tempo em que ocorria a batalha no Congresso, Kubitschek se viu envolvido com
outro acontecimento que lhe rendeu uma avaliação negativa da parte dos
comunistas. Trata-se da reação do presidente frente a uma manifestação
estudantil acontecida em fins de maio de 1956, no Rio de Janeiro, contra o
aumento das tarifas de bondes. Além de ordenar rápida repressão ao movimento,
em uma transmissão nacional de rádio no dia 1º de junho, ele acusou os
comunistas de se aproveitarem da agitação e de transformarem um protesto sem
maiores perigos em uma situação de levante e desordem.
Além
disso, os comunistas estavam descontentes com outras medidas anticomunistas
tomadas pela administração como batidas policiais em células comunistas. De
acordo com entrevista publicada n’O Globo com o Chefe da Divisão Social
e Política da Polícia Federal, foram tomadas 14 células comunistas e fechadas
duas gráficas no Distrito Federal. No dia seguinte à publicação do manifesto do
Presidium, 6 de março, o Ministério da Justiça informou, também por meio
de programa de rádio, que o Presidente recomendara o fechamento de duas
organizações comunistas, a Liga de Emancipação Nacional - LEN - e a União dos
Estivadores devido à sua natureza subversiva. Outras três organizações passaram
a ser investigadas: a Associação Feminina do Distrito Federal, a Associação
Brasileira dos Direitos do Homem e a Federação das Mulheres do Brasil. Além
disso, o processo contra Luiz Carlos Prestes, que havia sido arquivado, foi
reaberto.
Essas e
outras “encorajadoras” medidas anticomunistas tomadas por Kubitschek e sua
administração continuaram a ser relatadas pelos funcionários norte-americanos,
que em outro despacho citaram a deportação de dois estudantes equatorianos que
representavam a União Internacional de Estudantes - organização que seria
dominada pelos comunistas - e a Federação dos Estudantes Universitários do
Equador; o fechamento no dia 11 de junho de outras duas organizações comunistas
(não é informado o nome das mesmas); o fechamento de mais uma célula comunista
no Rio; os relatos da imprensa informando que, de acordo com o Ministro da
Guerra, General Lott, crescente medidas anticomunistas seriam tomadas no seio
das Forças Armadas; o cuidado na expedição de passaportes especiais para não
vir a beneficiar os comunistas; a nomeação para o cargo de Chefe do
Departamento Político e Cultural do Itamaraty de uma pessoa que tinha publicado
várias obras anticomunistas; e finalmente, o discurso proferido pelo presidente
em 19 de junho no qual ele atacou o nacionalismo extremo e disse que o Brasil
precisava do capital externo.
Seguindo os memorandos
internos de 25 de junho e 17 de julho já citados, em 18 de julho, o Secretário
de Estado norte-americano recebeu uma síntese dos movimentos anticomunistas de
Kubitschek, descritos acima. O documento constata que havia indicações de uma
crescente atitude anticomunista da parte do governo e que as relações entre a
administração e os comunistas estavam deterioradas. E conclui que “o ataque dos comunistas por um lado, e a colaboração dos Estados Unidos,
por outro, podem servir para fazer do presidente Kubitschek um útil inimigo
pessoal do comunismo”.
A
posição da Igreja devia ter contado para a atitude do presidente. O despacho de
11 de junho já citado justifica tal avaliação pelo fato de, ao longo da sua carreira
política, Kubitschek ter mantido estreitas relações com a Igreja. Também
informa-se no despacho que poucas semanas antes, D. Helder Câmara, arcebispo
auxiliar do Rio de Janeiro, declarara sua intenção de colaborar com a
administração federal e clamara para que a oposição se refreasse de excessos.
Informa-se, ainda, que em 26 de maio, o presidente aproveitara a realização do
Encontro dos Bispos do Nordeste, em Campina Grande, para fazer um
pronunciamento político. Essas e outras evidências, segundo o relato,
demonstrariam que o governo estava predisposto a prestar atenção aos avisos da
Igreja a respeito do perigo comunista no Brasil. Durante as manifestações
estudantis, o arcebispo do Rio, D. Jaime de Barros Câmara, havia transmitido um
veemente aviso sobre esse perigo, dizendo que os comunistas estavam à frente de
todos os distúrbios que vinham acontecendo no país por vários anos. Ao mesmo
tempo, se declarou totalmente contrário a uma anistia mais ampla. O despacho
também informa que em 24 de maio a Rádio do Vaticano advertira sobre os mesmos
distúrbios.
Por meio
dos documentos analisados, pôde-se perceber tanto as manifestações do
anticomunismo nas disputas políticas que marcaram o início do governo de
Kubitschek, quanto a preocupação dos Estados Unidos em alertar o novo
presidente brasileiro sobre o perigo do comunismo internacional, em avaliar o
peso político dos comunistas brasileiros, bem como as forças que, no Brasil,
poderiam estar pressionando a administração federal a tomar medidas mais sistemáticas
contra o comunismo.
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Fonte:
Fonte:
CARLA SIMONE RODEGHERO: “MEMÓRIAS
E AVALIAÇÕES:NORTE-AMERICANOS, CATÓLICOS E A RECEPÇÃO DO ANTICOMUNISMO
BRASILEIRO ENTRE 1945 E 1964”. (Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito
parcial à obtenção do grau de Doutora em História sob a orientação da Profª.
Dr.ª Sandra Jatahy Pesavento). PORTO ALEGRE, 2002.
Nota:
A imagem inserida no texto não se inclui na referida tese.
As notas e referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
O texto postado é apenas um dos muitos tópicos abordados no referido trabalho.
Para uma compreensão mais ampla do tema, recomendamos a leitura da tese em sua totalidade.
Disponível digitalmente no site: Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Direitos autorais:
Segundo Portaria n 5068, de 13/10/2010, da UFRS: “Os trabalhos depositados no Lume estão disponíveis gratuitamente para fins de pesquisa de acordo com a licença pública Creative Commons.”
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