História de Garanhuns
“O povoamento da cidade de Garanhuns data do século XVII, e foi primitivamente aldeia de índios. Em 1756 uma senhora religiosa por nome Simoa Gomes de Azevedo, fez doação do terreno em que hoje se acha a cidade, de sua propriedade, às almas; mas em 1855, o juiz de Direito Dr. José Bandeira, já morta a doadora, e sem herdeiros, não reconheceu válida a doação e sequestrando o dito terreno o incorporou como bem nacional. De curato que era Garanhuns, por ato da Mesa de Consciência e ordens de 1786, foi criada freguesia, sendo seu 1º vigário o Padre Fabiano da Costa Pereira. Foi erigida em Villa por Alvará de 10 de março de 1811, por solicitação do governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, sendo inaugurada em dezembro de 1813 pelo ouvidor desembargador Antônio José Pereira Barroso de Mendonça. Antes de ser elevado à categoria de Villa, foi um julgado que se criou pelos anos de 1767 e 1768, pois que em virtude da carta régia de 22 de julho de 1667 foram os governadores e capitães generais autorizadas a criar vilas, e talvez por insuficiência de lugar se limitassem a criar julgados. Depois de proclamada a independência do Brasil a lei provincial nº 22, de 6 de Junho de 1836 criou a comarca, desanexando seu território do Brejo da Madre Deus, e sendo seu primeiro Juiz de Direito, em 1837, o Dr. João Pereira de Carvalho. Teve a categoria de cidade pela lei nº 1.309, de 1879. No governo da República, constituiu-se município autônomo de acordo com a Lei Orgânica dos municípios, em 7 de Janeiro de 1895, sendo o primeiro governo administrativo: Prefeito, Major Antônio da Silva Souto; Subprefeito, Capitão Napoleão Marques Galvão; e o Conselho Municipal, composto dos cidadãos: Victorino Alves Monteiro, Paschoal Lopes Vieira de Almeida, Augusto Cesário de Araújo, José Alves da Silva Tororó, Antônio Paes da Silva Souto e Agostinho José de Góes” (SIC: Illustração Brasileira, 1930)
Garanhuns – PE: “Coronel Euclides Dourado, que há cinco anos vem dirigindo o Município,
já como Prefeito, Subprefeito e atualmente conto Presidente do Conselho, em substituição
ao Deputado Souto Filho, Prefeito do Município e fora do exercício em virtude
de se achar conto representante de Pernambuco no Parlamento Nacional” (SIC,
1930)
Garanhuns – PE: Dr. Antônio Souto Filho – Deputado Federal e
Prefeito de Garanhuns (1930)
Garanhuns – PE: “Colégio 15
de Novembro – possui cursos primário e secundário e é destinado a internato,
semi-internato e externato; possui bancas examinadoras designadas pelo Departamento
Nacional do Ensino.” (SIC, 1930)
Garanhuns – PE: Aspecto da Rua Santo Antônio (1930)
Garanhuns – PE: Um dia de
festa na Praça Dom Moura (1930)
Garanhuns – PE: Outra vista
da Rua Santo Antônio (1930)
Garanhuns – PE: Fonte de Água de "Pau Pombo", da empresa
de Melhoramentos de Garanhuns (Junho de 1924)
Garanhuns – PE: Ginásio Municipal (1930)
Garanhuns – PE: Instituto
Martins Júnior (Internato e externato, 1930)
Garanhuns – PE: Sementeira
de café, da Fazenda Santa Rosa, de propriedade do Estado, onde funcionavam os
campos experimentais do Serviço de Café, serviço criado durante o governo de
Estácio Coimbra (Foto de 1930)
Garanhuns – PE: Instituto Médico Cirúrgico: "a melhor casa de Saúde no interior do norte do país" (SIC, 1930)
Garanhuns – PE: Casa Correcional de Menores, criada e instalada pelo governo Estácio Coimbra (Foto de 1930)
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Fonte:
Revista "Illustração Brasileira: Junho de 1924 e Setembro de 1930)
Acervo da Biblioteca Nacional Digital
Fascinante! amei cada pedaco deste blog, e vi todas ou quase todas as fotos. Ai nasceram minha avo e minha mae. Bisavo morou no Sitio Papa Terra em Garanhuns PE. Sera wue os senhores teriam algumas fotos do sitio Papa Terra? A familia na epoca chamava-se Felix, sao Presbiterianos antigos. Obrigada.
ResponderExcluirÓtima reportagem histórica.
ResponderExcluirMuito legal! Parabéns!
ResponderExcluirMuito bom! Poderiam mostrar os distritos de Garanhuns com suas histórias? Meu pai nasceu em Águas Belas,Garanhuns.
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