A "Ida" dos que não foram


O texto, a seguir, de minha autoria, foi postado em outro Blog logo depois da propaganda exagerada que se fez com o fóssil denominado Darwinius masillae, carinhosamente apelidado de "Ida". A divulgação do fóssil deu-se no ano em que se comemora 200 anos do nascimento do naturalista inglês Charles Darwin. Sem dúvida um verdadeiro "presente de grego" conforme pesquisas publicadas recentemente, das quais faço menção logo abaixo.


“Respeitável público!

Preparem os seus corações para o inusitado, o insigne, o esplendoroso e o deslumbrantemente admirável. Mais impressionante que a viagem do homem à Lua, mais formoso que a Mona Lisa e mais raro que o Cálice Sagrado (rufam os tambores), lhes apresento o magnificente... (suspiros, espanto e concentração)...

Darwinius masillae! A descoberta que irá revolucionar tudo o que se sabia até aqui sobre a evolução do Homem (aplausos, delírios e desmaios).

Parece um tanto exagerado, mas quem acompanhou os noticiários no dia em que foi apresentado o fóssil “Ida”, não terá dificuldade em confessar o excesso, ou, no mínimo, abster-se de opinar. Nem mesmo o Google escapou à incrível histeria. A impressão que se tinha é que o próprio fóssil andava e soletrava Dar-win. Faltou apenas o lançamento de uma superprodução de Hollywood sob a direção de Steven Spielberg.

Mas, afinal, por que todo esse exagerado alarde? Como explicar este espetáculo orquestrado a favor do lançamento de um simples fóssil até então completamente desconhecido?

Bem. Todo mundo sabe que o maior problema do darwinismo residiu exatamente nos fósseis. O próprio Darwin havia reconhecido isso em seu livro “A Origem das Espécies”. Desde então tem havido um esforço faraônico com o intuito de encontrar fósseis que pudessem sustentar a veracidade do gradualismo. Nesta aventura inglória, muitos absurdos foram cometidos, por exemplo, inúmeras falsificações, das quais a mais conhecida, a do homem de Piltdown.

Em conseqüência disso, qualquer ossinho encontrado em algum lugar remoto, já é motivo de se fazer rolhas, de champanha, espocar em laboratórios em todo o mundo. E, quando a descoberta vai além de um dente ou de uma mandíbula, nesse caso ararancam-se gritos de "Eureka!" de cem mil gargantas. Assim, não é tão difícil descobrir os motivios pelos quais o fóssil “Ida” se tornou mais popular que muitas estrelas do cinema e da televisão. E o fato de acreditarem que tal fóssil seja o elo que mais explicaria a evolução humana, realmente teve um peso enorme em todo esse show. No entanto, quem já bebeu um bom vinho e já leu Shakespeare, sabe que a vida é feita também de ilusão. Todo este espetáculo hollywoodiano, como uma verdade, passará como o vento e evaporará como a neblina...

...mas ainda restará a esperança, que, para um “bom darwinista” sempre é a última que morre.

É isso!

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Bem. Quem acompanhou as notícias sobre tal fóssil deve se lembrar que a histeria midiática, na época, foi realmente um espetáculo digno de uma superprodução hollywoodiana. A ilustração do famoso site de busca Google (acima) serve como demonstração do exagero que se criou em torno da famigerada "Ida". Em todo mundo a mídia altamente comprometida com a ideologia naturalista também entrou no embalo para completar o show darwiniano que agora se mostra um verdadeiro fiasco. O "vade mecum darwinista on-line", a Wikipédia, por sua vez, o colocou (até a data presente ainda consta desta forma) como um dos elos da linhagem humana:


Mas na vida nem tudo são flores. Num novo estudo coordenado por Erik Seiffert, da Universidade de Stony Brook (EUA), publicado na revista científica "Nature", foi revelado que mui provavelmente o bicho é apenas um primo antigo dos lêmures.


Contudo, estranhamente pouco se está falando acerca deste novo estudo. A mesma mídia que tanto alarmou o fóssil na época, agora se mostra visivelmente "tímida" (com algumas exceções, é claro).
Mas, "para não dizer que não falei de flores", fiz questão de perambular por alguns sites do mundo a fora com o intuito de buscar notícias sobre o "grande fiasco darwinista do ano", e, de modo reverso, publico a seguir imagens de vários destes sites nas quais o malogro darwinista se faz escancarado para desespero da galarinha fanática de Darwin.
Como costumo dizer: "Darwinista é como corinthiano: sofre muito mais ainda assim continua vestindo a camisa." ((rs))

"A "IDA" DO QUE NÃO FORAM"

FOLHA DE S. PAULO - BRASIL
WIRED SCIENCE
BBC - INGLÊS
BBC - ESPANHOL
EL MUNDO - ESPANHA
EL PUBLICO - ESPANHA
ZIUA - ROMÊNIA

YAHOO - FRANÇA

VIDENSKAB - DINAMARCA
TIEDE - FINLÂNDIA
SCIENCE - ALEMANHA

LIQUIDA - ITÁLIA

EOS MAGAZINE - HOLANDA


É ISSO

5 comentários:

  1. O revisionismo darwinista
    Qualquer chacota à revisão constante científica de suas inferências é o verdadeiro motivo da cachota: a ciência é um processo constante de eliminação de erros, portanto tal revisão não deveria ser recebida sob o viés escárnio, mas sim ser recebida com elogios; a ciência é, portanto, um processo de auto-correção: indubitavelmente o completo oposto das teorias dogmáticas pseudocientíficas (fundadas na existência de um Deus incriado e eterno), cujo fulcro reside na teologia e não em premissas que possam ser testadas, como as criacionistas.
    Não só é motivo de escárnio valer-se de teorias religiosas sob o embuço de "científicas", visto que premissas teológicas residem fora do espectro epistemológico da ciência (nada há que seja possível fazer para confirmar se têm algum resíduo de verdade), mas como é pueril todo embate que não visa a evidência através de uma ideologia a priori e incólume de qualquer debate sério. Recentemente encontrou-se um ancestral fóssil que diminui a distância da antiga Lucy em até 2 milhões de anos: por que, então, essa obsessão pelo "elo perdido"?
    Não é científica qualquer "teoria criacionista" porque suas premissas não são suscetíveis de verificação experimental, e tampouco qualque criacionista que sabe disso pode ser honesto: seu ideal, como o do autor do site, é propaganda supersticiosa infundada e sem qualquer credibilidade acadêmica. Em respeito à liberdade de opinião, sejamos complacentes com o desejo alheio de passar vergonha em blogs de cunho pseudocientífico, pois é exatamente isso que está sendo feito em todo e qualquer campo de divulgação criacionista. Em respeito à liberdade, respeitamos o direito que alguns têm de ser parvos: a verdadeira ciência está, felizmente, longe de doutrinação supersticiosa.

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  2. Se o distinto comentarista, ofendido, der licença, sua explanação obtusa a respeito de ciência e a sua limitação quanto à ética para falar de credos revelam uma irreverência com a Verdade, inspiração comum em todos os âmbitos do mundo racional, seja religioso, científico ou filosófico! O descrédito no darwinismo não é culpa de Darwin ou de criacionistas. A teoria dele, originalmente sequer exclui Deus. Mas, ele decidiu excluir Deus da vida dele por causa de uma dor particular, da perda da filha dele. Sequer dizia ateu. Preferiu dizer que era agnóstico. Mas, é uma escolha pessoal.
    O descrédito ao darwinismo é uma luta da razão questionadora contra o conformismo de se aceitar um emaranhado de teorias que não são coesas. Não têm base sólida. E pra piorar, darwinistas passaram a se apresentar com certa arrogância e desrespeito aos demais pensantes, que possam vir a discordar, tratando-os sempre de forma perjorativa, por protestarem em chamar-se de verdade, as "quase-verdades" descobertas, como exemplificou um dos maiores nomes da pesquisa e do pensamento científico no Brasil, Dr. Newton Freire Maia. Ele descreve em uma de suas últimas palestras a dinâmica da ciência e aponta que o grau de descobertas ainda é muito aquém para se idealizar a Verdade. Logo, a Ciência não a contém, não a dominou. Ainda exige fé nos seus escritos. É como se a Verdade Natural fosse círculo, uma figura "perfeita". E as teorias científicas, quadrados inscritos nele. A Ciência comemora os vértices que tocam a verdade. E, arrogante, não percebe que as arestas são imensas e não tocam a verdade. E vem outra teoria e é outro quadrado sobreposto. E, assim, vai... vários vértices tocam a linha circular. Mas, ainda que a sequência de pontos tocados seja próxima, jamais conseguirá sobrepor perfeitamente a Verdade.
    Não custa usar um pouco mais a razão (talvez, a maior dádiva divina), reconhecendo as limitações que temos, e um pouco menos a arrogância de um cotovelo dolorido, porque humanamente a Ciência errou. Afinal... errar é humano. Sempre foi...

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  3. "a ciência é um processo constante de eliminação de erros" blá blá blá... Pombas! Põe erro nisso! Já disseram uma vez: Errar é humano, persistir no erro é burrice. No caso dos evos já beira a demência.

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  4. Hehehe amigo você precisa ir além da internet e do WIKIPÉDIA para entender Darwin, desliga esse computador e vá para a uma biblioteca.

    Você deve ter é medo, medo de achar que você está ai assim como a formiga que passa no seu quintal.

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    1. concordo plenamente, Darwin é muito mais e muito alem disso, sua ciencia vai alem de cavar buracos, vê se toma vergonha na cara e leia mais do que jornal de escândalos!!!

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