Algumas razões porque não sou darwinista...

Para Richard Dawkins e outros que trilham pela mesma vertente dogmática da Teoria da Evolução, ser darwinista não é uma questão de escolha, mas de lógica: “É absolutamente seguro dizer que, se você encontrar alguém que afirme não acreditar na evolução, esta pessoa é ignorante, imbecil ou insana (ou maligna, mas eu prefiro não considerá-la assim”, afirmou ele numa dada entrevista. O “acreditar na evolução”, para Dawkins, necessariamente implica em acreditar, por exemplo, que a Seleção Natural moldou os seres vivos ao longo da história e que isso se deu mediante o rígido e estrito processo gradualista. Em outras palavras significa acreditar na “evolução” nos moldes tais quais foram concebidos pelo naturalista inglês Charles Darwin, e sem reservas.

Desta forma, mesmo que alguém veja como convincente a idéia de ascendência comum, isto é, que todos os organismos tiveram um mesmo ancestral (o Michael Behe, por exemplo), se tal pessoa não se converter à doutrina darwinista, ou seja, se não rastejar pelo "templo sagrado de Darwin", ainda assim não escapará de um rótulo qualquer, em geral o de religioso. A Teoria da Evolução para esses darwinistas está acima de qualquer suspeita e apenas um fundamentalista religioso pode duvidar dela. Assim, a questão deixa o campo científico e passa a ser uma questão fé. Em outras palavras, dogma.

O paradoxo é simplesmente jibóico, uma vez que, ao mesmo tempo em que condenam os críticos de serem fundamentalistas religiosos, eles mesmos seguem à risca pelo mesmo atalho que criticam. Daí o caráter escancaradamente ideológico do darwinismo. Construíram suas próprias prisões epistemológicas e nelas permanecem presos como os grandes arautos da racionalidade e do saber. São os “iluministas iluminados” pelo brilho da falsa ciência. E assim caminha humanidade, ou melhor, a mediocridade.

Isso explica em partes porque me recuso a beijar os pés de Darwin e rolar pelos falsos tapetes dessa falsa ciência.

É isso!

2 comentários:

  1. Prezado Iba,
    Como disse Eistein: "Mesmo com todo nosso conhecimento, ainda estamos no jardim de infância da ciência".
    A Teoria de Darwin nos colocou nos trilhos do conhecimento sobre nossa origem, Se há atalhos e desvios temos que respeitar, mas o caminho ;e esse, ajude a melhorar essa visão, ao invés de ser contra apenas por ser. Devemos estar abertos a novas visões, nisso eu concordo, mas desprezar Darwin com tantos indícios que ele estva certo, é perder tempo.

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  2. Caro Luiz,

    Não se trata de "desprezar" Darwin, mas tentar entender a vida sem alguns de seus dogmas.

    Um abraço!

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