“Ora, se repararmos bem, essa concepção da maximização da eficácia darwinista, como uma luta conduzida por cada indivíduo a fim de aumentar na população a proporção de todos os alelos presentes na totalidade dos loci, não tem nenhum sentido. Não porque se trate de uma metáfora: todo mundo sabe que, se há competição, ela é inconsciente da parte dos animais. Mas é que, em relação ao processo de mudança na frequência dos alelos, as diferentes variantes dos genes presentes em cada locus de um dado indivíduo não podem ter o mesmo destino: umas devem ser mais competitivas que as variantes presentes nos mesmos loci nos outros indivíduos com os quais está em competição, e que normalmente têm como destino aumentar a frequência na população. As outras devem ser menos competitivas (são menos vantajosas) e a princípio estão destinadas a diminuir a frequência. Ora, se considerarmos que um indivíduo tende globalmente a maximizar a eficácia darwinista de todos os alelos presentes em todos os loci, isso significa considerar que tende a aumentar simultaneamente os alelos competitivos e os alelos menos competitivos de seu património genético, o que é incoerente” (p. 219).
Do livro: “Os Herdeiros de Darwin”, de Marcel Blanc. Scritta Editora. São Paulo, 1994.
É isso!
Do livro: “Os Herdeiros de Darwin”, de Marcel Blanc. Scritta Editora. São Paulo, 1994.
É isso!
Não importa a competitividade e sim a eficiência, e a eficiência nem sempre significa eliminar o outro, mas as vezes cooperar e se esquivar. Se ignorar isso teremos mais um bla bla sem fim, que tenta denegrir o mais importante biólogo da história.
ResponderExcluirUm Bla bla bal sem fin temos como consecuencia da ambigüedade do concepto Selección Natural.
ResponderExcluirCreer en la eficiencia, así en general, es continuar con la ambigüedade......