
“Huxley encontrava-se em dificuldade a respeito da evolução social do homem. Como podia a seleção natural ter produzido sociedades organizadas se ela favorecia a agressividade e a afirmação dos próprios direitos masculinos? Darwin tinha tentado responder argumentando que as tribos ou sociedades seriam selecionadas em desfavor de outras tribos pela média das suas qualidades. Mas "a convivência" — escreveu Huxley — "é contrária à luta pela existência na natureza". Devia existir alguma outra explicação para a aparente persistência do homem social, pois era inconcebível que ela não fosse um estado estável. Optou por uma forma de evolução social: as ligações sociais podiam diminuir a adaptabilidade de um indivíduo, mas aumentar as chances da tribo. A educação elevava o nível social, embora não contribuísse para a hereditariedade física do indivíduo. Huxley não acreditava na hereditariedade dos caracteres adquiridos, mas acreditava apaixonadamente na necessidade da educação universal.
Os contemporâneos masculinos de Darwin estavam mais encantados com a escolha feminina do que com a rivalidade masculina e prontos para aplicá-la com entusiasmo. Qual deles não gostaria de ser o macho escolhido? Galton era sincero em sua sustentação. Que melhor explicação para a timidez feminina — perguntava — do que a seleção sexual? A timidez deve ser uma "condição essencial" da seleção sexual: a mulher não deve aceitar o primeiro a aparecer, mas esperar e ver quem mais pode apresentar-se antes de fazer a sua escolha.”
É isso!
Fonte:
Os contemporâneos masculinos de Darwin estavam mais encantados com a escolha feminina do que com a rivalidade masculina e prontos para aplicá-la com entusiasmo. Qual deles não gostaria de ser o macho escolhido? Galton era sincero em sua sustentação. Que melhor explicação para a timidez feminina — perguntava — do que a seleção sexual? A timidez deve ser uma "condição essencial" da seleção sexual: a mulher não deve aceitar o primeiro a aparecer, mas esperar e ver quem mais pode apresentar-se antes de fazer a sua escolha.”
É isso!
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"As Idéias de Darwin". Wilma George. Editora Culturix. São paulo, 1982, p. 80.
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