A vida em São Paulo no decorrer do século XX: A Gripe Espanhola


As fotografias, a seguir, incluem-se num contexto histórico de calamidade mundial, quando um tipo de gripe específica, a chamada “Gripe Espanhola”, avassalou as nações, culminando com a morte de um número de pessoas que beira entre 50 a 100 milhões, nos conturbados anos de 1918 e 1919, ironicamente um número de vítima bem mais elevado do que aquele observado na Primeira Guerra Mundial, terminada em 1918.

Tais fotografias foram publicadas na revista “A Cigarra”, nos anos de 1918 e 1918, e revelam um pouco da importância da Gripe para os moradores de São Paulo, que, numa atitude de solidariedade, tentaram amenizar um pouco os seus efeitos entre a população.



Em cima: O Dr. José Carlos de Macedo Soares, presidente da A.B.E. dirigindo um trabalho entre jovens escoteiros durante à epidemia da Gripe, em 1918; no meio: Os escoteiros dirigindo-se para o centro da cidade a fim de distribuir panfletos com dicas de higiene à população; em baixo: O auxílio dos escoteiros na sala "Repartição Geral dos Telegraphos".


Os escoteiros saindo da Repartição de Telégrafos, no serviço de entrega de despachos, durante a epidemia, em 1918


Os bravos escoteiros em missão para entrega de medicamentos contra a Gripe, em 1918


Crianças no "Asylo dos Expostos", no bairro da Lapa, em 1919


Várias crianças que, por não ter espaço no Asilo do Expostos, na Lapa, tiveram de ser acolhidas por amas especialmente contratadas para esta finalidade, em 1919
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Fonte:
Revista "A Cigarra", edições de 1918 e 1919, disponível digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo

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