"A queixa do queixo"


Um pouco de humor, porque hoje é sexta e ninguém é de ferro!
Levando em conta o adaptacionismo a la Dr. Pangloss, do evolucionismo a la Darwin, qual teria sido a função adaptativa do queixo? Sim, do queixo!

Para quem não sabe, o ultradarwinismo (corrente mais radical do darwinismo) faz uso do adaptacionismo (a crença de que cada órgão de um ser vivo teve uma determinada função durante seu suposto processo evolutivo) como uma espécie de “panacéia desvairada”, parafraseando Mário de Andrade, que explica tudo: do calcanhar ao fio de cabelo!

O biólogo da USP Nélio Bizzo sintetiza muito bem esta postura bizarra de muitos adeptos da teoria evolutiva:
“Uma vez que a seleção natural guiou o processo de evolução, acaba-se arrumando uma estyóriaque explique, por exemplo, a “vantagem adaptativa” de possuir orelhas.
Homens sem orelhas teriam uma reduzida audição e teriam sido exterminados por predadores, ou por tribos de homens primitivos, com orelhas. Já que não existe a menor evidência da existência dos “homens sem orelha”, tais estórias ficam sendo do tipo “acredite se quiser”. Mesmo porque a orelha é feita de cartilagem, que é um tecido que se decompõe facilmente e não deixa registro fóssil”
(Bizzo: O que é Darwinismo, p. 80).

A par disto fiquei a imaginar, como diria um bom português, um fictício congresso no qual um ultradarwinista de renome internacional fora convidado a fim de revelar sua grande descoberta acerca da função adaptativa do queixo. Sim, do queixo!

O suposto congresso dar-se-á, obviamente, em Shropshire, na Inglaterra. O palestrante oficial é o prestigiado Doutor Richard Pangloss Dennett, conhecido especialmente pelo seu empenho em desvendar aquilo que ficou conhecido como “o grande mistério do queixo”. Foi dele a brilhante idéia de criar dentro do darwinismo o “queixologismo”, daí sua importância neste tão aguardado evento.

Esclarecimentos postos, abram-se as cortinas, e vamos ao congresso....

LOCUTOR
Senhoras e senhores estamos dando início ao Primeiro Congresso de Queixologismo. Como todos aqui sabem de antemão, o Queixologismo é uma disciplina dentro do darwinismo que busca aprofundar os conhecimentos acerca do nosso maxilar inferior, mais conhecido popularmente como “queixo”. A partir deste momento, o renomado queixologista Doutor Pangloss porá em evidência sua grande descoberta acerca deste enigmático órgão do nosso corpo, bem como responderá a esta insistente pergunta: afinal, qual foi a função adaptativa do queixo?

E, para darmos início ao evento, passamos a direção ao nosso honrado Doutror Richard Pangloss Dennett. (todos põem-se de pé e aplaude com entusiasmo o famoso cientista)

DR. PANGLOSS
Caros amigos, boa noite! (aplausos)
Durante quase toda minha vida, desde que abracei o darwinismo como a única teoria capaz de explicar e abranger os mínimos detalhes relacionados à vida, tenho me dedicado com extremado afinco em busca de uma resposta acerca da enigmática questão sobre qual teria sido a função adaptativa do nosso maxilar inferior. Em todo esse tempo pesquisei nas mais variadas culturas e entre todos os povos as peculiaridades desse maravilhoso órgão do corpo humano. E, finalmente, cheguei a uma conclusão que diria definitiva.

Como é do amplo conhecimento do todos aqui presentes, o nosso o nosso célebre queixo tem sido motivo de acirrados debates acadêmicos entre os queixologistas em todo mundo. Recentemente durante uma discussão entre dois de nossos colegas queixologistas, um deles foi atingido pelo outro com um soco certeiro no seu queixo. Esse banal evento, semelhantemente àquele da maçã de Newton, trouxe o “Eureka” que me levou a elucidar “o grande mistério do queixo”! (espanto)

Enquanto o colega jazia no chão sangrando em seu queixo, de súbito cerrei meus olhos e, numa espécie de regressão mental ao remoto passado, pus-me entre os primeiros hominídeos e passei e viver entre eles, ou melhor, passei a ser um deles. Essa alucinante viagem astro-darwinal durou apenas onze minutos, porém, foi o suficiente para me levar a elucidar este grande enigma evolutivo! (silêncio)
Enquanto ali estive notei com freqüência que muitos hominídeos ao serem picados na parte anterior de seus pescoços, faziam determinado movimento com seus maxilares a fim de tanger o inseto ou coçar a picada. Isso eu os vi fazerem várias e repetidas vezes durante o dia. Diante disso, cheguei à espantosa conclusão de que a função do queixo não foi outra senão a de espantar os insetos e coçar o pescoço. E foi assim, prezados amigos, que elucidei o grande mistério do queixo! (júbilo e mais aplausos)

A todos, boa noite!


É isso!

2 comentários:

  1. Parabéns por esse blog que desmascara a pseudo ciência dogmática e infalível de Darwin.
    Darwin está para os darwinistas assim como o Islã está para os islãmicos.

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