Enquanto isso, "a Asociación Peruana de Ateos – APERAT" está organizando para este ano de 2010 um movimento denominado "Campaña de Excomunión en Perú 2010", com o qual propõe um abandono completo à influência da Igreja católica em suas vidas.
O catolicismo, como todos sabem, tem um poder de influência enorme entre as diversas populações da América latina. A idéia desses ateus "chiques e perfumados" é transformar a pena da excomunhão dessa religião em benefícios pessoais: "Utilizada historicamente pela Igreja como uma terrível ameaça... a pena da excomunhão constitui, ainda hoje, no castigo máximo aplicado pela Seita. Desvirtuamos desta maneira suas fantasias e neutralizamos assim o poder mítico e imaginário de seus anátemas".
Foi com esse objetivo que a dita associação atéia lançou o "Manifesto por la Excomunión", onde se lê, por exemplo:
"Nós, membros da Associação Peruana de Ateus - APERAT, fazendo uso de nossa plena liberdade e com absoluta consciência do significado e alcance de nossa petição, desejamos manifestar ao Sr. Juan Luis Cipriani, Cardeal do Peru, assim como aos representantes máximos da Igreja Católica, o seguinte:
Reconhecemos na Igreja Católica a corporação mais intolerante, homicida e destrutiva de todas quanto existiram historicamente. Reconhecemos em sua doutrina uma ideologia de ódio e de guerra..." E por ái vai...
Uma cousa que me chama a atenção nesses novos ateus, é o sentimento de "rebeldia" de que tanto se orgulham. Todavia, não é uma rebeldia voltada para ideais sociais elevados. Eles não estão lutando a favor de uma minoria oprimida, mas contra aquilo que não condiz com seus objetivos ideológicos. Os males que a religião causou ao longo da história, servem apenas como pretexto para se mostrarem "vítimas de um sistema opressor".
Segundo esses ateus militantes, nada há de bom na religião. Talvez nem comentem o fato de que uma religiosa que morrera entre tantos outros no terremoto no Haiti, estava ali com o intuito de prestar caridade às pessoas pobres. Esses "rebeldes sem causa" são tão hipócritas quanto alguns que se escondem sob à máscara do sagrado. A mim eles não enganam com esse falso discurso de racionalidade. Que saiam às ruas, que protestem e amaldiçoem os deuses, porém, isso em nada vai atenuar o fato de que estão andando pelas mesmas fileiras dos falsos padres, pelos mesmos caminhos dos pastores canastrões e pelos mesmos atalhos dos bispos e apóstolos cheios de vaidade pessoal.
"Nós, membros da Associação Peruana de Ateus - APERAT, fazendo uso de nossa plena liberdade e com absoluta consciência do significado e alcance de nossa petição, desejamos manifestar ao Sr. Juan Luis Cipriani, Cardeal do Peru, assim como aos representantes máximos da Igreja Católica, o seguinte:
Reconhecemos na Igreja Católica a corporação mais intolerante, homicida e destrutiva de todas quanto existiram historicamente. Reconhecemos em sua doutrina uma ideologia de ódio e de guerra..." E por ái vai...
Uma cousa que me chama a atenção nesses novos ateus, é o sentimento de "rebeldia" de que tanto se orgulham. Todavia, não é uma rebeldia voltada para ideais sociais elevados. Eles não estão lutando a favor de uma minoria oprimida, mas contra aquilo que não condiz com seus objetivos ideológicos. Os males que a religião causou ao longo da história, servem apenas como pretexto para se mostrarem "vítimas de um sistema opressor".
Segundo esses ateus militantes, nada há de bom na religião. Talvez nem comentem o fato de que uma religiosa que morrera entre tantos outros no terremoto no Haiti, estava ali com o intuito de prestar caridade às pessoas pobres. Esses "rebeldes sem causa" são tão hipócritas quanto alguns que se escondem sob à máscara do sagrado. A mim eles não enganam com esse falso discurso de racionalidade. Que saiam às ruas, que protestem e amaldiçoem os deuses, porém, isso em nada vai atenuar o fato de que estão andando pelas mesmas fileiras dos falsos padres, pelos mesmos caminhos dos pastores canastrões e pelos mesmos atalhos dos bispos e apóstolos cheios de vaidade pessoal.
É isso!
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